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sábado, 25 de agosto de 2018

22 de Agosto - Dia do Folclore


Personagens do folclore



O Folclore é um conjunto de MITOS e LENDAS que fazem parte da nossa cultura e que são passadas de geração para geração.



O Brasil é rico em tradições e culturas de diferentes povos com várias histórias sobre os personagens folclóricos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

Festas populares folclóricas:

• Bumba meu Boi;
• Cavalhada;
• Fogaréu em Goias;
• Carnaval;
• Samba de Roda;
• Maracatu;
• Catira;
• Frevo;
• Cavalgadas;
• Festa Junina;
• Entre outras.

Brincadeiras populares folclóricas:

• Amarelinha;
• Pega pega;
• Boneca de Pano;
• Pipa;
• Esconde – Esconde;
• Bolinha de Gude.

Músicas populares folclóricas:

• Boi da cara preta;
• Pombinha branca;
• Sapo jururu;
• Cor morena.

Boitatá: A lenda do boitatá foi criada pelo padre José de Anchieta, onde descreveu o boitatá como uma gigantesca cobre de fogo ondulada, com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas e na beira dos rios.

Curupira: O curupira solta assovios agudos para assustar e confundir caçadores e lenhadores, além de criar ilusões, até que os malfeitores se percam ou enlouqueçam, no meio da mata. Seus pés virados para trás servem para despistar os caçadores, que ao irem atrás das pegadas, vão na direção.

O curupira é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Anta Cachorro: Na Amazônia, existe a lenda da anta-cachorro, um animal enorme que tem a forma de onça e patas com casco de anta. Se estiver perseguindo alguém que suba numa árvore, o bicho cava a terra até que a árvore em que se refugiam seus inimigos caia.

Saci Pererê: O Saci Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possui até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre indígenas da região Sul do Brasil.

Iara: Também conhecida como a mãe das águas, Iara é uma personagem do folclore brasileiro. De acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura pra cima e de peixe da cintura pra baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos.

Caipora: Montando em porco selvagem, o caipora anda nu pela floresta e domina todos os animais. De acordo com a lenda, ele ataca os caçadores que não cumprem os acordos de caça feitos com ele. Assim como o curupira, de quem possui um parentesco, sua missão é proteger os animais da floresta.

Lobisomem: O lobisomem é um dos mais conhecidos monstros fictícios do mundo. Suas origem se encontram na mitologia grega, porém sua história se desenvolveu na Europa. A lenda do lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, sendo que algumas pessoas, especialmente aquelas mais velhas e que moram nas regiões rurais, de fato creem na existência do monstro.

Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

Mula sem cabeça: A mula sem cabeça é literalmente uma mula sem cabeça, que solta fogo pelo pescoço, local onde deveria estar sua cabeça . Possui em seus cascos, ferraduras que são de prata ou de aço e apresentam coloração marrom ou preta.

Vitória Régia: Diz a lenda que a Lua era um deus que namorava as mais lindas jovens índias e sempre que se escondia, escolhida e levava algumas moças consigo. Em uma aldeia indígena, havia uma linda jovem, a guerreira Naiá, que sonhava com a Lua e mal podia esperar o dia em que o deus iria chamá-la.


Boto Cor De Rosa: De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios nas noites de festas juninas, e consegue se transformar num lindo jovem vestido com roupa social branca. Com seu jeito galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens desacompanhadas, seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar num boto.

Negrinho do Pastoreio: O Negrinho do Pastoreio é uma lenda afro-cristã. Muito contada no fina do século XIX pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular na região Sul do Brasil. A lenda é muito bem descrita por Simões Lopes Neto, no livro Contos Gauchescos & Lendas do Sul. No Uruguai, a lenda também é conhecida como `El Negrito del pastoreo´´.

Chupa Cabra: Chupa-Cabra é uma suposta criatura responsável por ataques sistemáticos a animais rurais em regiões da América como, Porto Rico, Flórida, Nicarágua,Chile, México e Brasil. O nome da criatura deve-se à descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico com marcas de dentadas no pescoço e o seu sangue alegadamente drenado.

Macunaíma: Macunaíma nasce numa tribo amazônica. Lá passa a infância, mas não é uma criança igual as outras do lugar. É um menino mentiroso, traidor, pratica muitas safadezas, fala muitos palavrões, além de ser extremamente preguiçoso. Tem dois irmãos, Maanape e Jiquê.

Anhanga: É um dos mais antigos do Brasil Colonial. O Anhangá traz para aquele que o vê, ouve ou pressente certo prenúncio de desgraça. Os lugares que se sabem ser frequentados por ele são mal assombrados. Tem várias formas, tanto humana quanto animal. Mas a figura com que as tradições o representam é de um veado branco, com olhos de fogo. Algumas vezes, ele chega a ser confundido com o Jurupari.

Fonte: Educação e Transformação

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