Dia das Mães
O Dia das Mães é comemorado no Brasil no segundo
domingo do mês de maio. É a ocasião em que as mães e a temática da maternidade
recebem uma atenção especial. É comum celebrar as matriarcas das famílias por
meio de homenagens, presentes ou flores.
Origem da celebração
A comemoração dedicada às mães tem suas origens na
Grécia Antiga, no período da primavera do hemisfério norte. Conta-se que, na
época, Rhea, a mãe de todos os deuses, era celebrada.
Mais tarde, por volta de 1600, a Inglaterra passou a
celebrar o Mothering Day, em homenagem
às mães. Naquela época, empregados de famílias ricas trabalhavam e moravam na
casa de seus patrões. Durante o Mothering
Day, entretanto, eles tinham o direito de voltar para suas casas e passar o
dia junto de suas mães. Na ocasião, um bolo especial chamado mothering cake era preparado e servido
num clima de festa e confraternização.
Porém, foi nos Estados Unidos que a festa como a
conhecemos hoje tomou forma. No ano de 1872, a escritora Julia Ward Howe,
conhecidas por seus poemas e por ser uma representante de grandes causas
sociais, sugeriu que fosse criada uma data para a ocasião.
Entretanto, foi o empenho de outra americana, Ana
Jarvis, que trouxe força ao surgimento da data. Em 1907, após o falecimento de
sua mãe, Ana decidiu iniciar uma verdadeira campanha para a criação do Dia das
Mães, sugerindo o segundo domingo do mês de maio como data oficial para o
evento. Com o apoio de amigos, escreveu para autoridades e formadores de
opinião para sensibilizá-los sobre a causa. Sua campanha rendeu frutos e, em
1911, o Dia das Mães foi comemorado em quase todos os estados dos EUA.
Finalmente, no ano de 1914, o presidente Woodrow
Wilson decretou a criação do Dia das Mães.
Dia das Mães no Brasil
No Brasil, a data também foi inserida no calendário
oficial de comemorações. No decreto 21.365 assinado em 1932, o então presidente
Getúlio Vargas definiu o segundo domingo do mês de maio como o Dia das Mães.
O texto oficial destaca “as virtudes do amor materno” e seu papel no despertar e no
desenvolvimento do coração humano, que contribuem para o aperfeiçoamento da
bondade e da solidariedade humana. O texto refere-se ainda ao amor materno como
“um dos sentimentos que mais distinguem
e dignificam a espécie humana”, por meio de suas manifestações de “ternura, respeito e veneração”.
Fontes
• Novo Milênio.
• Câmara Leg.
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