No
dia 27 de maio comemora-se o Dia da Mata Atlântica. A data marca a necessidade
de barrar o desmatamento, recuperar o que foi degradado, ampliar o número de
áreas protegidas, públicas e privadas, e melhorar a gestão daquelas que já
existem.
É impossível falar da
Mata Atlântica, uma das florestas mais exuberantes do mundo, sem usar superlativos
para dimensionar sua importância e evidenciar sua urgente proteção.
A floresta foi reduzida
a 7% da área de suas primeiras descrições, no século 16, e, ainda assim, abriga
8000 espécies de plantas e animais endêmicos.
A Mata Atlântica
abrangia uma área equivalente a 1.315.460 km2 e estendia-se originalmente ao
longo de 17 Estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo,
Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia,
Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí).
Hoje,
restam 8,5 % de remanescentes florestais acima de 100 hectares do que existia
originalmente. Somados todos os fragmentos de floresta nativa acima de 3
hectares, temos atualmente 12,5%. É um Hotspot mundial, ou seja, uma das áreas
mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta e também decretada
Reserva da Biosfera pela Unesco e Patrimônio Nacional, na Constituição Federal
de 1988. A composição original da Mata Atlântica é um mosaico de vegetações
definidas como florestas ombrófilas densa, aberta e mista; florestas
estacionais decidual e semidecidual; campos de altitude, mangues e restingas.
(Fonte: http://www.wwf.org.br/)
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