Entender como o conhecimento é construído, descobrir os processos de
aprendizagem humana e permitir uma educação mais eficiente.
Todas essas são questões relacionadas a esse vasto campo da
psicopedagogia.
O que
psicopedagogia
A psicopedagogia, como o próprio nome já sugere, vem da união dos
saberes de duas áreas, a psicologia e a pedagogia.
Mas a verdade é que se trata de um campo ainda mais multidisciplinar,
que aborda conhecimentos da antropologia e até mesmo da neurologia.
O objetivo é um só: entender
todo o processo que leva o ser humano a assimilar e construir o conhecimento.
Afinal, desde que nascemos, estamos expostos a um universo de
possibilidades, o que significa estarmos em constante aprendizagem.
História
da psicopedagogia
Com origem na Europa, a psicopedagogia surgiu como uma forma de trazer
respostas às dificuldades de aprendizagem e suas conexões com as disparidades
sociais.
Os primeiros centros psicopedagógicos foram criados em 1946 por Juliette
Favez-Boutonnier e George Mauco.
Nesses locais, eram recebidas crianças que apresentavam comportamentos
considerados inadequados, fosse na escola ou em casa, além daquelas que
demonstravam alguma dificuldade para aprender.
A ideia proposta era a de conhecer não só a criança, mas também o meio
no qual ela estava inserida, como forma de determinar ações reeducadoras.
A corrente europeia, posteriormente, exerceu influência direta no
desenvolvimento da psicopedagogia na Argentina – sendo, mais tarde, Buenos
Aires a primeira cidade a oferecer o curso de formação na área.
Traços históricos da psicopedagogia no Brasil
O Brasil, por sua vez, acabou se espelhando no país vizinho para o
desenvolvimento da psicopedagogia, que chegou por aqui na década de 1970.
Isso aconteceu, sobretudo, pela proximidade geográfica e também pela
facilidade de acesso à literatura.
Vale destacar que os primeiros passos da psicopedagogia no Brasil
ocorreram em um período no qual dificuldades de aprendizagem eram encaradas
como disfunção cerebral mínima (DCM).
Um dos principais obstáculos, presente ainda hoje, é o modo como essa
abordagem maquia a existência de problemas que são sociopedagógicos.
O que
faz o psicopedagogo
O papel do psicopedagogo é compreender como assimilamos cada um deles
desde que somos apenas recém-nascidos até a fase adulta.
Com isso, o profissional tem a oportunidade de identificar problemas,
que podem ser dificuldades ou até mesmo transtornos, e encontrar alternativas
para melhorar o processo de ensino e garantir que os conteúdos possam ser
absorvidos e compreendidos.
Também cabe a ele decifrar a origem da dificuldade apresentada, que pode
ser mental, social, física e mesmo emocional.
É possível ainda que o psicopedagogo atue no desenvolvimento de ações
preventivas, a partir do acompanhamento, sobretudo de crianças.
A
importância da psicopedagogia
Pode-se dizer que a psicopedagogia serve até mesmo como uma forma de
empoderamento daquele que apresenta algum tipo de dificuldade no processo de
aprendizagem.
E isso não vale apenas para a alfabetização, por exemplo. Também estão
envolvidos fatores de ordem emocional.
Quando inserida no ambiente escolar, a psicopedagogia é uma estratégia
que permite agir preventivamente, orientando professores e familiares sobre
como identificar sinais de que existe alguma diferença significativa entre o
aprendizado de um aluno.
Fonte:
site Sbcoaching
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