Personagens do folclore
O Brasil é rico em tradições e culturas de diferentes povos com várias
histórias sobre os personagens folclóricos. Muitos deles deram origem à festas
populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
Festas populares folclóricas:
• Bumba meu Boi;
• Cavalhada;
• Fogaréu em Goias;
• Carnaval;
• Samba de Roda;
• Maracatu;
• Catira;
• Frevo;
• Cavalgadas;
• Festa Junina;
• Entre outras.
Brincadeiras populares
folclóricas:
• Amarelinha;
• Pega pega;
• Boneca de Pano;
• Pipa;
• Esconde – Esconde;
• Bolinha de Gude.
Músicas populares folclóricas:
• Boi da cara preta;
• Pombinha branca;
• Sapo jururu;
• Cor morena.
Boitatá: A lenda do boitatá
foi criada pelo padre José de Anchieta, onde descreveu o boitatá como uma
gigantesca cobre de fogo ondulada, com olhos que parecem dois faróis, couro
transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas e
na beira dos rios.
Curupira: O curupira solta
assovios agudos para assustar e confundir caçadores e lenhadores, além de criar
ilusões, até que os malfeitores se percam ou enlouqueçam, no meio da mata. Seus
pés virados para trás servem para despistar os caçadores, que ao irem atrás das
pegadas, vão na direção.
O curupira é um protetor das matas e dos animais silvestres.
Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás.
Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas
matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Anta Cachorro: Na Amazônia, existe
a lenda da anta-cachorro, um animal enorme que tem a forma de onça e patas com
casco de anta. Se estiver perseguindo alguém que suba numa árvore, o bicho cava
a terra até que a árvore em que se refugiam seus inimigos caia.
Saci Pererê: O Saci Pererê é um
dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possui até um dia em
sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre indígenas da região
Sul do Brasil.
Iara: Também conhecida
como a mãe das águas, Iara é uma personagem do folclore brasileiro. De acordo
com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura
pra cima e de peixe da cintura pra baixo) morena de cabelos negros e olhos
castanhos.
Caipora: Montando em porco
selvagem, o caipora anda nu pela floresta e domina todos os animais. De acordo
com a lenda, ele ataca os caçadores que não cumprem os acordos de caça feitos
com ele. Assim como o curupira, de quem possui um parentesco, sua missão é
proteger os animais da floresta.
Lobisomem: O lobisomem é um
dos mais conhecidos monstros fictícios do mundo. Suas origem se encontram na
mitologia grega, porém sua história se desenvolveu na Europa. A lenda do
lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, sendo que algumas pessoas,
especialmente aquelas mais velhas e que moram nas regiões rurais, de fato creem
na existência do monstro.
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem
foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu
a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o
lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala
de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mula sem cabeça: A mula sem cabeça é
literalmente uma mula sem cabeça, que solta fogo pelo pescoço, local onde
deveria estar sua cabeça . Possui em seus cascos, ferraduras que são de prata
ou de aço e apresentam coloração marrom ou preta.
Vitória Régia: Diz a lenda que a Lua
era um deus que namorava as mais lindas jovens índias e sempre que se escondia,
escolhida e levava algumas moças consigo. Em uma aldeia indígena, havia uma
linda jovem, a guerreira Naiá, que sonhava com a Lua e mal podia esperar o dia
em que o deus iria chamá-la.
Boto Cor De Rosa: De acordo com a
lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios nas noites de festas juninas, e
consegue se transformar num lindo jovem vestido com roupa social branca. Com
seu jeito galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens desacompanhadas,
seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no
fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se
transformar num boto.
Negrinho do Pastoreio: O Negrinho do
Pastoreio é uma lenda afro-cristã. Muito contada no fina do século XIX pelos
brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular na região Sul do
Brasil. A lenda é muito bem descrita por Simões Lopes Neto, no livro Contos
Gauchescos & Lendas do Sul. No Uruguai, a lenda também é conhecida como `El Negrito del pastoreo´´.
Chupa Cabra: Chupa-Cabra é uma
suposta criatura responsável por ataques sistemáticos a animais rurais em
regiões da América como, Porto Rico, Flórida, Nicarágua,Chile, México e Brasil.
O nome da criatura deve-se à descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico
com marcas de dentadas no pescoço e o seu sangue alegadamente drenado.
Macunaíma: Macunaíma nasce
numa tribo amazônica. Lá passa a infância, mas não é uma criança igual as
outras do lugar. É um menino mentiroso, traidor, pratica muitas safadezas, fala
muitos palavrões, além de ser extremamente preguiçoso. Tem dois irmãos, Maanape
e Jiquê.
Anhanga: É um dos mais
antigos do Brasil Colonial. O Anhangá traz para aquele que o vê, ouve ou
pressente certo prenúncio de desgraça. Os lugares que se sabem ser frequentados
por ele são mal assombrados. Tem várias formas, tanto humana quanto animal. Mas
a figura com que as tradições o representam é de um veado branco, com olhos de
fogo. Algumas vezes, ele chega a ser confundido com o Jurupari.
Fonte: Educação e Transformação
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