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sexta-feira, 25 de junho de 2021

Livro: Seja a pessoa certa no lugar certo, de Eduardo Ferraz


 

Quando identificamos e aprimoramos os nossos talentos, os resultados aparecem com maior rapidez, a carreira evolui e nos sentimos mais produtivos.

No capítulo 5 do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo” apresenta-se um resumo dos 10 talentos, ou inteligências, aplicáveis em diversas carreiras ou profissões. Além disso, traz um teste para o leitor se auto avaliar, e casos reais para entender na prática.

Seguem os 10 talentos para se começar a pensar a respeito e buscar o autoconhecimento, para alavancar ainda mais nosso potencial.

• Talento artístico-corporal

• Talento esportivo

• Talento relacional

• Talento espacial

• Talento linguístico

• Talento naturalista

• Talento lógico-matemático

• Talento executor

• Talento empreendedor

• Talento criativo-intuitivo

Eles funcionam combinados e qualquer profissão envolverá uma mistura de alguns deles.

terça-feira, 22 de junho de 2021

Importância da leitura

 


Além de aumentar o conhecimento, o hábito da leitura aprimora o vocabulário e ajuda na construção textual.

 

Um dos grandes desafios dos professores da educação básica é ensinar a leitura para os alunos, mas ensinar não só a decifrar códigos, e sim a ter o hábito de ler. Seja por prazer, seja para estudar ou para se informar, a prática da leitura aprimora o vocabulário e dinamiza o raciocínio e a interpretação. Infelizmente, com o avanço das tecnologias do mundo moderno, cada vez menos as pessoas interessam-se pela leitura.

Um ato de grande importância para a aprendizagem do ser humano, a leitura, além de favorecer o aprendizado de conteúdos específicos, aprimora a escrita. O contato com os livros ajuda ainda a formular e organizar uma linha de pensamento. Dessa forma, a apreciação de uma obra literária é uma aliada na hora de elaborar uma redação.

A leitura também é uma ótima técnica para memorização de conteúdos. Assim, o aluno continua em contato com a escola, mesmo não indo às aulas.

O hábito da leitura pode também funcionar como um exercício de fixação, pois boa parte dos assuntos estudados na escola é ensinada apenas na teoria. Além disso, durante a leitura, é possível notar faces diferentes de um mesmo assunto, descobrindo um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.

 

Criar o hábito

 

É comum algumas pessoas dizerem que não têm paciência para ler um livro, no entanto, é tudo uma questão de hábito, de transformar a leitura em prazer. Vale lembrar que, além dos livros didáticos, previstos em diversas etapas dos estudos, é importante buscar outras obras de interesse, independentes do conteúdo.

Por isso, mesmo cumprindo o cronograma escolar ou lendo as obras para o vestibular, por exemplo, os estudantes podem dedicar-se a leituras descompromissadas. Poesias, romances, epopeias, vale tudo quando a intenção é viajar pelas páginas de uma obra literária. Jornais, revistas e periódicos também são ótimos aliados de leitores assíduos.

O hábito da leitura deve ser estimulado ainda na infância para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e, acima de tudo, prazeroso. Uma leitura realizada com prazer desenvolve a imaginação, a escuta atenta e a linguagem das crianças.

 


O ato de ler deve ser um hábito cultivado desde a infância

 

Falar de leitura é muito subjetivo, pois ela está inteiramente ligada a gostos pessoais. Por isso, sugerir textos ou obras pode ser uma tarefa muito arriscada. No entanto, diante da riqueza da Literatura Brasileira, algumas obras e autores não podem passar despercebidos, haja vista a sua importância para nossa cultura.

Além daquilo que já é cobrado pelos professores nos tempos de escola, os principais vestibulares do Brasil incluem em suas provas algumas obras que a maioria dos estudantes já teve ou terá contato uma vez na vida. Pensando nisso, segue uma lista de livros que costumam cair nas provas e que são ótimas dicas de leitura.

- Contos, de Machado de Assis

- Capitães da Areia - Jorge Amado

- Vidas Secas - Graciliano Ramos

- Dom Casmurro - Machado de Assis

- A Hora da Estrela - Clarice Lispector

- Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis

- Memórias de um Sargento de Milícias - Manuel Antônio de Almeida

- Dois Irmãos - Milton Hatoum

- Iracema - José de Alencar

- O Guarani - José de Alencar

sexta-feira, 18 de junho de 2021

A Influência do Diálogo no Ato Pedagógico


 

O trabalho que discorre abordará a interação Professor-Aluno na aprendizagem sob os enfoques literários, psicológicos, sócio-históricos e afetivo, buscando compreender suas influências na aprendizagem do ensino fundamental, já que, a educação é uma atividade sócio-política na qual consiste a relação entre sujeito (professor-aluno).

Para entendermos a dimensão desta relação faz-se necessário conceituar Interação:

 

Processo interpessoal pelo quais indivíduos em contato modificam temporariamente seus comportamentos uns em relação aos outros, por uma estimulação recíproca contínua. A interação social é o modo comportamental fundamental em grupo. (DICIONÁRIO DE PSICOLOGIA, p. 439).

 

Na interação Professor-Aluno, a escola enquanto instituição educativa desempenha um principalmente no que tange sua dimensão socializante, a qual prepara o indivíduo para a convivência em grupo e em sociedade.

Assim, também é função da escola a dimensão epistêmica, onde ocorre a apropriação de conhecimentos acumulados, bem como a qualificação para o trabalho, dimensão profissionalizante.

Vale salientar que as dimensões citadas estruturam-se, no fator sócio-histórico que é constituído de condicionantes culturais. Neste contexto abordaremos o diálogo, condicionante fundamental para uma boa interação entre o professor e o aluno.

Segundo Paulo Freire (1967, p. 66) “[...] o diálogo é uma relação horizontal. Nutre-se de amor, humildade, esperança, fé e confiança”.

Na fala de Freire, percebe-se o vínculo entre o diálogo e o fator afetivo que norteará a virtude primordial do diálogo, o respeito aos educandos não somente como receptores, mas enquanto indivíduos.

As relações afetivas que o aluno estabelece com os colegas e professores são grande valor na educação, pois a afetividade constitui a base de todas as reações da pessoa diante da vida.

Sabendo que as dificuldades afetivas provocam desadaptações sociais e escolares, bem como perturbações no comportamento, o cuidado com a educação afetiva deve caminhar lado a lado com a educação intelectual.

De acordo com Pimentel (1967), a afetividade é quem direciona todos os nossos atos. Ela é na verdade, o elemento que mais influencia na formação do nosso caráter.

É na escola, que a criança e o adolescente procuram buscar o atendimento de algumas de suas necessidades afetivas. Por isso é importante que, na relação entre professor aluno, sejam levados em consideração tanto os aspectos cognitivos quanto os aspectos afetivos desta relação.

Assim, como o diálogo, o fator afetivo tem sua relevância na interação professor-aluno, o que é enfatizado por Aquino (1996, p. 50):

Os laços efetivos que constituem a interação Professor-Aluno são necessários à aprendizagem e independem da definição social do papel escolar, ou mesmo um maior abrigo das teorias pedagógicas, tendo como base o coração da interação Professor-Aluno, isto é, os vínculos cotidianos.

Com isto, estamos dizendo que a interação Professor-Aluno perpassa as aquisições cognitivas.

O diálogo é de suma importância para a interação professor-aluno no fator psicológico, sendo vínculo entre o cognitivo e as ações concretas. A essa afirmação, encontra-se justificativa na literatura de Piaget sobre o estágio das operações concretas (1997, p. 166).

A criança usa a fala para “realizar as operações que descreverá as ações cognitivas intimamente organizadas em uma rede ou sistema”.

Para Hermández “o diálogo implica a honestidade e a possibilidade de intervir em um clima de confiança”, ou seja, ele é entendido como intercâmbio e reflexão entre os sujeitos. Entretanto, favorecer a aprendizagem a partir do diálogo é algo que não ocorre de maneira espontânea, pois requer por parte do professor, ter uma escrita e conhecimento atento da turma, uma vez que o diálogo implica que as pessoas estejam abertas a nossa idéia e formas de pensar, a novas maneiras de ver, e que não estejam amor, humildade, esperança, fé e confiança”.

Na fala de Freire, percebe-se o vínculo entre o diálogo e o fator afetivo que norteará a virtude primordial do diálogo, o respeito aos educandos não somente como receptores, mas enquanto indivíduos.

As relações afetivas que o aluno estabelece com os colegas e professores são grande valor na educação, pois a afetividade constitui a base de todas as reações da pessoa diante da vida.

Sabendo que as dificuldades afetivas provocam desadaptações sociais e escolares, bem como perturbações no comportamento, o cuidado com a educação afetiva deve caminhar lado a lado com a educação intelectual.

De acordo com Pimentel (1967), a afetividade é quem direciona todos os nossos atos. Ela é na verdade, o elemento que mais influencia na formação do nosso caráter.

É na escola, que a criança e o adolescente procuram buscar o atendimento de algumas de suas necessidades afetivas. Por isso é importante que, na relação entre professor aluno, sejam levados em consideração tanto os aspectos cognitivos quanto os aspectos afetivos desta relação.

Com isto, estamos dizendo que a interação Professor-Aluno perpassa as aquisições cognitivas.

 

De acordo com Pimentel (1967), a afetividade é quem direciona todos os nossos atos. Ela é na verdade, o elemento que mais influencia na formação do nosso caráter.

É na escola, que a criança e o adolescente procuram buscar o atendimento de algumas de suas necessidades afetivas. Por isso é importante que, na relação entre professor aluno, sejam levados em consideração tanto os aspectos cognitivos quanto os aspectos afetivos desta relação.

Assim, como o diálogo, o fator afetivo tem sua relevância na interação professor-aluno, o que é enfatizado por Aquino (1996, p. 50):

 

Os laços efetivos que constituem a interação Professor-Aluno são necessários à aprendizagem e independem da definição social do papel escolar, ou mesmo um maior abrigo das teorias pedagógicas, tendo como base o coração da interação Professor-Aluno, isto é, os vínculos cotidianos.

Com isto, estamos dizendo que a interação Professor-Aluno perpassa as aquisições cognitivas.

O diálogo é de suma importância para a interação professor-aluno no fator psicológico, sendo vínculo entre o cognitivo e as ações concretas. A essa afirmação, encontra-se justificativa na literatura de Piaget sobre o estágio das operações concretas (1997, p. 166).

A criança usa a fala para “realizar as operações que descreverá as ações cognitivas intimamente organizadas em uma rede ou sistema”.

Para Hermández “o diálogo implica a honestidade e a possibilidade de intervir em um clima de confiança”, ou seja, ele é entendido como intercâmbio e reflexão entre os sujeitos. Entretanto, favorecer a aprendizagem a partir do diálogo é algo que não ocorre de maneira espontânea, pois requer por parte do professor, ter uma escrita e conhecimento atento da turma, uma vez que o diálogo implica que as pessoas estejam abertas a nossa ideia e formas de pensar, a novas maneiras de ver.

Portanto, “o diálogo é uma exigência existencial que possibilita a comunicação” e “para por em prática o diálogo, o educador deve colocar-se na posição humilde de quem não sabe tudo” (GADOTTI, 1991, p. 69).

 

 

ESQUEMA DO DIÁLOGO

A = Professor B = Aluno

A com B = Comunicação

A com B = Intercomunicação

Interação de respeito entre os pólos, em busca de algo (aprendizagem).

 

 

Quando este tipo de diálogo não é alcançado na interação professor-aluno, esta se pautará em uma relação antidialógica a qual possui características opostas da primeira como a manipulação, a invasão cultural e a divisão para dominação, também traduzida por Freire (1967) em um esquema.

 

ESQUEMA DO ANTIDIÁLOGO

 

A = Professor B = Aluno

A

Sobre

B = Comunicado

A = sem amor, sem humildade, sem esperança, acrítico.

 


O educador precisa reconhecer que o educando é, também, portador de um saber adquirido com suas experiência próprias, o que Ausubel chama de inclusores, são idéias que existem previamente na estrutura cognitiva dos alunos, servindo de ponto de localização para as novas idéias (Coll – 2000, pág. 234). No entanto, faz-se necessário que os inclusores sejam respeitados interação professor-aluno.

Os protagonistas da escola vivem uma relação complexa e permissiva baseada em diversos fatores como autoridade explicitada por Rego (1996, p. 98) como:

 

Uma relação professor-aluno baseada no controle excessivo, na ameaça e na punição provocará reações diferentes das inspiradas por princípios democráticos.

Outra questão que permeia o cotidiano escolar e a relação pedagogia é a indisciplina, que atualmente tem sido debatida, mobilizando pais, professores e técnicos, sendo esta discutida superficialmente conceituada com base no senso comum, contribuindo para uma falta de clareza e consenso a respeito do significado do termo indisciplina.

De acordo com Aquino, a indisciplina é mais um dos efeitos do entre pedagógico, ou seja, é um problema que deve ser solucionado pelo professor e o aluno no núcleo concreto das práticas educativas e do contrato pedagógico.

 

Os princípios democráticos propiciam nos alunos um significativo autocontrole, autoestima e capacidade de iniciativa autônoma na interação Professor-Aluno.