Texto 1:
Minha Alma (A Paz que eu não quero)
A minha alma tá armada e apontada
Para cara do sossego!
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!
(Medo! Medo! Medo! Medo!)
Às vezes eu falo com a vida,
Às vezes é ela quem diz:
"Qual a paz que eu não quero conservar,
Prá tentar ser feliz?"
As grades do condomínio
São prá trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo,
Faça um filho comigo!
Mas não me deixe sentar na poltrona
No dia de domingo, domingo!
Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido...
É pela paz que eu não quero seguir admitindo
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir admitindo
Texto 2
A charge e a música mostram a que ponto a violência urbana no Brasil chegou. As pessoas já estão acostumadas com essa situação absurda e a consideram como normal. Ao ligarmos a televisão, ao lermos uma revista ou um jornal e até mesmo ao conversar com os amigos, a maioria das notícias e dos assuntos que vemos ou discutimos está relacionada com criminalidade, ou algum tipo de violência. Isso quase explica a indiferença com a qual tratamos um assunto tão sério, um assunto que deveria chocar, ao invés de ser aceito pela população com tanta naturalidade. Com base nessas questões, redija um texto DISSERTATIVO com, aproximadamente, 25 linhas sobre o tema a seguir: “A violência na atualidade: ameaça ou naturalidade?”.
"Em meus textos, quero chocar o leitor, não deixar que ele repouse na bengala dos lugares-comuns, das expressões
acostumadas e domesticadas. Quero obrigá-lo a sentir uma novidade nas palavras!"J
(João Guimarães Rosa)
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