Thamilly Rozendo
O melhor remédio para as dores da vida é
viajar. Intercâmbio é curador.
Se
você assim como eu que está escrevendo esse texto está cansado da rotina, não
consegue dormir mais do que cinco horas por noite e sente que a vida anda
estacionada, eu o convido para uma leitura sobre um remédio que não está
prescrito na medicina, nem fundamentado na ciência, mas que tem efeito curador.
Somos
bombardeados a todo o momento pela lógica social de produtividade. Precisamos,
aos 18 anos, escolher uma profissão que, de acordo com aquilo que nos dizem,
será para “o resto de nossas vidas”, uma responsabilidade e tanto.
Aos
30 é esperado que você já esteja em um bom emprego, e é claro morando em uma
casa boa. A verdade é que esperam demais de nós e, mais do que isso, esperam
coisas que nem sempre estamos dispostos a ser ou a fazer, mas, na maioria das
vezes, acabamos entrando em uma busca incansável para tentar a todo custo se
enquadrar em padrões.
Então,
pode ser que você tenha 18 anos e ainda não saiba qual faculdade quer fazer ou
se de fato quer fazer uma faculdade e sabe? Tudo bem. Pode ser que você esteja
perto dos 30 e ainda não tenha uma estabilidade financeira, ou ainda não tenha
se encontrado no quesito profissional e mais uma vez eu digo, tudo bem. Tudo
bem mesmo. O que eu quero lhe dizer é que não há idade para ser feliz muito
menos para recomeçar e tentar de novo.
É
por isso que eu estou aqui para lhe dizer o quanto viajar é restaurador, o
quanto entrar em contato com novas culturas é revigorante e nos faz pensar que
a vida é muito mais do que 8 horas de trabalho, noites em claro para dar conta
de tantos compromissos.
Viajar faz com que nós ultrapassemos horizontes
e permite que nós olhemos a vida sob uma nova ótica: a de que algo ainda faz
sentido.
A
partir da segunda guerra mundial houve uma preocupação acerca do termo “saúde”,
sendo esta considerada não apenas como ausência de doença, mas sim uma
consideração aos aspectos biopsicossociais. Dessa forma, lazer, família e
outros elementos também passaram a integrar o conceito de qualidade de vida.
Por isso, eu volto esse momento do texto para lhe fazer uma pergunta: Há quanto
tempo você não faz algo por você? Como anda a sua saúde?
Acredito
que dessa vida não há nada mais valioso do que as experiências que vivemos.
Conhecer e explorar o mundo é, sem dúvidas, algo enriquecedor.
Viajar é o melhor investimento, pois ao
mesmo tempo em que somos revigorados, adquirimos conhecimento.
A
verdade é que intercâmbio é curador. Não de males da vida, mas de monstros que
nos assombram, de medos que criamos ao longo dessa vida. É curador no sentido
de nos permitir ver a vida de outra forma, de conhecer e aprender com tanta
gente diferente de nós. Viajar é aquele dinheiro que é retornado para nós sob a
forma de lembrança, de experiência e de saudade. Para se ter uma ideia, de
acordo com o site panrotas viagem é o
quarto item mais comprado pela internet.
Saia da rotina e reinvente uma nova rota,
permita-se para o novo e acredite: Intercâmbio é curador.
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