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quarta-feira, 7 de agosto de 2019

10 passos para escrever uma boa redação


Escrever uma redação nota 1000 não possui nenhum mistério ou mágica.


Na verdade, envolve muita dedicação, estudos, organização e cronograma. É importante também entender os próprios mecanismos de estudo, facilidades e momentos que aproximem o estudante do seu objetivo: conquistar o seu curso dos sonhos.

Segue abaixo 10 passos podem aproximar do objetivo.

1. LEITURA


Você já parou para pensar na importância da leitura para sua formação? A leitura informa e forma o indivíduo para a vida. Uma das vantagens mais importantes para quem lê é o desenvolvimento da capacidade de escrever bem. Ser uma pessoa com hábitos de leitura é, portanto, uma estratégia de aprimoramento do estudo da redação.

Revistas, jornais e livros em geral são algumas das fontes de leitura facilmente disponíveis em nosso dia a dia. Há inúmeros assuntos e contextos para os diferentes tipos de pessoas, o que facilita a cada um procurar aquilo que mais tem a ver com sua personalidade ou que atende às suas necessidades intelectuais.

Para produzir uma boa redação, é preciso demonstrar conhecimentos de mundo e fugir do senso comum. Nesse quesito, a leitura é uma ferramenta muito enriquecedora. A leitura aprimora nosso repertório sociocultural, fazendo com as ideias sejam amplas sobre os vários temas possíveis de cair como proposta de redação do Enem.

Além disso, ela expande o desenvolvimento intelectual, facilitando o processo de interpretação e aprendizagem, assim como os atos comunicacionais, que serão cada vez mais eficientes. A capacidade de ser crítico e reflexivo ao expor opiniões é construída a partir da leitura. Ao analisar o pensamento do outro sobre um assunto, julgamos, absorvemos e construímos nossas convicções pessoais.

Há, ainda, um importante benefício relacionado ao vocabulário. Ler expande o repertório vocabular, fazendo com que seu texto seja mais eloquente, expressivo e persuasivo. Você terá mais conhecimentos sobre como substituir palavras e estabelecer sentidos por meio delas. Naturalmente as regras gramaticais serão internalizadas ao ler textos bem escritos e, assim, menores serão os erros de norma culta em sua redação.

2. ESCREVER COM INSPIRAÇÃO


Escrever, escrever, escrever! Redação é prática!

O texto cobrado no Enem é do gênero dissertativo-argumentativo, nele você precisa argumentar e se posicionar sobre determinado tema. Estar por dentro do assunto e saber expor seus argumentos é fundamental, assim como também é importante que seu texto seja bem estruturado, coeso e que você saiba articular suas ideias. Treinar a escrita ajuda, e muito, nessa tarefa!

Você sabe a importância de treinar ao longo do ano para estar preparado quando o Enem chegar. Isso significa dedicar-se no mínimo uma vez por semana à elaboração de um texto. Acontece que nem sempre estamos inspirados para escrever, o que pode acabar nos desmotivando. Mas acomodar não é uma opção, é preciso pensar em estratégias para tornar o momento de estudo semanal mais agradável. Temos algumas dicas para você:

ESCOLHA UM BOM AMBIENTE

Não é ideal estudar na cama, no sofá ou em lugares com baixa iluminação. Todas essas características convencem nosso cérebro de que é um momento de relaxar, e não de pensar reflexivamente sobre algo. Escolha conforto, mas em um ambiente organizado, de preferência sentado à mesa, cuidando sempre da postura.

ENTENDA SEU RITMO

Cada um tem um ritmo de estudo. Não adianta se forçar a duas horas seguidas de estudo só porque alguém te disse que faz dessa forma. Talvez o seu tempo seja uma hora ou menos, e tudo bem! Contando que este tempo seja proveitoso, já está valendo.

GARANTA ESTAR BEM DESCANSADO

Uma noite bem dormida faz diferença na hora de estudar. Você irá evitar a famoso sono que surge justamente quando precisamos nos concentrar. Organize seus horários, será excelente não só para o momento de escrita, mas também para as demais tarefas do seu cotidiano.

ESCUTE MÚSICA

Alguns especialistas afirmam que estudar ouvindo músicas pode aumentar a produtividade e concentração do momento. Há músicas, ainda, que estimulam a memorização. Mas atenção: a dica é escutar músicas em um idioma que você desconhece, para que o cérebro não foque na decodificação da letra da canção ao invés da pauta que você está tentando escrever.

ROTEIRIZE IDEIAS

Facilita o aprendizado sobre os assuntos e também o rendimento da escrita ter um banco de ideias que você organiza. Sempre que novas informações surgirem ou você pensar em um conteúdo interessante, anote! Tudo poderá ser aproveitado em algum momento, e pode ser o seu primeiro material de estudo antes de começar a escrever.

TROQUE IDEIAS

Expor suas ideias para outras pessoas faz com que se abra o leque de argumentos e propostas. Detalhes que antes você não havia pensado são trazidos à tona quando você troca conhecimentos com outras pessoas. Experimente!

ESCOLHA TEMAS QUE TE AGRADEM

Não temos facilidade para dissertar sobre 100% dos assuntos. Quando você sentir o famoso “bloqueio” de escrita, mude de tema. Procure um com o qual você se identifica e depois volte ao que você teve dificuldade. O fato de desenvolver bem um antes de ir para o difícil irá te estimular.

PESQUISE EM MEIOS QUE VOCÊ CONSIDERE LEGAIS

Se você aprende facilmente assistindo a discussão de um tema no Youtube, estude por lá! Leia textos sobre o assunto no Facebook, assista documentários na Netflix. O importante é ter o que dizer e a forma de pesquisa pode ser no caminho do “aprender se divertindo”.

3. ESTUDAR AS COMPETÊNCIAS AVALIATIVAS


Você sabe quais são as cinco competências exigidas na prova de redação do Enem? Sem elas, você perderá muitos pontos, se distanciando do seu objetivo principal. Confira uma a uma aqui:

COMPETÊNCIA I — DEMONSTRAR DOMÍNIO DA NORMA CULTA DA LÍNGUA
PORTUGUESA

Em linhas gerais, esse item avalia se o candidato tem noções claras sobre a distinção da modalidade escrita e a oral. Com a internet, temos trocado mensagens de texto com maior frequência e essas plataformas fazem com que o uso da língua portuguesa seja empregado de maneira mais coloquial do que o modo formal.

O candidato tem essa competência desconsiderada (ou seja, tira nota zero neste item), quando mostra total falta de conhecimento da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa. O desempenho é considerado precário quando são notados desvios gramaticais graves e recorrentes, que passam pela ortografia, pontuação, concordância, acentuação e assim por diante. Além disso, o candidato que recebe essa qualificação apresenta no texto muitas gírias e marcas de oralidade.

O candidato que possui um bom nível nessa competência traz no texto poucos desvios gramaticais leves. Até por isso se há uma falha ou outra de concordância verbal ou nominal na prova de redação, é dado um peso menor, por entender que o aluno compreendeu o conteúdo e trata-se de uma falha eventual.

No caso de um desempenho ótimo, o estudante demonstra um excelente domínio da Língua Portuguesa, com pouco ou nenhum desvio gramatical (são aceitos em caso de excepcionalidade, ou seja, quando não há reincidência do erro no mesmo texto).

COMPETÊNCIA II — COMPREENDER A PROPOSTA DE REDAÇÃO E APLICAR CONCEITOS DAS VÁRIAS ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA DESENVOLVER O TEMA, DENTRO DOS LIMITES ESTRUTURAIS DO TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO

Item comumente com alto número de falhas nas redações. Essa competência avalia bem a capacidade de interpretação do texto que o candidato possui, pois ao fugir do tema ele demonstra um indício de não ter conseguido compreender a proposta da prova. Pelo fato de terem textos de apoio na exposição do tema, mesmo que não tenha domínio sobre o assunto, o aluno em tese têm condições de atender a esse pré-requisito.

O desempenho é desconsiderado completamente (nota zero) quando o autor do texto foge completamente ao tema e não apresenta a estrutura completa da dissertação argumentativa, tipo de texto exigido para a prova. O desempenho precário é percebido pelos avaliadores quando o inscrito apresenta o tema, mas tangencia o assunto. Trocando em miúdos: fica numa superficialidade que beira o desconhecimento do tema (um forte indício de que faltaram condições de interpretação).

Outra característica da redação enquadrada neste nível é apresentar traços constantes de outros tipos textuais (tais como narração ou descrição, por exemplo). A avaliação é considerada insuficiente nesta competência quando o candidato reproduz cópia de trechos do material de apoio (também conhecidos como textos motivadores). Outra percepção dos examinadores é a ausência da estrutura textual dissertativa-argumentativa, sem ter claros os aspectos de introdução, argumentação e conclusão.

Mediana é a qualificação atribuída aos candidatos com argumentação óbvia ou previsível e com mais clareza sobre a estrutura de redação exigida na prova do Enem, embora ainda não apresente com propriedade os componentes desse tipo textual.

O desempenho é considerado bom quando o inscrito possui uma argumentação consistente, com linha de raciocínio que atende ao formato do texto dissertativo-argumentativo, passando pela proposição, argumentação e conclusão. O desempenho máximo, ou ótimo, é atribuído pelos avaliadores quando há argumentação consistente, notada a partir de um repertório sociocultural e com zelo e domínio das etapas que compõem o tipo de texto da prova.

COMPETÊNCIA III – SELECIONAR, RELACIONAR, ORGANIZAR E INTERPRETAR INFORMAÇÕES, FATOS, OPINIÕES E ARGUMENTOS EM DEFESA DE UM PONTO DE VISTA.

Essa competência está intimamente ligada à capacidade de compreensão do tema e a relação dele com o repertório sociocultural do estudante. A sua preparação para esse item passa, acima de tudo, pela vivência e experiências adquiridas ao longo de sua vida escolar. Esta qualidade pode ser potencializada a partir de exercícios de leitura, debates e outras estratégias. Nessa competência é esperado que o candidato organize o conhecimento que possui em defesa de um ponto de vista pessoal dentro do tema estipulado.

A nota zero é atribuída à prova de redação do candidato que apresenta informações, fatos e opiniões não relacionados ao tema, sem que haja defesa de ponto de vista. O desempenho precário do inscrito é percebido quando há pouca relação dos dados apresentados com o tema e, ainda, opiniões incoerentes, que levam o autor a não defender um ponto de vista. O nível insuficiente é entendido pelos examinadores quando há exposição de informações e fatos sobre o tema, mas de maneira desorganizada e contraditória. Outro elemento percebido é que o conhecimento apresentado restringem-se aos dados trazidos nos textos motivadores.

É considerado mediano o texto que traz informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas ainda centrados apenas nos argumentos propiciados pelos textos de apoio. O que difere da redação que recebe uma avaliação boa nesta competência. Nela, o inscrito traz o conteúdo dentro do tema, de maneira organizada, e com indícios de autoria e defesa de ponto de vista. O ótimo desempenho é notado quando o candidato traz os dados todos totalmente relacionados ao assunto proposto, de modo organizado e consistente sem depender apenas dos textos motivadores.

COMPETÊNCIA IV – DEMONSTRAR CONHECIMENTO DOS MECANISMOS LINGUÍSTICOS NECESSÁRIOS PARA A CONSTRUÇÃO DA ARGUMENTAÇÃO.

Um dos pontos fortes do texto dissertativo é a argumentação, que recebe uma atenção especial nessa competência. Os pontos deste item são destinados aos candidatos que apresentam uma excelente capacidade de estruturar o texto e apresentar, de maneira coesa e fundamentada, os argumentos. Esses requisitos facilitam o processo de defesa do ponto de vista do aluno.

A nota zero é atribuída ao texto que não dispõe de marcas de articulação e que apresenta ideias totalmente fragmentadas, sem apresentar uma ordem lógica e clara. O desempenho precário é percebido nas redações cujos autores apresentam as informações um pouco mais coesas, mas ainda bem fragmentadas. Já o nível insuficiente desta competência é notado em textos que apresentam inadequações na formatação e pouco conhecimento de recursos de coesivos (conjunto de mecanismos linguísticos que ajudam a estabelecer relações de sentido no texto).

Os examinadores qualificam como mediana, nesta competência, a redação que apresenta articulação das partes do texto abaixo do adequado, cujo repertório do autor é pouco diversificado dos recursos que dão lógica e clareza. Diferentemente do candidato que tem um desempenho bom neste item. Eles reproduzem no texto poucas inadequações de argumentação e trazem, com clareza, as informações e repertório diversificado. No quesito, é enquadrado como ótimo o inscrito que consegue articular muito bem o texto, utilizando-se de conhecimento diversificado sobre o assunto e com vários recursos que garantem a lógica e clareza.

COMPETÊNCIA V – ELABORAR PROPOSTA DE SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA ABORDADO, MOSTRANDO RESPEITO AOS VALORES HUMANOS E CONSIDERANDO A DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL.

Essa proposta é a que tem, nas últimas edições do exame nacional, apresentado o pior desempenho na média dos inscritos. A expectativa é a de que o candidato proponha alguma ideia para solucionar um problema relacionado do tema. Nesse quesito, os examinadores redobram as exigências para fazer com que as propostas estejam em concordância com os direitos humanos, considerando valores universais de cidadania, liberdade e diversidade sociocultural.

Os textos que têm nota zero nessa competência não apresentam proposta de intervenção ou a que é trazida pelo autor não faz relação nenhuma ao tema tratado. É encaixada no nível precário a redação que apresenta uma proposta de intervenção vaga ou muito abrangente, relacionada apenas ao assunto central. Já no item insuficiente, o candidato traz uma proposta que não está articulada com a discussão desenvolvida no texto.

O desempenho mediano é atribuído ao aluno que traz ao texto uma proposta de intervenção mais conectada ao tema e à argumentação trazida. O que difere dos que se enquadram na avaliação boa, cuja redação dispõe de uma proposta ligada ao tema e é mais sintonizada ao que foi relacionado nas linhas anteriores. E, por fim, o desempenho ótimo é atribuído aos estudantes que apresentam uma proposta de intervenção detalhada e com total relação ao assunto central, alinhavando aquilo que foi trazido pelo autor ao longo de seu texto.

4. SE ALIMENTAR BEM


Se alimentar bem é mais fundamental do que imaginamos. Assim como o nosso corpo, o nosso cérebro também precisa de nutrientes específicos que nos ajudem na concentração, raciocínio e memorização. Alguns alimentos ricos em antioxidantes, vitaminas e sais minerais podem ser os aliados ideais na hora dos estudos.

Selecionamos alguns alimentos fáceis de serem encontrados e que não podem ficar de fora da sua lista de supermercado:

Água/Água de coco

Se manter hidratado é o primeiro passo para um cérebro saudável. Lembre- se sempre quais seriam os seus sintomas se você acordasse de ressaca, fizesse exercícios físicos sem consumo de água ou ficasse um dia inteiro de verão sem consumi-la. Imaginou? Naturalmente você se sentirá tontura, sonolência e uma enorme fadiga. Isso te desconcentraria do seu foco e poderia jogar horas de estudo no lixo. O consumo mínimo de dois litros por dia te deixará mais desperto, concentrado e pronto para uma maratona de conhecimento.

Café

O queridinho dos estudantes, segregado entre os grupos que amam e os que detestam, a cafeína é famosa pelo seu efeito estimulante. Ela pode acelerar o seu metabolismo, além de deixar você em estado de alerta e concentração. A bebida pode ser consumida quente (nos dias frios é a melhor pedida!) e até geladinha, o ideal para o verão. Atenção: o seu consumo em excesso pode trazer danos a saúde e até causar o efeito contrário. Médicos e nutricionistas recomendam uma média quatro xícaras pequenas por dia. Podendo variar de pessoa a pessoa.

Sementes (chia, abóbora, linhaça, etc.)

Pequenas notáveis, as sementes são fontes de fibras, proteínas e antioxidantes. Embora estejam na moda, seu valor nutricional é alto, podendo dar energia, diminuir o estresse, ansiedade e melhorar a memória. Elas estão presentes nas práticas barrinhas de cereais, podendo ser usadas em sucos, iogurtes, saladas e molhos. São facilmente encontradas em supermercados, mercados e até farmácias.

Açaí

O calor pode causar um desânimo enorme, principalmente na hora dos estudos. Não há quem resista um poderoso açaí nesse verão. O que muitos não sabem é que seu poder antioxidante e anti-inflamatório é enorme. Muito utilizado por atletas, ele é altamente calórico e pode te dar a energia necessária para encarar uma tarde de estudos de forma leve e muito refrescante. Consuma sua versão com frutas, que o efeito e sabor serão altamente potencializados.

Peixe

Quem nunca viu um pote de ômega 3 em cápsulas no armário dos pais, avós ou tios? Isso porque esse nutriente é vital para as funções cerebrais, já que 60% do nosso cérebro é gordura, sendo 20% de DHA (ácido docosahexaenóico), que é um ácido de tipo ômega 3. A deficiência na ingestão dessa gordura, está ligada diretamente a maior perda de memória em idosos, além do aumento significativo nos sentimentos de angústia, causando até depressão. Os peixes são a principal fonte desse nutriente tão importante para os nossos neurônios. Consumi-los deve te ajudar diretamente no desempenho cognitivo, memória e diminuir os riscos de diversas doenças. Alguns tipos como o atum, salmão, sardinha e bacalhau, tem quantidades maiores de ômega 3. Eles podem até não serem tão simples de preparar, mas é uma ótima pedida naquele almoço de domingo com toda família.

5. DORMIR BEM


Você sabia que durante o sono, além do descanso mental e físico, processos metabólicos importantíssimos são realizados? A Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, realizou um estudo no qual pessoas que não dormiam há mais de 19 horas apresentavam mais falta de atenção do que pessoas que ingeriram álcool. Por isso, separamos 6 dicas da neurocientista Claudia Aguirre, para você dormir melhor e se dar bem nos estudos!

Durma o tempo recomendado para uma noite revigorante: de 8 a 10 horas para adolescentes (12-18 anos) e de 7 a 9 horas para adultos (+18 anos). Retire a luz azul de seu celular. Estudos comprovam que a luz do celular pode atrasar seu sono e afetar o batimento cardíaco, portanto, deixe seu celular de lado se você quer realmente dormir. Durma de barriga ou de costas. Essas posições ajudam seu cérebro a trabalhar melhor e, consequentemente, seus dias serão melhores daí pra frente.

Respire fundo antes de deitar. Inspire e respire algumas vezes para relaxar seu corpo todo, pois, além disso, esta prática facilita a oxigenação de seu cérebro para que tenha um melhor desempenho. Não durma demais! A Ciência ainda está trabalhando nisso, mas suspeita-se que dormir demais pode trazer riscos à saúde, então, melhor colocar o alarme para despertar.

Faça atividade física

Exercícios trazem benefícios ao cérebro e ao corpo na hora do sono. Além disso, previnem a falta de memória! Fique tranquilo! Aproveite seu quarto e sua cama, estique os pés e tenha uma boa noite de sono.

6. PREPARAR UMA ROTINA DE ESTUDOS


O primeiro passo para quem quer estudar de maneira efetiva, é saber preparar uma rotina de estudos eficaz. Estudar sem rumos e parâmetros, de maneira desorganizada, não apenas é ineficaz, como também pode ser até mesmo prejudicial para o aprendizado, portanto siga estes passos para criar uma agenda eficaz e produtiva.

Compre uma agenda

O primeiro passo organizacional para melhorar seus estudos é ter uma agenda, onde você possa anotar os horários e as matérias, preparando assim um cronograma de estudos. Há um motivo para a melhor opção ser uma agenda tradicional, e não um programa de computador ou aplicativo de celular, e este motivo é “distração”. A agenda o mantém offline, permitindo que seu aproveitamento seja maior.

Desligue a internet e o celular

Seguindo a mesma linha do primeiro item, mas de maneira ainda mais efetiva e definitiva, desligue-se da rede. Mantenha o celular longe e guarde o roteador para não ficar tentado a pesquisar algo online. Imprima o material no dia anterior se for preciso, mas durante seu horário de estudos, fique desconectado. Apesar de ser uma fonte inesgotável de informação e conhecimento, a internet também proporciona o contato com o maior vilão dos estudos: “A procrastinação”. Ao eliminar um motivo de distração, você automaticamente elimina o maior motivo de procrastinação e se dedica muito mais ao real objetivo daquele momento, que é estudar.

Esquematize seu estudo

De maneira prática, uma vez que você está completamente desconectado da internet, chegou a hora de definir o que estudar e como estudar. Este procedimento se chama esquematização. Para esquematizar seu estudo, pegue a agenda que você comprou, separe o horário do seu estudo e divida-o por hora. Estude determinado assunto por no máximo duas horas, divida o objetivo daquele dia em tópicos de aprendizado. Caso nestas duas horas não consiga cobrir todos os assuntos, no próximo dia em que voltar a estudar aquela matéria, retome o assunto.

Descanse a mente

William Douglas, um dos maiores peritos em estudo esquematizado, escritor do livro “Como passar em concursos e provas” explica que tudo em excesso pode prejudicar seus resultados. Após algumas horas de estudos, descanse a mente, deite, relaxe, dê tempo para seu cérebro absorver a informação, antes de retornar ao estudo. Se você se dedicar ao estudo por horas e mais horas sem descanso, tudo que você fará será sobrecarregar seu cérebro e isso pode levar até mesmo a esquecer o que já foi aprendido.

Não se esqueça de comer

É comum a muitos alunos que estudam para o ENEM a rotina de horas de estudo tão intensa que acabam até mesmo se esquecendo de comer. Estudar é um exercício e cada hora de estudo intenso pode queimar tantas calorias quanto uma caminhada com a mesma duração. Tendo isso em mente, é preciso se lembrar que o cérebro precisa de energia para funcionar, pois ele está queimando energia em um ritmo acelerado. A ausência se uma boa alimentação pode proporcionar queda glicêmica, o que causa lentidão de pensamentos e compreensão, diminuindo, portanto, o aproveitamento do estudo.

Estude mais do que uma matéria

É comum nos focarmos apenas na matéria que temos maior dificuldade, ou na que julgamos mais difícil. Mas é necessário dividir seu tempo de maneira igual para todas as matérias, para não acabar deixando uma de lado e se prejudicando.

Exercite o corpo e a mente

Alguns exercícios ou atividades são conhecidos por ativar áreas do cérebro que aumentam a compreensão da matéria estudada. Algumas das atividades, tanto físicas quanto mentais, que aumentam o desempenho na hora do estudo são:

Caminhada: Libera endorfina sobre o cérebro, melhorando assim o raciocínio.

Yoga: Além de liberar a endorfina, ainda combate a ansiedade e ajuda a ativar os dois hemisférios do cérebro.

Meditação: Meditação tem mostrado diversos efeitos, comprovados cientificamente. A partir de 15 minutos de meditação profunda, ambos os hemisférios do cérebro são ativados, o que combate a ansiedade e nervosismo.

Utilize um sistema de cores

Separe as matérias e assuntos por sistemas de cores. Use lápis de cor para colorir de acordo com o grau de dificuldade e compreensão. Abuse dos post-its e marcadores: Os famosos lembretes autoadesivos são uma excelente forma de dar destaque ou fazer observações, seja no caderno ou no livro. Abuse deles.

Respeite sua rotina

Repetição é uma excelente ferramenta, portanto, não fuja da rotina. Tenha a mente focada e não se desvie do plano de estudos.

Aposte em grupos

Algumas vezes grupos de estudos podem ser a melhor opção para conseguir vencer um obstáculo, pois um estudante com dificuldade em determinada matéria e facilidade em outra pode ajudar e ser ajudado por alguém que domine a sua matéria de dificuldade.

Fichamento

Fichamento é uma técnica de estudo que consiste em resumir um capítulo ou assunto de maneira tópica, em aproximadamente 30 linhas.

Resumo

Por outro lado, temos o estudo por resumos. Por resumo se entende a síntese de uma matéria, compactada sem perder sua essência e sem perder sua lógica. Resumir assuntos e matérias auxilia na compreensão do que se deseja aprender.

Resenha

Outra técnica de estudos que auxilia na fixação é a resenha. Resenhar muitas vezes se confunde com resumir, mas trata-se de descrever, expondo sua opinião e impressão sobre o assunto.

7. REVISAR OS SEUS TEXTOS


Enquanto estamos na fase de treinamento para o Enem, o processo de avaliação do nosso texto por um corretor nos dá a possibilidade de perceber pontos positivos e negativos da escrita e consertá-los quando necessário, fazendo uma reescrita, por exemplo. É importante que esse empenho venha acontecendo ao longo do ano, para chegar na prova preparado e conhecendo bem as técnicas e estratégias para construir de forma eficiente e otimizada um bom texto.

Bom mesmo seria se no exame tivéssemos a chance de deixar o corretor “passar um olho” rapidinho antes de entregarmos definitivamente para a correção, não é?

Acontece que, claro, isso não é possível. Mas é possível treinar você para ser um bom revisor do próprio texto! Neste ponto iremos apresentar algumas dicas para que você seja um autoavaliador de sua escrita, e seja capaz de consertar o maior número possível de erros antes de entregá-lo como proposta definitiva para correção. Confira:

JULGUE A APARÊNCIA DO TEXTO COM UM TODO

Pense em qual impressão você passa ao corretor com sua letra, com o tamanho dos parágrafos ou espaçamento entre as palavras. Caprichar é importante, observar se você atende às normas de padronização estética do texto contribui para deixar o corretor empenhado na leitura de suas ideias.

SEMPRE QUE POSSÍVEL, LEIA EM VOZ ALTA

A entonação, as pausas, as ênfases dadas na hora da leitura em voz alta nos ajudam a perceber algumas incoerências, a falta de pontuação ou o excesso delas no texto também.

REVISE COM CALMA

Não adianta querer ler o texto em dois minutos e achar que vai encontrar os erros. É importante, inclusive, que se dê um tempo de “respiro” à redação. Faça outras atividades quando terminar de escrever e um pouco depois volte para revisar. Esse distanciamento promove uma melhor visibilidade de aspectos que podem ser melhorados.

OBSERVE PALAVRA POR PALAVRA SE FALTA ACENTUAÇÃO

É muito comum esquecermos de acentuar uma palavra, não por falta de conhecimento de que ali existe um acento, mas por pressa na hora de escrever ou falta de atenção. Tirar um tempinho para observar isso pode garantir que você não perca pontos por bobeira na competência I.

SE COLOQUE NO LUGAR DE UM LEITOR LEIGO DO ASSUNTO

Pense que o seu texto deve ser claro e produtivo mesmo para quem é leigo no assunto discutido. Não parta do pressuposto de que o corretor compreende o que está sendo dito, seu texto deve ser minucioso e explicativo para que qualquer leitor possa ser persuadido por suas ideias.

PROCURE PALAVRAS REPETIDAS

É extremamente empobrecedor apresentar inúmeras vezes a mesma palavra no texto. Procure as que estão repetidas muito próximas e substitua por sinônimos. Quanto mais variadas as palavras, mais repertório vocabular você comprova ter.

FAÇA DE CONTA QUE É O PROFESSOR

Um exercício muito interessante é fingir que é o professor/corretor daquele texto e pensar em estratégias para melhor determinadas partes do texto. A atividade tende a nos engajar à criticidade do nosso próprio trabalho, o que só o leva a melhorar.

8. SABER COMO UTILIZAR OS TEXTOS DE APOIO DA REDAÇÃO DO ENEM


Provavelmente você já ficou se perguntando o que fazer com todos aqueles textos chamados de “apoio” da proposta de redação do Enem, não é? Eles estão ali só para a leitura? Posso aproveitar os dados? Se eu seguir a ideia proposta ali, estarei cometendo plágio? Vamos responder a todas essas perguntas e te explicar direitinho como apropriar-se dos textos motivadores na hora da produção.

PRIMEIRAMENTE, PARA QUE SERVEM OS TEXTOS DA PROPOSTA?

A coletânea de textos dispostos em sua proposta de redação servem para direcioná-lo sobre o assunto em pauta. Não se trata exatamente sobre o que deve ser desenvolvido, mas o que pode ser abordado dentre as tantas opções tiradas depois de interpretar o tema. Imagine que o tema seja abstrato demais para você, que nunca ouviu falar, por exemplo, sobre formação educacional de surdos, como o tema de 2017. O texto motivador irá guiá-lo sobre o que é dito a respeito e em quais aspectos você pode explorar a temática. Veja-os como uma fonte de inspiração sobre o assunto.

E QUANTO AOS DADOS?

Você deve ter reparado que geralmente há dados estatísticos, infográficos ou tabelas em meio aos textos motivadores. Eles são importantes por duas razões: revelam a gravidade ou relevância de algo, por meio dos números e conclusões apontados em pesquisas, e revelam, também, a sua capacidade de interpretação dessas informações. Portanto, tenha atenção ao lê-los e busque compreender bem o propósito de eles terem sido apresentados na coletânea.

CHARGES E TIRINHAS

Elas não estão ali para entreter o candidato na hora da prova. Sabe aquela velha expressão de que uma imagem vale mais do que mil palavras? Neste caso, ela se aplica perfeitamente. A riqueza de informações que uma imagem, tirinha ou charge pode proporcionar é enorme, portanto, é fundamental que você as leia com atenção. É muito comum que as charges, por exemplo, façam uma crítica sutil sobre alguma questão social séria, sendo necessário perspicácia por parte do leitor.


MAS, AFINAL, POSSO OU NÃO USAR AS INFORMAÇÕES DOS TEXTOS DE APOIO EM MINHA REDAÇÃO?

Usar as informações, significa apropriar-se delas, ou seja, interpretá-las, explorá-las ao máximo relacionando ao que você sabe sobre o assunto e abordando, com suas palavras, reflexões e conclusões, em seu texto. NÃO PODE COPIAR. Lembrando que o Enem atribui nota zero a quem faz cópia integral dos textos motivadores e desconsidera as linhas de quem faz cópia parcial.

Os dados podem ser usados, sem problemas, em seu texto, desde que fundamentando um argumento de sua autoria.

Dica: Entenda o direcionamento dos textos motivadores e tente lembrar-se de informações semelhantes que você leu em outros lugares. Trazer dados que extrapolem os textos de apoio é uma estratégia argumentativa muito valorizada pela banca de correção, te diferencia dos demais candidatos e aumenta sua nota por fugir do senso comum. Neste momento de preparação para o exame, procure ficar atento aos dados das notícias que lê por aí para aplicar na redação.

9. RESPEITAR OS LIMITES DA LINHA NA REDAÇÃO


Tem gente por aí cometendo um erro que compromete muito a estética do texto e atrapalha, até mesmo, a leitura do corretor: ultrapassar o limite da linha. Todo vestibular que cobra um texto do candidato disponibiliza um espaço para que ele seja redigido. No Enem, por exemplo, o aluno recebe uma folha de rascunho e uma folha definitiva. As duas possuem 30 linhas e uma margem ao redor, que delimita o espaço. As 30 linhas são suficientes para que você escreva um bom texto, dividido em parágrafos e mantendo-os em uma boa proporção.

POR QUE NÃO SE DEVE ULTRAPASSAR O LIMITE DA LINHA?

Bom, o próprio nome já diz: limite. Regra. Além disso, quando você ultrapassa o limite da linha, demonstra desorganização e um precário planejamento do projeto do texto, afinal, você não calculou bem o que dizer de acordo com o espaço disponível.

CONSEQUÊNCIAS

Geralmente, as palavras que ultrapassam o limite da linha ficam espremidinhas ali para caber, o que pode torná-las ilegíveis. Assim, você terá pontos descontados por quebra da estrutura e incoerência.

DICAS E SUGESTÕES PARA VOCÊ SE ORGANIZAR MELHOR E OTIMIZAR O ESPAÇO DISPONÍVEL:

Divida o número de linhas pelo número de parágrafos que quer fazer. Exemplo: se você quiser que o seu texto tenha 4 parágrafos, estabeleça que introdução e conclusão terão 7 linhas, enquanto os outros dois parágrafos, de desenvolvimento, terão 8 cada. Pronto, fechou a conta!

Dentro de cada parágrafo, tenha atenção quanto ao tamanho dos períodos. Não deixe que eles ultrapassem 3 linhas. Assim você conseguirá redistribuir melhor as ideias e fazer retomadas para garantir a fluidez textual.

Faça a divisão silábica: Para quem fica ultrapassando o limite da linha pra não ter que fazer a separação silábica da palavra, cuidado! É importante saber dividir as palavras.

10. USAR LINGUAGEM INCLUSIVA
Nossas práticas linguísticas são muito importantes, e significam de forma expressiva de acordo com nossas escolhas de palavras e expressões, dependendo, inclusive, do contexto de uso. Por exemplo: você sabia que a palavra “denegrir” possui uma conotação pejorativa e racista que remete a algo “ruim” relacionado à palavra “negro”? Portanto, é preciso evitá-la. Quando pensar em usá-la, substitua por “comprometer”. Neste post, iremos te ajudar a modalizar um pouco mais seu discurso, com uma linguagem inclusiva e não tendenciosa.

DEFICIÊNCIAS:

Quando for mencionar alguma deficiência, lembre-se de referenciar a pessoa por trás daquela condição antes da limitação com a qual ela convive. Portanto, diga pessoa com deficiência X. A pessoa não deve ser chamada de “portadora”, já que não pode escolher deixar de portar a deficiência como fazemos com um aparelho, por exemplo.

Não se trata de uma “necessidade especial”, não tente amenizar a condição daquela pessoa. Termos como aleijado, defeituoso, incapacitado e inválido são completamente inaceitáveis. Quando puder, especifique o tipo de deficiência: se física, intelectual ou sensorial.

DOENÇAS:

Veja algumas doenças cuja definição costuma ser pejorativa e os termos para substituir:
Hanseníase: jamais chame de “leproso” como era comum antigamente. O correto é “pessoa com hanseníase”.
Aids: não chame a pessoa de “aidética”, mas sim “portadora do HIV”.
Síndrome de Down: era comum chamar a pessoa com Síndrome de Down (forma correta de referência) de “mongol”, o que é extremamente pejorativo e não deve mais ser propagado. É possível, também, chamar apenas de “pessoa com Down”.
Autismo: em contextos inadequados, muitas pessoas acabam usando a condição do autista como uma forma de xingamento, o que não deve jamais ocorrer, por ser uma forma de banalizar a doença.
Epilepsia: não devemos chamar a pessoa com essa condição de epilético. Como nos demais casos já exemplificados, opte por “pessoa com epilepsia”.

ETNIA:

Para pessoas negras, use os termos “negro” ou “afrodescendente”. Pessoas que nascem na Ásia são “asiáticos”, e os índios devem ser chamamos com tal, já que “indígena” é adjetivo.

GÊNERO:

Convencionou-se que ao usarmos o termo masculino em certas situações contempla-se, também, o sexo feminino. Hoje, já aconselhável que façamos a distinção, citando ambos separadamente, até mesmo com uma forma de valorização à mulher.

ORIENTAÇÃO SEXUAL:

Não se usa o termo “homossexualismo” para denominar aqueles cuja orientação sexual é definida por relações entre indivíduos do mesmo sexo. Muitas doenças terminam com o sufixo “-ismo”, tornando a palavra incabível em qualquer contexto. Além disso, não se trata de “opção sexual”, pois não se opta pela prática.

CITAR CARACTERÍSTICAS COM JULGAMENTOS DE VALOR:

Esquerdopata, maconheiro, drogado, feminazi, natureba, cachaceiro, aborteiro, tarado. Todas essas palavras, e muitas outras, julgam um indivíduo por um ato ou uma escolha de vida, o que é inadequado e antiético.

Fonte: Plataforma Imaginie

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