Escrever uma redação nota 1000 não possui nenhum mistério ou mágica.
Na verdade, envolve muita dedicação, estudos, organização e cronograma.
É importante também entender os próprios mecanismos de estudo, facilidades e
momentos que aproximem o estudante do seu objetivo: conquistar o seu curso dos
sonhos.
Segue abaixo 10 passos podem
aproximar do objetivo.
1. LEITURA
Você já parou para pensar na importância da leitura para sua formação? A
leitura informa e forma o indivíduo para a vida. Uma das vantagens mais importantes
para quem lê é o desenvolvimento da capacidade de escrever bem. Ser uma pessoa
com hábitos de leitura é, portanto, uma estratégia de aprimoramento do estudo
da redação.
Revistas, jornais e livros em geral são algumas das fontes de leitura
facilmente disponíveis em nosso dia a dia. Há inúmeros assuntos e contextos para
os diferentes tipos de pessoas, o que facilita a cada um procurar aquilo que
mais tem a ver com sua personalidade ou que atende às suas necessidades
intelectuais.
Para produzir uma boa redação, é preciso demonstrar conhecimentos de mundo
e fugir do senso comum. Nesse quesito, a leitura é uma ferramenta muito
enriquecedora. A leitura aprimora nosso repertório sociocultural, fazendo com
as ideias sejam amplas sobre os vários temas possíveis de cair como proposta de
redação do Enem.
Além disso, ela expande o desenvolvimento intelectual, facilitando o
processo de interpretação e aprendizagem, assim como os atos comunicacionais, que
serão cada vez mais eficientes. A capacidade de ser crítico e reflexivo ao
expor opiniões é construída a partir da leitura. Ao analisar o pensamento do
outro sobre um assunto, julgamos, absorvemos e construímos nossas convicções
pessoais.
Há, ainda, um importante benefício relacionado ao vocabulário. Ler expande
o repertório vocabular, fazendo com que seu texto seja mais eloquente, expressivo
e persuasivo. Você terá mais conhecimentos sobre como substituir palavras e
estabelecer sentidos por meio delas. Naturalmente as regras gramaticais serão
internalizadas ao ler textos bem escritos e, assim, menores serão os erros de
norma culta em sua redação.
2. ESCREVER COM INSPIRAÇÃO
Escrever, escrever, escrever! Redação é prática!
O texto cobrado no Enem é do gênero dissertativo-argumentativo, nele você
precisa argumentar e se posicionar sobre determinado tema. Estar por dentro do
assunto e saber expor seus argumentos é fundamental, assim como também é
importante que seu texto seja bem estruturado, coeso e que você saiba articular
suas ideias. Treinar a escrita ajuda, e muito, nessa tarefa!
Você sabe a importância de treinar ao longo do ano para estar preparado quando
o Enem chegar. Isso significa dedicar-se no mínimo uma vez por semana à
elaboração de um texto. Acontece que nem sempre estamos inspirados para escrever,
o que pode acabar nos desmotivando. Mas acomodar não é uma opção, é preciso
pensar em estratégias para tornar o momento de estudo semanal mais agradável.
Temos algumas dicas para você:
ESCOLHA
UM BOM AMBIENTE
Não é ideal estudar na cama, no sofá ou em lugares com baixa iluminação.
Todas essas características convencem nosso cérebro de que é um momento de
relaxar, e não de pensar reflexivamente sobre algo. Escolha conforto, mas em um
ambiente organizado, de preferência sentado à mesa, cuidando sempre da postura.
ENTENDA
SEU RITMO
Cada um tem um ritmo de estudo. Não adianta se forçar a duas horas
seguidas de estudo só porque alguém te disse que faz dessa forma. Talvez o seu
tempo seja uma hora ou menos, e tudo bem! Contando que este tempo seja proveitoso,
já está valendo.
GARANTA
ESTAR BEM DESCANSADO
Uma noite bem dormida faz diferença na hora de estudar. Você irá evitar a
famoso sono que surge justamente quando precisamos nos concentrar. Organize
seus horários, será excelente não só para o momento de escrita, mas também para
as demais tarefas do seu cotidiano.
ESCUTE
MÚSICA
Alguns especialistas afirmam que estudar ouvindo músicas pode aumentar a
produtividade e concentração do momento. Há músicas, ainda, que estimulam a
memorização. Mas atenção: a dica é escutar músicas em um idioma que você
desconhece, para que o cérebro não foque na decodificação da letra da canção ao
invés da pauta que você está tentando escrever.
ROTEIRIZE
IDEIAS
Facilita o aprendizado sobre os assuntos e também o rendimento da escrita
ter um banco de ideias que você organiza. Sempre que novas informações surgirem
ou você pensar em um conteúdo interessante, anote! Tudo poderá ser aproveitado
em algum momento, e pode ser o seu primeiro material de estudo antes de começar
a escrever.
TROQUE
IDEIAS
Expor suas ideias para outras pessoas faz com que se abra o leque de
argumentos e propostas. Detalhes que antes você não havia pensado são trazidos
à tona quando você troca conhecimentos com outras pessoas. Experimente!
ESCOLHA
TEMAS QUE TE AGRADEM
Não temos facilidade para dissertar sobre 100% dos assuntos. Quando você
sentir o famoso “bloqueio” de escrita, mude de tema. Procure um com o qual você
se identifica e depois volte ao que você teve dificuldade. O fato de
desenvolver bem um antes de ir para o difícil irá te estimular.
PESQUISE
EM MEIOS QUE VOCÊ CONSIDERE LEGAIS
Se você aprende facilmente assistindo a discussão de um tema no Youtube, estude por lá! Leia textos
sobre o assunto no Facebook, assista
documentários na Netflix. O
importante é ter o que dizer e a forma de pesquisa pode ser no caminho do
“aprender se divertindo”.
3. ESTUDAR AS COMPETÊNCIAS
AVALIATIVAS
Você sabe quais são as cinco competências exigidas na prova de redação
do Enem? Sem elas, você perderá muitos pontos, se distanciando do seu objetivo
principal. Confira uma a uma aqui:
COMPETÊNCIA
I — DEMONSTRAR DOMÍNIO DA NORMA CULTA DA LÍNGUA
PORTUGUESA
Em linhas gerais, esse item avalia se o candidato tem noções claras
sobre a distinção da modalidade escrita e a oral. Com a internet, temos trocado
mensagens de texto com maior frequência e essas plataformas fazem com que o uso
da língua portuguesa seja empregado de maneira mais coloquial do que o modo
formal.
O candidato tem essa competência desconsiderada (ou seja, tira nota zero
neste item), quando mostra total falta de conhecimento da modalidade escrita
formal da Língua Portuguesa. O desempenho é considerado precário quando são
notados desvios gramaticais graves e recorrentes, que passam pela ortografia,
pontuação, concordância, acentuação e assim por diante. Além disso, o candidato
que recebe essa qualificação apresenta no texto muitas gírias e marcas de
oralidade.
O candidato que possui um bom nível nessa competência traz no texto poucos
desvios gramaticais leves. Até por isso se há uma falha ou outra de
concordância verbal ou nominal na prova de redação, é dado um peso menor, por
entender que o aluno compreendeu o conteúdo e trata-se de uma falha eventual.
No caso de um desempenho ótimo, o estudante demonstra um excelente domínio
da Língua Portuguesa, com pouco ou nenhum desvio gramatical (são aceitos em
caso de excepcionalidade, ou seja, quando não há reincidência do erro no mesmo
texto).
COMPETÊNCIA
II — COMPREENDER A PROPOSTA DE REDAÇÃO E APLICAR CONCEITOS DAS VÁRIAS ÁREAS DE
CONHECIMENTO PARA DESENVOLVER O TEMA, DENTRO DOS LIMITES ESTRUTURAIS DO TEXTO
DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
Item comumente com alto número de falhas nas redações. Essa competência avalia
bem a capacidade de interpretação do texto que o candidato possui, pois ao
fugir do tema ele demonstra um indício de não ter conseguido compreender a
proposta da prova. Pelo fato de terem textos de apoio na exposição do tema,
mesmo que não tenha domínio sobre o assunto,
o aluno em tese têm condições de atender a esse pré-requisito.
O desempenho é desconsiderado completamente (nota zero) quando o autor
do texto foge completamente ao tema e não apresenta a estrutura completa da
dissertação argumentativa, tipo de texto exigido para a prova. O desempenho
precário é percebido pelos avaliadores quando o inscrito apresenta o tema, mas
tangencia o assunto. Trocando em miúdos: fica numa superficialidade que beira o
desconhecimento do tema (um forte indício de que faltaram condições de
interpretação).
Outra característica da redação enquadrada neste nível é apresentar
traços constantes de outros tipos textuais (tais como narração ou descrição,
por exemplo). A avaliação é considerada insuficiente nesta competência quando o
candidato reproduz cópia de trechos do material de apoio (também conhecidos como
textos motivadores). Outra percepção dos examinadores é a ausência da estrutura
textual dissertativa-argumentativa, sem ter claros os aspectos de introdução,
argumentação e conclusão.
Mediana é a qualificação atribuída aos candidatos com argumentação óbvia
ou previsível e com mais clareza sobre a estrutura de redação exigida na prova
do Enem, embora ainda não apresente com propriedade os componentes desse tipo
textual.
O desempenho é considerado bom quando o inscrito possui uma argumentação
consistente, com linha de raciocínio que atende ao formato do texto
dissertativo-argumentativo, passando pela proposição, argumentação e conclusão.
O desempenho máximo, ou ótimo, é atribuído pelos avaliadores quando há argumentação
consistente, notada a partir de um repertório sociocultural e com zelo e
domínio das etapas que compõem o tipo de texto da prova.
COMPETÊNCIA
III – SELECIONAR, RELACIONAR, ORGANIZAR E INTERPRETAR INFORMAÇÕES, FATOS, OPINIÕES
E ARGUMENTOS EM DEFESA DE UM PONTO DE VISTA.
Essa competência está intimamente ligada à capacidade de compreensão do
tema e a relação dele com o repertório sociocultural do estudante. A sua preparação
para esse item passa, acima de tudo, pela vivência e experiências adquiridas ao
longo de sua vida escolar. Esta qualidade pode ser potencializada a partir de
exercícios de leitura, debates e outras estratégias. Nessa competência é
esperado que o candidato organize o conhecimento que possui em defesa de um
ponto de vista pessoal dentro do tema estipulado.
A nota zero é atribuída à prova de redação do candidato que apresenta informações,
fatos e opiniões não relacionados ao tema, sem que haja defesa de ponto de
vista. O desempenho precário do inscrito é percebido quando há pouca relação
dos dados apresentados com o tema e, ainda, opiniões incoerentes, que levam o
autor a não defender um ponto de vista. O nível insuficiente é entendido pelos
examinadores quando há exposição de informações e fatos sobre o tema, mas de
maneira desorganizada e contraditória. Outro elemento percebido é que o
conhecimento apresentado restringem-se aos dados trazidos nos textos
motivadores.
É considerado mediano o texto que traz informações, fatos e opiniões relacionados
ao tema, mas ainda centrados apenas nos argumentos propiciados pelos textos de
apoio. O que difere da redação que recebe uma avaliação boa nesta competência.
Nela, o inscrito traz o conteúdo dentro do tema, de maneira organizada, e com
indícios de autoria e defesa de ponto de vista. O ótimo desempenho é notado
quando o candidato traz os dados todos totalmente relacionados ao assunto
proposto, de modo organizado e consistente sem depender apenas dos textos
motivadores.
COMPETÊNCIA
IV – DEMONSTRAR CONHECIMENTO DOS MECANISMOS LINGUÍSTICOS NECESSÁRIOS PARA A
CONSTRUÇÃO DA ARGUMENTAÇÃO.
Um dos pontos fortes do texto dissertativo é a argumentação, que recebe uma
atenção especial nessa competência. Os pontos deste item são destinados aos
candidatos que apresentam uma excelente capacidade de estruturar o texto e
apresentar, de maneira coesa e fundamentada, os argumentos. Esses requisitos
facilitam o processo de defesa do ponto de vista do aluno.
A nota zero é atribuída ao texto que não dispõe de marcas de articulação
e que apresenta ideias totalmente fragmentadas, sem apresentar uma ordem lógica
e clara. O desempenho precário é percebido nas redações cujos autores
apresentam as informações um pouco mais coesas, mas ainda bem fragmentadas. Já
o nível insuficiente desta competência é notado em textos que apresentam
inadequações na formatação e pouco conhecimento de recursos de coesivos
(conjunto de mecanismos linguísticos que ajudam a estabelecer relações de
sentido no texto).
Os examinadores qualificam como mediana, nesta competência, a redação que
apresenta articulação das partes do texto abaixo do adequado, cujo repertório
do autor é pouco diversificado dos recursos que dão lógica e clareza.
Diferentemente do candidato que tem um desempenho bom neste item. Eles
reproduzem no texto poucas inadequações de argumentação e trazem, com clareza,
as informações e repertório diversificado. No quesito, é enquadrado como ótimo
o inscrito que consegue articular muito bem o texto, utilizando-se de
conhecimento diversificado sobre o assunto e com vários recursos que garantem a
lógica e clareza.
COMPETÊNCIA
V – ELABORAR PROPOSTA DE SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA ABORDADO, MOSTRANDO RESPEITO
AOS VALORES HUMANOS E CONSIDERANDO A DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL.
Essa proposta é a que tem, nas últimas edições do exame nacional, apresentado
o pior desempenho na média dos inscritos. A expectativa é a de que o candidato
proponha alguma ideia para solucionar um problema relacionado do tema. Nesse
quesito, os examinadores redobram as exigências para fazer com que as propostas
estejam em concordância com os direitos humanos, considerando valores universais
de cidadania, liberdade e diversidade sociocultural.
Os textos que têm nota zero nessa competência não apresentam proposta de
intervenção ou a que é trazida pelo autor não faz relação nenhuma ao tema
tratado. É encaixada no nível precário a redação que apresenta uma proposta de
intervenção vaga ou muito abrangente, relacionada apenas ao assunto central. Já
no item insuficiente, o candidato traz uma proposta que não está articulada com
a discussão desenvolvida no texto.
O desempenho mediano é atribuído ao aluno que traz ao texto uma proposta
de intervenção mais conectada ao tema e à argumentação trazida. O que difere
dos que se enquadram na avaliação boa, cuja redação dispõe de uma proposta ligada
ao tema e é mais sintonizada ao que foi relacionado nas linhas anteriores. E,
por fim, o desempenho ótimo é atribuído aos estudantes que apresentam uma
proposta de intervenção detalhada e com total relação ao assunto central,
alinhavando aquilo que foi trazido pelo autor ao longo de seu texto.
4. SE ALIMENTAR BEM
Se alimentar bem é mais fundamental do que imaginamos. Assim como o
nosso corpo, o nosso cérebro também precisa de nutrientes específicos que nos
ajudem na concentração, raciocínio e memorização. Alguns alimentos ricos em
antioxidantes, vitaminas e sais minerais podem ser os aliados ideais na hora
dos estudos.
Selecionamos alguns alimentos fáceis de serem encontrados e que não podem
ficar de fora da sua lista de supermercado:
Água/Água
de coco
Se manter hidratado é o primeiro passo para um cérebro saudável. Lembre-
se sempre quais seriam os seus sintomas se você acordasse de ressaca, fizesse
exercícios físicos sem consumo de água ou ficasse um dia inteiro de verão sem
consumi-la. Imaginou? Naturalmente você se sentirá tontura, sonolência e uma
enorme fadiga. Isso te desconcentraria do seu foco e poderia jogar horas de
estudo no lixo. O consumo mínimo de dois litros por dia te deixará mais
desperto, concentrado e pronto para uma maratona de conhecimento.
Café
O queridinho dos estudantes, segregado entre os grupos que amam e os que
detestam, a cafeína é famosa pelo seu efeito estimulante. Ela pode acelerar o
seu metabolismo, além de deixar você em estado de alerta e concentração. A
bebida pode ser consumida quente (nos dias frios é a melhor pedida!) e até
geladinha, o ideal para o verão. Atenção: o seu consumo em excesso pode trazer
danos a saúde e até causar o efeito contrário. Médicos e nutricionistas
recomendam uma média quatro xícaras pequenas por dia. Podendo variar de pessoa
a pessoa.
Sementes
(chia, abóbora, linhaça, etc.)
Pequenas notáveis, as sementes são fontes de fibras, proteínas e
antioxidantes. Embora estejam na moda, seu valor nutricional é alto, podendo dar
energia, diminuir o estresse, ansiedade e melhorar a memória. Elas estão
presentes nas práticas barrinhas de cereais, podendo ser usadas em sucos,
iogurtes, saladas e molhos. São facilmente encontradas em supermercados, mercados
e até farmácias.
Açaí
O calor pode causar um desânimo enorme, principalmente na hora dos
estudos. Não há quem resista um poderoso açaí nesse verão. O que muitos não
sabem é que seu poder antioxidante e anti-inflamatório é enorme. Muito
utilizado por atletas, ele é altamente calórico e pode te dar a energia necessária
para encarar uma tarde de estudos de forma leve e muito refrescante. Consuma
sua versão com frutas, que o efeito e sabor serão altamente potencializados.
Peixe
Quem nunca viu um pote de ômega 3 em cápsulas no armário dos pais, avós
ou tios? Isso porque esse nutriente é vital para as funções cerebrais, já que
60% do nosso cérebro é gordura, sendo 20% de DHA (ácido docosahexaenóico), que
é um ácido de tipo ômega 3. A deficiência na ingestão dessa gordura, está
ligada diretamente a maior perda de memória em idosos, além do aumento
significativo nos sentimentos de angústia, causando até depressão. Os peixes
são a principal fonte desse nutriente tão importante para os nossos neurônios.
Consumi-los deve te ajudar diretamente no desempenho cognitivo, memória e
diminuir os riscos de diversas doenças. Alguns tipos como o atum, salmão,
sardinha e bacalhau, tem quantidades maiores de ômega 3. Eles podem até não
serem tão simples de preparar, mas é uma ótima pedida naquele almoço de domingo
com toda família.
5. DORMIR
BEM
Você sabia que durante o sono, além do descanso mental e físico,
processos metabólicos importantíssimos são realizados? A Universidade de Stanford,
nos Estados Unidos, realizou um estudo no qual pessoas que não dormiam há mais
de 19 horas apresentavam mais falta de atenção do que pessoas que ingeriram álcool.
Por isso, separamos 6 dicas da neurocientista Claudia Aguirre, para você dormir
melhor e se dar bem nos estudos!
Durma o tempo recomendado para uma noite revigorante: de 8 a 10 horas para
adolescentes (12-18 anos) e de 7 a 9 horas para adultos (+18 anos). Retire a
luz azul de seu celular. Estudos comprovam que a luz do celular pode atrasar
seu sono e afetar o batimento cardíaco, portanto, deixe seu celular de lado se
você quer realmente dormir. Durma de barriga ou de costas. Essas posições
ajudam seu cérebro a trabalhar melhor e, consequentemente, seus dias serão
melhores daí pra frente.
Respire fundo antes de deitar. Inspire e respire algumas vezes para
relaxar seu corpo todo, pois, além disso, esta prática facilita a oxigenação de
seu cérebro para que tenha um melhor desempenho. Não durma demais! A Ciência
ainda está trabalhando nisso, mas suspeita-se que dormir demais pode trazer
riscos à saúde, então, melhor colocar o alarme para despertar.
Faça
atividade física
Exercícios trazem benefícios ao cérebro e ao corpo na hora do sono. Além
disso, previnem a falta de memória! Fique tranquilo! Aproveite seu quarto e sua
cama, estique os pés e tenha uma boa noite de sono.
6. PREPARAR UMA ROTINA DE
ESTUDOS
O primeiro passo para quem quer estudar de maneira efetiva, é saber
preparar uma rotina de estudos eficaz. Estudar sem rumos e parâmetros, de maneira
desorganizada, não apenas é ineficaz, como também pode ser até mesmo
prejudicial para o aprendizado, portanto siga estes passos para criar uma
agenda eficaz e produtiva.
Compre
uma agenda
O primeiro passo organizacional para melhorar seus estudos é ter uma agenda,
onde você possa anotar os horários e as matérias, preparando assim um
cronograma de estudos. Há um motivo para a melhor opção ser uma agenda
tradicional, e não um programa de computador ou aplicativo de celular, e este
motivo é “distração”. A agenda o mantém offline,
permitindo que seu aproveitamento seja maior.
Desligue
a internet e o celular
Seguindo a mesma linha do primeiro item, mas de maneira ainda mais efetiva
e definitiva, desligue-se da rede. Mantenha o celular longe e guarde o roteador
para não ficar tentado a pesquisar algo online. Imprima o material no dia anterior
se for preciso, mas durante seu horário de estudos, fique desconectado. Apesar
de ser uma fonte inesgotável de informação e conhecimento, a internet também
proporciona o contato com o maior vilão dos estudos: “A procrastinação”. Ao
eliminar um motivo de distração, você automaticamente elimina o maior motivo de
procrastinação e se dedica muito mais ao real objetivo daquele momento, que é
estudar.
Esquematize
seu estudo
De maneira prática, uma vez que você está completamente desconectado da
internet, chegou a hora de definir o que estudar e como estudar. Este procedimento
se chama esquematização. Para esquematizar seu estudo, pegue a agenda que você
comprou, separe o horário do seu estudo e divida-o por hora. Estude determinado
assunto por no máximo duas horas, divida o objetivo daquele dia em tópicos de
aprendizado. Caso nestas duas horas não consiga cobrir todos os assuntos, no
próximo dia em que voltar a estudar aquela matéria, retome o assunto.
Descanse
a mente
William Douglas, um dos maiores peritos em estudo esquematizado,
escritor do livro “Como passar em concursos e provas” explica que tudo em excesso
pode prejudicar seus resultados. Após algumas horas de estudos, descanse a
mente, deite, relaxe, dê tempo para seu cérebro absorver a informação, antes de
retornar ao estudo. Se você se dedicar ao estudo por horas e mais horas sem
descanso, tudo que você fará será sobrecarregar seu cérebro e isso pode levar
até mesmo a esquecer o que já foi aprendido.
Não
se esqueça de comer
É comum a muitos alunos que estudam para o ENEM a rotina de horas de
estudo tão intensa que acabam até mesmo se esquecendo de comer. Estudar é um
exercício e cada hora de estudo intenso pode queimar tantas calorias quanto uma
caminhada com a mesma duração. Tendo isso em mente, é preciso se lembrar que o
cérebro precisa de energia para funcionar, pois ele está queimando energia em
um ritmo acelerado. A ausência se uma boa alimentação pode proporcionar queda
glicêmica, o que causa lentidão de pensamentos e compreensão, diminuindo,
portanto, o aproveitamento do estudo.
Estude
mais do que uma matéria
É comum nos focarmos apenas na matéria que temos maior dificuldade, ou
na que julgamos mais difícil. Mas é necessário dividir seu tempo de maneira igual
para todas as matérias, para não acabar deixando uma de lado e se prejudicando.
Exercite
o corpo e a mente
Alguns exercícios ou atividades são conhecidos por ativar áreas do
cérebro que aumentam a compreensão da matéria estudada. Algumas das atividades,
tanto físicas quanto mentais, que aumentam o desempenho na hora do estudo são:
Caminhada: Libera endorfina
sobre o cérebro, melhorando assim o raciocínio.
Yoga: Além de liberar a
endorfina, ainda combate a ansiedade e ajuda a ativar os dois hemisférios do
cérebro.
Meditação: Meditação tem
mostrado diversos efeitos, comprovados cientificamente. A partir de 15 minutos
de meditação profunda, ambos os hemisférios do cérebro são ativados, o que
combate a ansiedade e nervosismo.
Utilize
um sistema de cores
Separe as matérias e assuntos por sistemas de cores. Use lápis de cor
para colorir de acordo com o grau de dificuldade e compreensão. Abuse dos
post-its e marcadores: Os famosos lembretes autoadesivos são uma excelente
forma de dar destaque ou fazer observações, seja no caderno ou no livro. Abuse
deles.
Respeite
sua rotina
Repetição é uma excelente ferramenta, portanto, não fuja da rotina.
Tenha a mente focada e não se desvie do plano de estudos.
Aposte
em grupos
Algumas vezes grupos de estudos podem ser a melhor opção para conseguir vencer
um obstáculo, pois um estudante com dificuldade em determinada matéria e
facilidade em outra pode ajudar e ser ajudado por alguém que domine a sua
matéria de dificuldade.
Fichamento
Fichamento é uma técnica de estudo que consiste em resumir um capítulo ou
assunto de maneira tópica, em aproximadamente 30 linhas.
Resumo
Por outro lado, temos o estudo por resumos. Por resumo se entende a
síntese de uma matéria, compactada sem perder sua essência e sem perder sua
lógica. Resumir assuntos e matérias auxilia na compreensão do que se deseja
aprender.
Resenha
Outra técnica de estudos que auxilia na fixação é a resenha. Resenhar muitas
vezes se confunde com resumir, mas trata-se de descrever, expondo sua opinião e
impressão sobre o assunto.
7. REVISAR OS SEUS TEXTOS
Enquanto estamos na fase de treinamento para o Enem, o processo de avaliação
do nosso texto por um corretor nos dá a possibilidade de perceber pontos
positivos e negativos da escrita e consertá-los quando necessário, fazendo uma
reescrita, por exemplo. É importante que esse empenho venha acontecendo ao
longo do ano, para chegar na prova preparado e conhecendo bem as técnicas e
estratégias para construir de forma eficiente e otimizada um bom texto.
Bom mesmo seria se no exame tivéssemos a chance de deixar o corretor “passar
um olho” rapidinho antes de entregarmos definitivamente para a correção, não é?
Acontece que, claro, isso não é possível. Mas é possível treinar você
para ser um bom revisor do próprio texto! Neste ponto iremos apresentar algumas
dicas para que você seja um autoavaliador de sua escrita, e seja capaz de
consertar o maior número possível de erros antes de entregá-lo como proposta
definitiva para correção. Confira:
JULGUE
A APARÊNCIA DO TEXTO COM UM TODO
Pense em qual impressão você passa ao corretor com sua letra, com o tamanho
dos parágrafos ou espaçamento entre as palavras. Caprichar é importante,
observar se você atende às normas de padronização estética do texto contribui
para deixar o corretor empenhado na leitura de suas ideias.
SEMPRE
QUE POSSÍVEL, LEIA EM VOZ ALTA
A entonação, as pausas, as ênfases dadas na hora da leitura em voz alta nos
ajudam a perceber algumas incoerências, a falta de pontuação ou o excesso delas
no texto também.
REVISE
COM CALMA
Não adianta querer ler o texto em dois minutos e achar que vai encontrar
os erros. É importante, inclusive, que se dê um tempo de “respiro” à redação. Faça
outras atividades quando terminar de escrever e um pouco depois volte para
revisar. Esse distanciamento promove uma melhor visibilidade de aspectos que
podem ser melhorados.
OBSERVE
PALAVRA POR PALAVRA SE FALTA ACENTUAÇÃO
É muito comum esquecermos de acentuar uma palavra, não por falta de conhecimento
de que ali existe um acento, mas por pressa na hora de escrever ou falta de
atenção. Tirar um tempinho para observar isso pode garantir que você não perca
pontos por bobeira na competência I.
SE
COLOQUE NO LUGAR DE UM LEITOR LEIGO DO ASSUNTO
Pense que o seu texto deve ser claro e produtivo mesmo para quem é leigo
no assunto discutido. Não parta do pressuposto de que o corretor compreende o
que está sendo dito, seu texto deve ser minucioso e explicativo para que
qualquer leitor possa ser persuadido por suas ideias.
PROCURE
PALAVRAS REPETIDAS
É extremamente empobrecedor apresentar inúmeras vezes a mesma palavra no
texto. Procure as que estão repetidas muito próximas e substitua por sinônimos.
Quanto mais variadas as palavras, mais repertório vocabular você comprova ter.
FAÇA
DE CONTA QUE É O PROFESSOR
Um exercício muito interessante é fingir que é o professor/corretor
daquele texto e pensar em estratégias para melhor determinadas partes do texto.
A atividade tende a nos engajar à criticidade do nosso próprio trabalho, o que
só o leva a melhorar.
8. SABER COMO UTILIZAR OS
TEXTOS DE APOIO DA REDAÇÃO DO ENEM
Provavelmente você já ficou se perguntando o que fazer com todos aqueles
textos chamados de “apoio” da proposta de redação do Enem, não é? Eles estão
ali só para a leitura? Posso aproveitar os dados? Se eu seguir a ideia proposta
ali, estarei cometendo plágio? Vamos responder a todas essas perguntas e te
explicar direitinho como apropriar-se dos textos motivadores na hora da
produção.
PRIMEIRAMENTE,
PARA QUE SERVEM OS TEXTOS DA PROPOSTA?
A coletânea de textos dispostos em sua proposta de redação servem para direcioná-lo
sobre o assunto em pauta. Não se trata exatamente sobre o que deve ser
desenvolvido, mas o que pode ser abordado dentre as tantas opções tiradas
depois de interpretar o tema. Imagine que o tema seja abstrato demais para
você, que nunca ouviu falar, por exemplo, sobre formação educacional de surdos,
como o tema de 2017. O texto motivador irá guiá-lo sobre o que é dito a
respeito e em quais aspectos você pode explorar a temática. Veja-os como uma
fonte de inspiração sobre o assunto.
E
QUANTO AOS DADOS?
Você deve ter reparado que geralmente há dados estatísticos,
infográficos ou tabelas em meio aos textos motivadores. Eles são importantes por
duas razões: revelam a gravidade ou relevância de algo, por meio dos números e
conclusões apontados em pesquisas, e revelam, também, a sua capacidade de
interpretação dessas informações. Portanto, tenha atenção ao lê-los e busque
compreender bem o propósito de eles terem sido apresentados na coletânea.
CHARGES
E TIRINHAS
Elas não estão ali para entreter o candidato na hora da prova. Sabe
aquela velha expressão de que uma imagem vale mais do que mil palavras? Neste caso,
ela se aplica perfeitamente. A riqueza de informações que uma imagem, tirinha
ou charge pode proporcionar é enorme, portanto, é fundamental que você as leia
com atenção. É muito comum que as charges, por exemplo, façam uma crítica sutil
sobre alguma questão social séria, sendo necessário perspicácia por parte do
leitor.
MAS,
AFINAL, POSSO OU NÃO USAR AS INFORMAÇÕES DOS TEXTOS DE APOIO EM MINHA REDAÇÃO?
Usar as informações, significa apropriar-se delas, ou seja,
interpretá-las, explorá-las ao máximo relacionando ao que você sabe sobre o
assunto e abordando, com suas palavras, reflexões e conclusões, em seu texto.
NÃO PODE COPIAR. Lembrando que o Enem atribui nota zero a quem faz cópia
integral dos textos motivadores e desconsidera as linhas de quem faz cópia
parcial.
Os dados podem ser usados, sem problemas, em seu texto, desde que fundamentando
um argumento de sua autoria.
Dica: Entenda o direcionamento dos textos motivadores e tente lembrar-se
de informações semelhantes que você leu em outros lugares. Trazer dados que
extrapolem os textos de apoio é uma estratégia argumentativa muito valorizada
pela banca de correção, te diferencia dos demais candidatos e aumenta sua nota
por fugir do senso comum. Neste momento de preparação para o exame, procure
ficar atento aos dados das notícias que lê por aí para aplicar na redação.
9.
RESPEITAR OS LIMITES DA LINHA NA REDAÇÃO
Tem gente por aí cometendo um erro que compromete muito a estética do
texto e atrapalha, até mesmo, a leitura do corretor: ultrapassar o limite da
linha. Todo vestibular que cobra um texto do candidato disponibiliza um espaço para
que ele seja redigido. No Enem, por exemplo, o aluno recebe uma folha de
rascunho e uma folha definitiva. As duas possuem 30 linhas e uma margem ao
redor, que delimita o espaço. As 30 linhas são suficientes para que você
escreva um bom texto, dividido em parágrafos e mantendo-os em uma boa
proporção.
POR
QUE NÃO SE DEVE ULTRAPASSAR O LIMITE DA LINHA?
Bom, o próprio nome já diz: limite. Regra. Além disso, quando você
ultrapassa o limite da linha, demonstra desorganização e um precário
planejamento do projeto do texto, afinal, você não calculou bem o que dizer de acordo
com o espaço disponível.
CONSEQUÊNCIAS
Geralmente, as palavras que ultrapassam o limite da linha ficam
espremidinhas ali para caber, o que pode torná-las ilegíveis. Assim, você terá pontos
descontados por quebra da estrutura e incoerência.
DICAS
E SUGESTÕES PARA VOCÊ SE ORGANIZAR MELHOR E OTIMIZAR O ESPAÇO DISPONÍVEL:
Divida o número de linhas pelo número de parágrafos que quer fazer. Exemplo:
se você quiser que o seu texto tenha 4 parágrafos, estabeleça que introdução e
conclusão terão 7 linhas, enquanto os outros dois parágrafos, de
desenvolvimento, terão 8 cada. Pronto, fechou a conta!
Dentro de cada parágrafo, tenha atenção quanto ao tamanho dos períodos. Não
deixe que eles ultrapassem 3 linhas. Assim você conseguirá redistribuir melhor
as ideias e fazer retomadas para garantir a fluidez textual.
Faça a divisão silábica: Para quem fica ultrapassando o limite da linha
pra não ter que fazer a separação silábica da palavra, cuidado! É importante
saber dividir as palavras.
10.
USAR LINGUAGEM INCLUSIVA
Nossas práticas linguísticas são muito importantes, e significam de
forma expressiva de acordo com nossas escolhas de palavras e expressões,
dependendo, inclusive, do contexto de uso. Por exemplo: você sabia que a palavra
“denegrir” possui uma conotação pejorativa e racista que remete a algo “ruim”
relacionado à palavra “negro”? Portanto, é preciso evitá-la. Quando pensar em
usá-la, substitua por “comprometer”. Neste post, iremos te ajudar a modalizar
um pouco mais seu discurso, com uma linguagem inclusiva e não tendenciosa.
DEFICIÊNCIAS:
Quando for mencionar alguma deficiência, lembre-se de referenciar a pessoa
por trás daquela condição antes da limitação com a qual ela convive. Portanto,
diga pessoa com deficiência X. A pessoa não deve ser chamada de “portadora”, já
que não pode escolher deixar de portar a deficiência como fazemos com um
aparelho, por exemplo.
Não se trata de uma “necessidade especial”, não tente amenizar a condição
daquela pessoa. Termos como aleijado, defeituoso, incapacitado e inválido são
completamente inaceitáveis. Quando puder, especifique o tipo de deficiência: se
física, intelectual ou sensorial.
DOENÇAS:
Veja algumas doenças cuja definição costuma ser pejorativa e os termos para
substituir:
Hanseníase: jamais chame de
“leproso” como era comum antigamente. O correto é “pessoa com hanseníase”.
Aids:
não
chame a pessoa de “aidética”, mas sim “portadora do HIV”.
Síndrome
de Down: era comum chamar a pessoa com Síndrome de Down (forma correta de
referência) de “mongol”, o que é extremamente pejorativo e não deve mais ser
propagado. É possível, também, chamar apenas de “pessoa com Down”.
Autismo: em contextos
inadequados, muitas pessoas acabam usando a condição do autista como uma forma
de xingamento, o que não deve jamais ocorrer, por ser uma forma de banalizar a
doença.
Epilepsia: não devemos chamar
a pessoa com essa condição de epilético. Como nos demais casos já
exemplificados, opte por “pessoa com epilepsia”.
ETNIA:
Para pessoas negras, use os termos “negro” ou “afrodescendente”. Pessoas
que nascem na Ásia são “asiáticos”, e os índios devem ser chamamos com tal, já
que “indígena” é adjetivo.
GÊNERO:
Convencionou-se que ao usarmos o termo masculino em certas situações contempla-se,
também, o sexo feminino. Hoje, já aconselhável que façamos a distinção, citando
ambos separadamente, até mesmo com uma forma de valorização à mulher.
ORIENTAÇÃO
SEXUAL:
Não se usa o termo “homossexualismo” para denominar aqueles cuja orientação
sexual é definida por relações entre indivíduos do mesmo sexo. Muitas doenças
terminam com o sufixo “-ismo”, tornando a palavra incabível em qualquer
contexto. Além disso, não se trata de “opção sexual”, pois não se opta pela
prática.
CITAR
CARACTERÍSTICAS COM JULGAMENTOS DE VALOR:
Esquerdopata, maconheiro, drogado, feminazi, natureba, cachaceiro, aborteiro,
tarado. Todas essas palavras, e muitas outras, julgam um indivíduo por um ato
ou uma escolha de vida, o que é inadequado e antiético.
Fonte:
Plataforma Imaginie
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