Die Zauberflöte - A Flauta Mágica foi produzida no século XVIII, período histórico em que a linha de pensamento do homem sofria uma mudança radical através do Iluminismo, conjunto de ideais filosóficos que defendia a dissociação de pensamento com a Igreja, ocorrida durante a Idade Média e a valorização de uma visão de mundo racional...
“Hilfe!”, “Hilfe!”, “Hilfe!” – A ópera A Flauta Mágica começa com a entrada de Pamino, esbaforido, gritando por socorro num bosque desconhecido.
A ópera estreou em Viena no dia 30 de setembro de 1791 no teatro Freihaus-Theater auf der Wieden. Mozart foi o condutor da orquestra e Schikaneder, responsável pelo texto da ópera, também atuou no papel de Papageno. Tamino ficou a cargo do compositor Benedikt Schak, e a cunhada de Mozart, Josepha Hofer, assumiu o papel da Rainha da Noite.
A ópera estreou em Viena no dia 30 de setembro de 1791 no teatro Freihaus-Theater auf der Wieden. Mozart foi o condutor da orquestra e Schikaneder, responsável pelo texto da ópera, também atuou no papel de Papageno. Tamino ficou a cargo do compositor Benedikt Schak, e a cunhada de Mozart, Josepha Hofer, assumiu o papel da Rainha da Noite.
Wolfgang Amadeus Mozart
A ópera foi o resultado de um período de
crescente envolvimento de Mozart com a trupe de teatro de Schikaneder, que
desde 1789 atuava no Theater auf der Wieden. Mozart era amigo íntimo de um dos
cantores-compositores do grupo, o tenor Benedikt Schack (o primeiro Tamino), e
contribuiu diversas vezes com composições para a trupe.
Inicialmente a peça pareceu não ter agradado o
público vienense, mas não demorou muito para que a situação se invertesse, e a
ópera passasse a ser aclamada por pessoas que não se cansavam de lotar o teatro
onde ela estava sendo apresentada todas as noites.
Ato I
Começa
com uma terrível serpente perseguindo Tamino. Cansado, ele desmaia. As Três
Damas aparecem, dominam a serpente e resolvem avisar à Rainha da Noite da
presença do jovem no seu reino. Ao recobrar os sentidos, Tamino vê Papageno
cantar e tocar sua flauta. Papageno mente para Tamino que ele o salvou da
serpente. Imediatamente, reaparecem as Três Damas para punir Papageno pela
mentira. Elas entregam um retrato de Pamina para Tamino que se apaixona. A
Rainha da Noite surge e pede para Tamino libertar sua filha que está
prisioneira de Sarastro. As Damas soltam Papageno e eles recebem um carrilhão e
uma flauta com poderes mágicos. Três Gênios irão guiá-los nos perigos da
jornada.
No palácio de Sarastro, Pamina é vigiada por
Monostatos. Papageno encontra Pamina e avisa que ela será libertada por Tamino
e saem felizes a sua procura. Os Três Gênios guiam Tamino para o Templo. No
caminho toca sua flauta e magicamente os animais selvagens se tornam mansos.
Monostatos e seus escravos alcançam Pamina e Papageno, que ao som do carrilhão
eles se põem a dançar e saem. Ao som de trombetas Sarastro chega. Pamina
explica a Sarastro que fugiu por estar sendo importunada por Monostatos. Este
entra trazendo Tamino preso. Sarastro expulsa Monostatos da Irmandade e ordena
que Pamina e Tamino realizem as provas para entrar para a Irmandade.
Diana Damrau as Queen of the Night II
Baú
de Histórias - A Flauta Magica - W. A. Mozart = https://www.youtube.com/watch?v=eq_pJvia2js
Ato II
Sarastro
comunica aos sacerdotes os seus planos de iniciar Tamino na Irmandade e pede
aos deuses que iluminem o caminho dos jovens na busca pela sabedoria. Pamina,
sob sua proteção deve se tornar esposa de Tamino. Pamina adormece enquanto
Monostatos questiona sua condição social e racial por não poder ter os mesmos direitos
dos outros e é detido pela Rainha da Noite que aparece. Ela entrega um punhal a
Pamina e ordena que mate Sarastro.
Os sacerdotes conduzem Tamino e Papageno para o
início das provas do silêncio, onde não poderão conversar com nenhuma mulher.
Pamina aparece e Tamino resiste à tentação, deixando-a desiludida. Papageno ao
ver Papagena, não resiste e falando com ela não passa na prova. Desesperada,
Pamina resolve se matar e é salva pelos Três Gênios que explicam a situação.
Juntos, Pamina e Tamino fazem as últimas provas: do fogo e da água, sendo então
admitidos na Irmandade. Ao final surgem a Rainha da Noite com as Três Damas e
Monostatos, em uma última tentativa de tomar o poder de Sarastro, mas a luz da
Sabedoria transforma todo o mal e envolve todos ao som da Flauta Mágica.
Os Personagens
Nessa
ópera maçônica, todos os personagens são arquétipos dos símbolos maçônicos e
não pessoas reais. Os personagens principais são: SARASTRO que, como ser humano
representa o Grão Mestre da Maçonaria e a RAINHA DA NOITE representa a mulher
forte, sensual e independente, com todo o poder e domínio de seu espaço. Estes
personagens são representados na ópera como o Sol e a Lua, o yin e o yang, o
claro e o escuro. TAMINO é o homem que busca a sabedoria e o conhecimento, e se
tornará membro da Irmandade; PAMINA, filha da Rainha da Noite, é a mulher que
está disposta a acompanhar seu amado em todos os momentos da vida; PAPAGENO e
PAPAGENA representam a natureza, os pássaros que buscam a sobrevivência e a
preservação das espécies; as TRÊS DAMAS da Rainha simbolizam a sensualidade, o
desejo, a noite, o escuro; os TRÊS GÊNIOS simbolizam o Céu, o firmamento, a
pureza, aqueles que indicam o caminho para a sabedoria; MONOSTATOS, um mouro,
simboliza as minorias discriminadas pela sua condição física e falta de acesso
ao conhecimento, que, permanecendo na ignorância, busca através do casamento
com Pamina, ascensão social.
Papageno
é uma personagem da Flauta Mágica (Die Zauberflöte)
Josepha
Hofer: a 1ª a realizar o papel da Rainha da Noite na ópera de Mozart
Cenário
para A Flauta Mágica projetado por Karl Schinkel, 1825
Tamino
e Pamina submeter o seu julgamento final Aquarela por Max Slevogt (1868-1932)
Mozart – vida, obra e suas relações com a
maçonaria – Descartes de S. Teixeira – Editora Traço - 1991
Diana Damrau as Queen of the Night II
Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Flauta_M%C3%A1gica
http://culturabrasil.org/flautamagicaresenha.htm
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