AS ARMAS, E ALMA DO POETA
As Armas, e Alma do Poeta,
é um romance narrando a vida de um poeta campeão de tiro ao alvo do Exército
Brasileiro, que em um assalto à mão armada, na festa de bodas matrimoniais dos
pais, executa dois marginais e mata, por engano, seu primo faroleiro que estava
no meio, tentando ajudá-lo. A partir disso, ele resolve provocar a sua
autopunição e começa uma aventura cheia de mistérios, ações e trapalhadas que
obriga o irmão a lhe socorrer. Ao longo de toda a narrativa, o personagem se
mantém em incursões perigosas, não deixando a diversão de lado. No instante em
que sofre, agradece a Deus e compõe poemas. Abandona a família, a sua empresa
de engenharia e se lança ao mundo, tentando punir-se pelo sofrimento. Embarca
em navio de bandeira oriental, onde, como clandestino, é forçado a executar
trabalhos, desde operações de engenharia náutica à tarefas exaustivas de
gelador de pescados. E para sobreviver da morte, bem como salvar um amigo de
bordo, engendra um plano para afundar a nave, e sofrendo o naufrágio próximo à
ilha em que seu primo assassinado era faroleiro, tenta substituí-lo nas funções
do farol, local este, em que em data remota, piratas deixaram escondido um
enorme tesouro, o qual ele o encontra e não usufrui da fortuna por princípios.
Acaba se envolvendo com uma índia, mas sua paixão real era pela secretária de
seu advogado, com quem se casa e torna-se exímio compositor de belos poemas e
letras de fados em Portugal, onde inesperadamente, é homenageado como poeta
revelação, graças ao grande empenho de sua amada.
Aa armas, e a Alma do poeta
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