Mulheres são movidas a carinho, por que é tão difícil para homens
entender?
Às vezes tenho a impressão que precisamos desenhar. Fazer um roteiro,
com legendas e afins. Espalhar lembretes por aí. Nós, mulheres, somos movidas a
carinho! Não adianta homens, se vocês querem se relacionar bem conosco, tem que
entender isso. E, mais do que entender, colocar em prática. Já. E sempre.
No mundo machista e “prático”
em que vivemos, não raro as nossas peculiaridades femininas vão passando
batidas, a coisa vai “empurrada com a
barriga” e negligenciada, num “faz de
conta que tá bom assim”…
De repente, boom, a coisa estoura e nos vem com aquelas perguntas: “mas como assim?”, “por que não falou nada?”, “estava
tudo tão bem!”…
Podemos ser independentes nos mais variados aspectos, emocionalmente
estáveis, bem resolvidas e evoluídas, mas isso definitivamente não significa
que podemos ser tratadas com desdém.
Sempre, leiam bem, S E M P R E, independente de qualquer de qualquer
coisa, nós, mulheres, precisamos – e merecemos! – ser tratadas com jeitinho,
com afeição e com doçura.
Temos uma sensibilidade mais aflorada e necessitamos ter as nossas
peculiaridades consideradas. Mas isso não significa que vamos ficar o tempo
todos os relembrando das nossas particularidades. Não nos cabe – nem nos cai
bem – ficar mendigando um tratamento compatível, digno, atencioso.
Portanto, se liguem! Nós lhes damos até algumas chances de acertar,
emitimos alguns sinais, oferecemos umas dicas veladas, mas, se percebermos que
a coisa não vai funcionar, só lamentamos: quando vocês se derem conta, já não
haverá mais tempo. Somos eficientes, além de tudo, não se esqueçam disso!
E não venham com chamegos e afins apenas quando quiserem “algo mais”. “Eu te amo”, “minha linda”
e tal só quando se está com segundas intenções não adianta de nada. Pelo
contrário, percebemos que sabem o caminho, mas têm preguiça de se dedicar
constantemente, só o buscando quando lhes convém. Não é por aí!
No que se refere às relações íntimas, salvo algumas vezes em que
resolvermos curtir uma troca mais “concentrada”,
precisamos de caprichadas “prévias”,
de “durantes” prolongados e muito bem
trabalhos e de “posteriores”
igualmente consideráveis.
A coisa, para nós, não é tão extintiva – e nem tão automática – quanto
pode ser para vocês, homens. A excitação, para nós, começa no emocional antes
de ir para o físico. Por isso, é bom sermos cortejadas, estimuladas e
seduzidas, e isso deve começar muito antes de irmos para a cama, bem como continuar
depois. Na verdade, deve ser constante.
A intensidade, para nós, tem muito mais a ver com dedicação,
profundidade emocional e extensão temporal do que com uma “pegada mais forte”.
Vocês nos envolverão verdadeiramente e enlaçarão o nosso coração se
entenderem essa nossa dinâmica e se dedicarem, efetivamente, a atendê-la.
Constantemente.
Ambos sairemos ganhando – e muito! –, não tenham dúvidas.
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