- Tradição;
- Bom senso.
Em se tratando de Gramática, tem-se como
matéria-prima um sistema de normas, o qual dá estrutura à língua. Tais normas
definem a língua padrão, também chamada língua culta ou norma culta. Assim,
para falar e escrever corretamente, é preciso estudar a Gramática. Por ser um
organismo vivo, a língua está sempre evoluindo, o que muitas vezes resulta num
distanciamento entre o que se usa efetivamente e o que fixam as normas. Isso
não justifica, porém, o descaso com a Gramática. Imprecisa ou não, existe uma
norma culta, a qual deve ser conhecida e aplicada por todos. Quem desconhece a
norma culta tem acesso limitado às obras literárias, artigos de jornal,
discursos políticos, obras teóricas e científicas, enfim, a todo um patrimônio
cultural acumulado durante séculos pela humanidade.
Tipos de
Gramática
1. Gramática
Normativa: É aquela que busca a padronização da língua, estabelecendo as
normas do falar e escrever corretamente. Costuma ser utilizada em sala de aula
e em livros didáticos.
2. Gramática
Descritiva: Ocupa-se da descrição dos fatos da língua, com o objetivo de
investigá-los e não de estabelecer o que é certo ou errado. Enfatiza o uso oral
da língua e suas variações.
3. Gramática
Histórica: Estuda a origem e a evolução histórica de uma língua.
4. Gramática Comparativa: Dedica-se ao estudo comparado de uma família de línguas. O Português, por exemplo, faz parte da Gramática Comparativa das línguas românicas.
Divisão da
Gramática
Sabe-se que a língua é
um sistema tríplice: compreende um sistema de formas (mórfico), um sistema de
frases (sintático) e um sistema de sons (fônico). Por essa razão, a Gramática
tradicionalmente divide-se em:
Morfologia – abrange o sistema mórfico.
Sintaxe – enfoca o sistema sintático.
Fonologia/Fonética – focaliza o sistema fônico.
Observação:
Alguns gramáticos incluem nessa visão uma
quarta parte, a Semântica, que se ocupa dos significados dos componentes de uma
língua.
Fonte: site soportugues.com.br