Halloween se originou do antigo festival celta da colheita e muitos costumes foram modificados e agregados no decorrer dos séculos, até se tornar a festividade como a conhecemos atualmente.
Linhas Ecléticas é o encontro da Literatura com assuntos do dia a dia. Tendo como princípio a Educação e seus aspectos transmitidos pelos mais renomados autores através de pesquisas e textos autorais.
Halloween se originou do antigo festival celta da colheita e muitos costumes foram modificados e agregados no decorrer dos séculos, até se tornar a festividade como a conhecemos atualmente.
A literatura brasileira é extensa e reúne uma vasta quantidade de obras de diferentes escolas literárias.
No dia 29 de outubro de 1810 foi fundada a Biblioteca Nacional, o acervo bibliográfico foi doado pela família real portuguesa, por este motivo que nessa data comemora-se o Dia Nacional do Livro.
Há também a data da comemoração internacional, em 23 de abril (dia internacional do livro).
- O Dia Nacional do Livro é 29 de outubro, em homenagem à Biblioteca Nacional.
- Essa data passou a ser comemorada a partir do ano de 1967.
- Fazem parte da história do livro as tábuas de argila, o papiro, o pergaminho, o códex, o livro impresso e o livro digital.
- A leitura leva ao conhecimento e à reflexão, além de ser uma forma de entretenimento.
- No Dia Nacional do Livro, as escolas públicas e privadas têm mais uma oportunidade de promover a leitura.
A Biblioteca Nacional
A Biblioteca Nacional (BN) do Brasil é a maior da América Latina e considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo.
O prédio histórico da sede da Biblioteca Nacional é localizado no Rio de Janeiro (RJ) e encanta pela sua estrutura e arquitetura, pelas salas monumentais e pelas obras de arte presentes.
História
O acervo inicial chegou ao Brasil em 1808, com a vinda de Dom João VI de Portugal e sua corte. Desembarcaram no Rio de Janeiro, trazendo junto com eles cerca de 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas. Em 1810, foi criada por meio de um decreto, a Fundação Real da Biblioteca que passou a acomodar o acervo. Os primeiros dirigentes da Fundação na época foram o Frei Gregório José Viegas e o padre Joaquim Dâmaso. Logo em seguida, a Fundação Real da Biblioteca foi aberta aos estudiosos.
O processo de ampliação e crescimento foi acontecendo de forma rápida e abrangente. A biblioteca começou a receber variadas coleções de livros, manuscritos, desenhos originais, entre outras relíquias de outros países.
Em 1814, a Real Biblioteca que era aberta apenas aos estudiosos, passou a ser aberta ao público. No ano de 1.822, o nome é modificado para Biblioteca Imperial e Pública.
A Biblioteca foi adquirida pelo Brasil em 29 de agosto de 1.825, por meio de uma compra no valor de 800 contos de réis, regulamentada pela Convenção Adicional ao Tratado de Paz e Amizade, celebrado entre Brasil e Portugal.
A Biblioteca Imperial e Pública não parava de crescer, sempre recebendo novas obras, melhorando suas instalações e contratando novos funcionários. O nome foi alterado definitivamente em 1876, para Biblioteca Nacional (BN), onde permanece até hoje.
Em 1990, a BN passou a ser uma fundação de direito público, vinculada ao Ministério da Cultura (atual Ministério da Cidadania). Ela coordena em todo Brasil, o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER), o Plano Nacional de Obras Raras (PLANOR) e o Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros (PLANO).
Fonte(s): Biblioteca Nacional | Coletivo Leitor
Nos dias atuais o ser humano vem sendo assolado pelo consumismo! Mas o que vem a ser consumismo? Qual o papel do consumidor no mercado? E o que isso tem haver com o problema da produção e destinação do lixo? A quem compete resolver o problema? O ser humano, mais do que qualquer outro ser vivo na face da Terra, tem necessidades que precisam ser satisfeitas diariamente, alimentar, hidratar, vestir, morar, educar, transportar, comunicar, divertir etc. Mas além dessas necessidades básicas tem outras advindas da cultura de cada povo. Na cultura ocidental, por exemplo, os bebês são tratados como reis, todas as atenções de todos os seres humanos a sua volta lhe reafirmam o quanto é belo, inteligente e gracioso! De acordo com a psicanálise, essa forma de educação tem suas consequências na vida adulta, pois, com o crescimento o indivíduo perde o “trono” e passa a ser tratado como mais uma pessoa entre tantas.
Consumismo Produção de Lixo
Mas, o crescimento não apaga da mente da pessoa o seu reinado perdido, e ela passa o resto de sua vida tentando reconquistar o prestígio que tinha quando era apenas um bebê. Ciente dessa “necessidade” do ser humano, o mercado busca forjar esse prestígio, dizendo ao consumidor aquilo que ele deseja ouvir, e cobra caro por isso. Levando-o a acreditar que se ele comprar este ou aquele produto estará recuperando o seu reinado e passando à condição de alguém muito especial. Sem perceber o indivíduo passa a pensar que o que precisa é o produto e não se dá conta de que o que está buscando é o prestígio.
O produto comprado, jamais irá satisfazer sua “necessidade”, sendo trocado por outro com promessa mais convincente, e por outro e mais outros. Induzindo, assim, o indivíduo a ser um consumidor irracional, levado pela emoção da necessidade artificial criada pelo mercado. Isso é o consumismo. A necessidade artificial de consumir cada vez mais! Os produtos são desenvolvidos com o intuito de criar e satisfazer necessidades do consumidor. Dessa forma, o alvo do mercado é o consumidor. Sem consumidor não existe mercado! Em tempos de globalização política e econômica, tudo é reduzido a produto: animal, vegetal, intelectual, industrial, ideológico, psicológico, educacional, religioso etc. O poder político, sobrevivente aristotélico, com a globalização perdeu muito de sua força, abrindo espaço para o mercado. Os próprios representantes públicos, muitos deles, foram reduzidos a produtos publicitários.
Assim, o cidadão se vê perdido, sem saber em quem ou no que acreditar. Pois nem mesmo consegue saber, ao certo, quem é a pessoa em quem depositou seu voto, se ela é real ou uma criação da mídia. Muito menos qual a sua ideologia. Assim, o voto se torna mais uma atitude de consumo irracional. Diante desse panorama, nota-se que o poder se encontra concentrado no mercado, e que o protagonista do mercado é o consumidor, cabendo a ele dizer o que deseja consumir. Ocorre que o consumidor não desempenha seu papel adequadamente, pois sequer tem consciência do poder que possui, sendo constantemente manipulado pelo fornecedor, através da mídia. Nessa corrida pelo consumo, o indivíduo precisa de cada vez mais poder aquisitivo, e isso significa mais trabalho, mais compromissos, mais responsabilidades e menos tempo para pensar e decidir o que, porquê e quando consumir, tornando-se cada vez mais irracional enquanto consumidor. Podendo, muitas vezes, chegar à depressão por não conseguir manter determinado padrão de consumo, o que o fragiliza ainda mais diante do mercado.
Ocorre que além da perda de poder do cidadão, o consumismo trouxe um grave problema, o excesso de dejetos resultantes do consumo desenfreado. Em outras palavras, “LIXO”! Por “falta de tempo”, pois trabalha muito para manter seus padrões de consumo, o indivíduo não pensa na melhor forma de cuidar dos materiais que não lhe interessam mais, depositando-os de forma inadequada no meio ambiente e causando graves danos à natureza! Danos estes que retornam ao ser humano em forma de desequilíbrio. Um antigo ditado oriental já ensinava: “O seu lixo sempre volta à sua porta, cabe a você escolher a cara dele!”! Assim como também ditava Antoine Laurent Lavoisier, inspirado em pensadores que o antecedeu: na natureza nada se cria, nada se perde e tudo deve ser transformado. Mas parece que a humanidade ainda não entendeu conceitos básicos e necessários para manter equilíbrio e a vida. Nos últimos anos, com o fenômeno da globalização, houve um grande aumento na oferta de crédito, principalmente para as classes menos abastadas. Isso ocasionou aumento do poder de consumo entre os mais pobres. O que não quer dizer que hoje tenhamos menos indivíduos em situação de pobreza do que antes da globalização, mas sim, que muitos povos pobres foram inseridos no mercado, através do crédito, tornando-os, além de pobres, endividados. O fato é que, o aumento do poder aquisitivo das classes menos abastadas teve reflexo direto no aumento da produção e na destinação inadequada do lixo.
O problema do lixo está estreitamente relacionado ao consumismo, agravado pela explosão demográfica, males que precisam ser sanados urgentemente pelo ser humano, sob pena de levá-lo à degradação. Indivíduos, famílias, sociedades, governos, todos devem contribuir para a solução do problema. Começando por cuidar cada um do seu próprio lixo. Buscando: Repensar o que é de fato lixo; Reduzir, diminuindo o consumo desnecessário; Reutilizar, evitando o desperdício de energia e dos recursos naturais; e reciclar transformando a matéria que seria dispensada em recurso renovável. Não podemos nos deixar consumir pelo consumismo do mercado, pois afinal, nós estamos no topo dessa cadeia, somos consumidores!