O
livro é um meio de comunicação importante no processo de transformação
do indivíduo. Ao ler um livro, evoluímos e desenvolvemos a nossa
capacidade crítica e criativa. O dia 29 de outubro foi escolhido para
ser o “Dia Nacional do Livro”, por ser a data de aniversário da fundação
da Biblioteca Nacional, que nasceu com a transferência da Real
Biblioteca portuguesa para o Brasil. A Biblioteca Nacional foi
transferida para o Brasil em 29 de outubro de 1810 e essa passou a ser a
data oficial de sua fundação. O Brasil passou a editar livros a partir
de 1808 quando D.João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro
editado foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga.
Linhas Ecléticas é o encontro da Literatura com assuntos do dia a dia. Tendo como princípio a Educação e seus aspectos transmitidos pelos mais renomados autores através de pesquisas e textos autorais.
Pesquisar este blog
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
15 de Outubro - Dia do professor
Poema ao professor
Acorda cedo, sai às pressas
para chegar na hora certa,
ele é o professor.
para chegar na hora certa,
ele é o professor.
Na escola ele ensina:
Geografia, Português,
Matemática, História, Inglês
e espera o resultado
em ver todos aprovados.
Geografia, Português,
Matemática, História, Inglês
e espera o resultado
em ver todos aprovados.
Ele é o professor.
Se dedica com amor
à profissão que abraçou,
pois desde cedo queria
ter um espaço na vida
e ser um grande professor.
à profissão que abraçou,
pois desde cedo queria
ter um espaço na vida
e ser um grande professor.
Aqui fica o meu recado,
por tudo, muito obrigado,
pelo que foi ensinado
por você, meu professor.
por tudo, muito obrigado,
pelo que foi ensinado
por você, meu professor.
Autoria desconhecida
domingo, 12 de outubro de 2014
Ser criança... 12 de Outubro
Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias, sorrisos e brincadeiras.
Ser criança é comer algodão doce e se lambuzar.
Ser criança é acreditar num mundo cor-de-rosa, cheio de pipocas.
Ser criança é olhar e não ver o perigo.
Ser criança é sorrir e fazer sorrir.
Ser criança é chorar sem saber por quê.
Ser criança é querer ser feliz.
Ser criança é se esconder para nos preocupar.
Ser criança é errar e não assumir o erro.
Ser criança é pedir com os olhos.
Ser criança é derramar uma lágrima para nos sensibilizar.
Ser criança é isso e muito mais.
É nos ensinar que a vida, apesar de difícil, pode tornar-se fácil com
um simples sorriso.
É nos ensinar que criança só quer carinho e afeto.
É
nos ensinar que, para sermos felizes, basta apenas olharmos para uma
criança.
Fonte: Autoria desconhecida
Ao aproximar-se do dia 15 de Outubro
Ao discorrer sobre o pensamento de Carl Rogers e Paulo Freire,
Gadotti (1996: 91) afirma que a educação deve ter uma visão do aluno
como pessoa inteira, com sentimento e emoções.
Sabe, por ventura, a Psicologia, que se preocupa tanto com o aluno, que o professor também é uma pessoa inteira, com sentimentos e emoções? Ou pelo menos que é uma pessoa? Ao que me consta, o professor tem família, paga aluguel quando não possui casa própria, enfrenta problemas financeiros por ser mal remunerado, cansa-se por ter de trabalhar mais de quarenta horas semanais (1), adoece, cuida dos(s) filho(s), fica triste e angustiado, chora perdas irreparáveis, sofre por não ter condições de dar ou proporcionar ao(s) filho(s) o que gostaria...
Somados a tudo isso, há também a falta de respeito de alunos, humilhações na sala de aula, frustrações por não conseguir realizar um bom trabalho (2), sente o coração ser dilacerado diante de situações inconcebíveis que lhe são proporcionadas por alunos e/ou colegas, sente os nervos à flor da pele (como todo ser humano normal) devido à indisciplina e à rebeldia dos alunos. Enfim, por ser uma pessoa inteira, um ser humano, tem sentimentos e emoções.
Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante (CF, artigo 5º, Inciso III).
Entende-se por tortura todo e qualquer tipo de suplício (punição corporal) ou tormento (angústia, aflição) (Ferreira, 1988). Apesar de alguns professores serem submetidos, não raras vezes, a torturas físicas provenientes de alunos, vou ater-me aqui somente no que se refere à tortura psicológica, muitas vezes pior que a outra, pois pode provocar uma destruição psicológica da vítima. Isso se dá por meio de palavras aparentemente inofensivas, alusões, sugestões ou não-ditos, as quais podem desequilibrar uma pessoa, ou até destruí-la (Hirgoyen, 2003: 11).
O que eu quero denunciar aqui é que é crime o que fazem com nossos professores dentro e fora da sala de aula por esse Brasil a fora. Tenho certeza absoluta de que, dentre os cerca de dois milhões de docentes de nosso país, grande parte tem enfrentado esse tipo de problema. Segundo Zagury (2006: 87), 44% de nossos professores encontram dificuldades na sala de aula porque os alunos não têm limites, são rebeldes, agressivos, faltam com respeito. Isso representa aproximadamente 880.000 professores. É uma quantidade bastante significativa. Provavelmente todos eles tenham sido submetidos a tratamento desumano ou degradante, uma ou várias vezes ao longo de seu magistério.
Cinismo, ironia, julgamentos malévolos acompanham boa parte dos alunos de 8ª série do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio, principalmente da burguesia e da pequena burguesia. Filhinhos paparicados que se guindam a patamares dentro dessa sociedade fortemente hierarquizada, e que enxergam os professores como um bando de pobres, sem perspectiva ou qualificação, uma gentalha que pode e deve ser tratada como tal... (Donatelli, 2004: 168).
Sabe, por ventura, a Psicologia, que se preocupa tanto com o aluno, que o professor também é uma pessoa inteira, com sentimentos e emoções? Ou pelo menos que é uma pessoa? Ao que me consta, o professor tem família, paga aluguel quando não possui casa própria, enfrenta problemas financeiros por ser mal remunerado, cansa-se por ter de trabalhar mais de quarenta horas semanais (1), adoece, cuida dos(s) filho(s), fica triste e angustiado, chora perdas irreparáveis, sofre por não ter condições de dar ou proporcionar ao(s) filho(s) o que gostaria...
Somados a tudo isso, há também a falta de respeito de alunos, humilhações na sala de aula, frustrações por não conseguir realizar um bom trabalho (2), sente o coração ser dilacerado diante de situações inconcebíveis que lhe são proporcionadas por alunos e/ou colegas, sente os nervos à flor da pele (como todo ser humano normal) devido à indisciplina e à rebeldia dos alunos. Enfim, por ser uma pessoa inteira, um ser humano, tem sentimentos e emoções.
Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante (CF, artigo 5º, Inciso III).
Entende-se por tortura todo e qualquer tipo de suplício (punição corporal) ou tormento (angústia, aflição) (Ferreira, 1988). Apesar de alguns professores serem submetidos, não raras vezes, a torturas físicas provenientes de alunos, vou ater-me aqui somente no que se refere à tortura psicológica, muitas vezes pior que a outra, pois pode provocar uma destruição psicológica da vítima. Isso se dá por meio de palavras aparentemente inofensivas, alusões, sugestões ou não-ditos, as quais podem desequilibrar uma pessoa, ou até destruí-la (Hirgoyen, 2003: 11).
O que eu quero denunciar aqui é que é crime o que fazem com nossos professores dentro e fora da sala de aula por esse Brasil a fora. Tenho certeza absoluta de que, dentre os cerca de dois milhões de docentes de nosso país, grande parte tem enfrentado esse tipo de problema. Segundo Zagury (2006: 87), 44% de nossos professores encontram dificuldades na sala de aula porque os alunos não têm limites, são rebeldes, agressivos, faltam com respeito. Isso representa aproximadamente 880.000 professores. É uma quantidade bastante significativa. Provavelmente todos eles tenham sido submetidos a tratamento desumano ou degradante, uma ou várias vezes ao longo de seu magistério.
Cinismo, ironia, julgamentos malévolos acompanham boa parte dos alunos de 8ª série do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio, principalmente da burguesia e da pequena burguesia. Filhinhos paparicados que se guindam a patamares dentro dessa sociedade fortemente hierarquizada, e que enxergam os professores como um bando de pobres, sem perspectiva ou qualificação, uma gentalha que pode e deve ser tratada como tal... (Donatelli, 2004: 168).
Notas:
1. Quarenta horas somente dentro da sala de aula, e em várias escolas, pois em casa ainda elabora e corrige testes e provas, trabalhos, etc.
2. Impedido pelo sistema educacional e/ou pelos próprios alunos ou pela escola.
1. Quarenta horas somente dentro da sala de aula, e em várias escolas, pois em casa ainda elabora e corrige testes e provas, trabalhos, etc.
2. Impedido pelo sistema educacional e/ou pelos próprios alunos ou pela escola.
Referências Bibliográficas:
GADOTTI, Moacir (Org.). Paulo Freire: uma bibliografia. São Paulo: Cortez Editora, 1996.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.
HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio moral. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
ZAGURY, Tânia. O professor refém: para pais e professores entenderem por que fracassa a educação no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2006.
DONATELLI, Dante. Quem me Educa? A família e a escola diante da (in)disciplina. São Paulo: Arx, 2004.
GADOTTI, Moacir (Org.). Paulo Freire: uma bibliografia. São Paulo: Cortez Editora, 1996.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.
HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio moral. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
ZAGURY, Tânia. O professor refém: para pais e professores entenderem por que fracassa a educação no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2006.
DONATELLI, Dante. Quem me Educa? A família e a escola diante da (in)disciplina. São Paulo: Arx, 2004.
*Extraído do livro "A arte da guerra para professores"
Todos precisamos abraçar esta causa!
À estas lindas guerreiras que muito nos orgulham pela garra e alto astral, dedicamos com carinho um soneto em especial...
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Alfabeto Angelical
Gostaria
de apresentar a todos os que ainda não conhecem o livrinho “Alfabeto
Angelical” que é um material simples, mas que traz
excelentes versos rimados e bem criativos. Com lindas ilustrações do aluninho
Arthur estudante do 3º
ano. Aqui em Xanxerê ele está a venda na papelaria O
Cadernão e nas redes das livrarias Livros e Livros num valor bem acessível.
Assinar:
Postagens (Atom)