O trabalho que
discorre abordará a interação Professor-Aluno na aprendizagem sob os enfoques
literários, psicológicos, sócio-históricos e afetivo, buscando compreender suas
influências na aprendizagem do ensino fundamental, já que, a educação é uma
atividade sócio-política na qual consiste a relação entre sujeito
(professor-aluno).
Para entendermos a
dimensão desta relação faz-se necessário conceituar Interação:
Processo interpessoal pelo quais indivíduos em contato
modificam temporariamente seus comportamentos uns em relação aos outros, por
uma estimulação recíproca contínua. A interação social é o modo comportamental
fundamental em grupo. (DICIONÁRIO DE PSICOLOGIA, p. 439).
Na interação
Professor-Aluno, a escola enquanto instituição educativa desempenha um
principalmente no que tange sua dimensão socializante, a qual prepara o
indivíduo para a convivência em grupo e em sociedade.
Assim, também é
função da escola a dimensão epistêmica, onde ocorre a apropriação de
conhecimentos acumulados, bem como a qualificação para o trabalho, dimensão
profissionalizante.
Vale salientar que as
dimensões citadas estruturam-se, no fator sócio-histórico que é constituído de
condicionantes culturais. Neste contexto abordaremos o diálogo, condicionante
fundamental para uma boa interação entre o professor e o aluno.
Segundo Paulo Freire
(1967, p. 66) “[...] o diálogo é uma relação horizontal. Nutre-se de amor,
humildade, esperança, fé e confiança”.
Na fala de Freire,
percebe-se o vínculo entre o diálogo e o fator afetivo que norteará a virtude
primordial do diálogo, o respeito aos educandos não somente como receptores,
mas enquanto indivíduos.
As relações afetivas
que o aluno estabelece com os colegas e professores são grande valor na
educação, pois a afetividade constitui a base de todas as reações da pessoa
diante da vida.
Sabendo que as
dificuldades afetivas provocam desadaptações sociais e escolares, bem como
perturbações no comportamento, o cuidado com a educação afetiva deve caminhar
lado a lado com a educação intelectual.
De acordo com
Pimentel (1967), a afetividade é quem direciona todos os nossos atos. Ela é na
verdade, o elemento que mais influencia na formação do nosso caráter.
É na escola, que a
criança e o adolescente procuram buscar o atendimento de algumas de suas
necessidades afetivas. Por isso é importante que, na relação entre professor
aluno, sejam levados em consideração tanto os aspectos cognitivos quanto os
aspectos afetivos desta relação.
Assim, como o diálogo,
o fator afetivo tem sua relevância na interação professor-aluno, o que é
enfatizado por Aquino (1996, p. 50):
Os
laços efetivos que constituem a interação Professor-Aluno são necessários à
aprendizagem e independem da definição social do papel escolar, ou mesmo um
maior abrigo das teorias pedagógicas, tendo como base o coração da interação
Professor-Aluno, isto é, os vínculos cotidianos.
Com isto, estamos
dizendo que a interação Professor-Aluno perpassa as aquisições cognitivas.
O diálogo é de suma
importância para a interação professor-aluno no fator psicológico, sendo
vínculo entre o cognitivo e as ações concretas. A essa afirmação, encontra-se
justificativa na literatura de Piaget sobre o estágio das operações concretas
(1997, p. 166).
A criança usa a fala
para “realizar as operações que descreverá as ações cognitivas intimamente
organizadas em uma rede ou sistema”.
Para Hermández “o
diálogo implica a honestidade e a possibilidade de intervir em um clima de
confiança”, ou seja, ele é entendido como intercâmbio e reflexão entre os
sujeitos. Entretanto, favorecer a aprendizagem a partir do diálogo é algo que
não ocorre de maneira espontânea, pois requer por parte do professor, ter uma
escrita e conhecimento atento da turma, uma vez que o diálogo implica que as
pessoas estejam abertas a nossa idéia e formas de pensar, a novas maneiras de
ver, e que não estejam amor, humildade, esperança, fé e confiança”.
Na fala de Freire,
percebe-se o vínculo entre o diálogo e o fator afetivo que norteará a virtude
primordial do diálogo, o respeito aos educandos não somente como receptores,
mas enquanto indivíduos.
As relações afetivas
que o aluno estabelece com os colegas e professores são grande valor na
educação, pois a afetividade constitui a base de todas as reações da pessoa
diante da vida.
Sabendo que as
dificuldades afetivas provocam desadaptações sociais e escolares, bem como
perturbações no comportamento, o cuidado com a educação afetiva deve caminhar
lado a lado com a educação intelectual.
De acordo com Pimentel (1967), a afetividade é
quem direciona todos os nossos atos. Ela é na verdade, o elemento que mais
influencia na formação do nosso caráter.
É na escola, que a criança e o adolescente
procuram buscar o atendimento de algumas de suas necessidades afetivas. Por
isso é importante que, na relação entre professor aluno, sejam levados em
consideração tanto os aspectos cognitivos quanto os aspectos afetivos desta
relação.
Com isto, estamos dizendo que a interação
Professor-Aluno perpassa as aquisições cognitivas.
De acordo com Pimentel (1967), a afetividade é
quem direciona todos os nossos atos. Ela é na verdade, o elemento que mais
influencia na formação do nosso caráter.
É na escola, que a criança e o adolescente
procuram buscar o atendimento de algumas de suas necessidades afetivas. Por
isso é importante que, na relação entre professor aluno, sejam levados em
consideração tanto os aspectos cognitivos quanto os aspectos afetivos desta
relação.
Assim, como o diálogo, o fator afetivo tem sua
relevância na interação professor-aluno, o que é enfatizado por Aquino (1996,
p. 50):
Os laços efetivos
que constituem a interação Professor-Aluno são necessários à aprendizagem e
independem da definição social do papel escolar, ou mesmo um maior abrigo das
teorias pedagógicas, tendo como base o coração da interação Professor-Aluno,
isto é, os vínculos cotidianos.
Com isto, estamos dizendo que a interação
Professor-Aluno perpassa as aquisições cognitivas.
O diálogo é de suma importância para a interação
professor-aluno no fator psicológico, sendo vínculo entre o cognitivo e as
ações concretas. A essa afirmação, encontra-se justificativa na literatura de
Piaget sobre o estágio das operações concretas (1997, p. 166).
A criança usa a fala para “realizar as operações
que descreverá as ações cognitivas intimamente organizadas em uma rede ou
sistema”.
Para Hermández “o diálogo implica a honestidade
e a possibilidade de intervir em um clima de confiança”, ou seja, ele é
entendido como intercâmbio e reflexão entre os sujeitos. Entretanto, favorecer
a aprendizagem a partir do diálogo é algo que não ocorre de maneira espontânea,
pois requer por parte do professor, ter uma escrita e conhecimento atento da
turma, uma vez que o diálogo implica que as pessoas estejam abertas a nossa ideia
e formas de pensar, a novas maneiras de ver.
Portanto,
“o diálogo é uma exigência existencial que possibilita a comunicação” e “para
por em prática o diálogo, o educador deve colocar-se na posição humilde de quem
não sabe tudo” (GADOTTI, 1991, p. 69).
ESQUEMA DO DIÁLOGO
A = Professor B = Aluno
A com B = Comunicação
A com B = Intercomunicação
Interação de respeito entre os pólos, em busca de algo
(aprendizagem).
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Quando este tipo de diálogo não é alcançado na
interação professor-aluno, esta se pautará em uma relação antidialógica a qual
possui características opostas da primeira como a manipulação, a invasão
cultural e a divisão para dominação, também traduzida por Freire (1967) em um
esquema.
ESQUEMA DO ANTIDIÁLOGO
A = Professor B = Aluno
A
Sobre
B = Comunicado
A = sem amor, sem humildade, sem esperança, acrítico.
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O educador precisa
reconhecer que o educando é, também, portador de um saber adquirido
com suas experiência próprias, o que Ausubel chama de inclusores, são idéias
que existem previamente na estrutura cognitiva dos alunos, servindo de ponto de
localização para as novas idéias (Coll – 2000, pág. 234). No entanto, faz-se
necessário que os inclusores sejam respeitados interação professor-aluno.
Os protagonistas da
escola vivem uma relação complexa e permissiva baseada em diversos fatores como
autoridade explicitada por Rego (1996, p. 98) como:
Uma relação
professor-aluno baseada no controle excessivo, na ameaça e na punição provocará
reações diferentes das inspiradas por princípios democráticos.
Outra questão que
permeia o cotidiano escolar e a relação pedagogia é a indisciplina, que
atualmente tem sido debatida, mobilizando pais, professores e técnicos, sendo
esta discutida superficialmente conceituada com base no senso comum,
contribuindo para uma falta de clareza e consenso a respeito do significado do
termo indisciplina.
De acordo com Aquino,
a indisciplina é mais um dos efeitos do entre pedagógico, ou seja, é um
problema que deve ser solucionado pelo professor e o aluno no núcleo concreto
das práticas educativas e do contrato pedagógico.
Os princípios
democráticos propiciam nos alunos um significativo autocontrole, autoestima e
capacidade de iniciativa autônoma na interação Professor-Aluno.