Muito interessante a matéria publicada na revista Nova Escola, especificamente a citação em que o autor diz que "não basta ficar trancado na sala resolvendo problemas administrativos – é preciso fazer a escola funcionar cada vez melhor", isso pressupõe que os gestores estão preocupados com o andamento e dando maior importância para que se tenha uma educação com ênfase no conhecimento e no crescimento intelectual dos educandos. Tarefa que muitas vezes ficava sob responsabilidade somente do professor. No entanto, um dos papéis do gestor, ou líder na escola é também "definir metas e motivar todo o grupo para alcançá-las e crescer continuamente".
Todavia, partindo desse paradigma, quando se trata de administrar uma instituição, a tarefa mais importante do gestor ou da equipe gestora é implantar as mudanças necessárias na escola para que todos os alunos aprendam; manter a papelada em dia; atualizar os relatórios e outras questões burocráticas fazem parte da rotina de qualquer administrador, mas tudo isso deve ser feito em função do objetivo principal da escola, ou seja, possibilitar uma formação, capaz de tornar o indivíduo conhecedor e crítico de sua atuação na sociedade.
Como afirma o professor Fernando José de Almeida sobre o perfil que se espera atualmente dos gestores é "alguém que tenha um olho no bom andamento da burocracia e outro nos avanços pedagógicos dos estudantes”. De fato, o acompanhamento do desempenho do aluno é algo imprescindível para a escola comprometida com a aprendizagem e o desenvolvimento de competências e habilidades por parte do educando. Para isso, é necessário que a escola defina, de maneira clara, em seu projeto político-pedagógico, os parâmetros de avaliação, para, a partir daí, planejar seu trabalho e as formas as quais irá identificar o andamento da aprendizagem e os meios cabíveis para a superação das dificuldades do processo educativo.
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