Thamilly
Rozendo
Não é essa beleza externa que procuramos em um relacionamento, é a
beleza de dentro. Da alma, do jeito, do charme, do encanto e da conversa boa. É
a beleza da paz, da companhia sincera e de todas as horas.
Algumas pessoas acham que a vida de solteiro se resume em procurar um
grande amor. E nessa ideia de estar necessariamente a procura de alguém surgem
diversos comentários, não é mesmo? “Ah, ela é muito exigente” E sabe? Eu sou
mesmo. Eu não aceito qualquer coisa mais não.
Antes eu aceitava, achava que não iria conseguir um relacionamento
melhor e ficava na mesmice. Eu aceitava pouco, mas hoje não. Hoje eu não aceito
menos do que alguém por inteiro, gente que se acha metade cobra demais da
gente. Isso sufoca, cansa e desgasta. A gente precisa se sentir leve e isso é
responsabilidade demais: ser o preenchimento do vazio de alguém.
Ao contrário do que pensam, a gente não está a procura de beleza, de
rostos bonitos e corpos sarados, que por sinal há de monte por aí.
É fácil achar alguém para curtir e passar um tempo juntos. Difícil mesmo
é achar alguém com papo interessante, ideias e opiniões valiosas que faz a
gente perder a noção do tempo em uma conversa boa que flui sem precisar forçar.
Torna-se cada vez mais raro encontrar
alguém maduro.
Emocionalmente falando. O que encontramos são pessoas doentes que acham
que relacionamento é cura para todos os males. Gente que não sabe lidar com
frustrações e que foge de problemas. Pessoas imaturas que transferem as suas
responsabilidades para o outro, que fica na zona de conforto, não assumem
erros, não pedem desculpa e que não sabem dialogar.
Não é essa beleza externa que procuramos é a beleza de dentro. Da alma,
do jeito, do charme, do encanto e da conversa boa. É a beleza da paz, da
companhia sincera e de todas as horas.
A beleza da maturidade, da responsabilidade e do compromisso. É essa
beleza que encanta e que não encontramos por aí.
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