por Zhé Lopes
Celular... do
inglês “mobile phone” – telefone
móvel, foi criado para um fim. E hoje é utilizado para dezenas de outros.
Me lembro da
época em que ele era usado para ligações. Há 10 anos, as pessoas que tinham
celulares eram os “ricos”. A ostentação daquele tempo, era pendurar o seu super
tijolo, digo, celular na cintura ou acondicioná-lo em uma “pochete”.
Ter a
oportunidade de falar através de um destes, não tinha preço.
Depois disso,
a tecnologia, como de praxe, desenvolveu aparelhos cada vez menores e mais
eficientes. Deixando o então “tijolar”
defasado.
Antes do zap-zap, que para muitos é o melhor
sistema de troca de mensagens, existiu o bipe ou pager. Era um aparelho para troca de mensagens rápidas.
Desde quando
não percebemos, as coisas surgem e se proliferam muito rápido. De uma hora para
outra o que era “in” se transforma em
“out”.
Hoje os
aparelhos mais utilizados são os chamados Smart
Phones – telefones inteligentes. E é isso que eles realmente são. Com sua
infinidade de funções. Cada dia uma novidade!
Confesso que
uso o meu celular [telefone] para tudo, o menos possível, para fazer ligações.
É engraçado neste aspecto, pois hoje quando fazemos aniversário, ao invés de
muitas ligações, o que mais recebemos são felicitações em nosso Facebook. Sem contar pelas demais redes
sociais existentes em nossos celulares que nos afastam do real sentido da
relação física social.
Por causa da
fixação e vício que o celular causa, as pessoas não andam mais olhando para
frente ou para os lados. Olham para baixo... Quando você entra em qualquer
ambiente, seja fechado ou aberto, você não vê os olhos das pessoas, mas sim
suas cabeças encurvadas, com os olhos fitos nos seus celulares, ou para alguns,
em seus próprios mundos. Todos presos em seus próprios interesses. Presos num
mundo de fantasias chamado REDE SOCIAL.
[Não falo aqui
como alguém que não faz parte deste grupo, pois por exemplo, ao invés de
escrever em folhas de papel, uso o bloco de notas do celular e se por acaso
fico sem ele, estou condicionado a não conseguir exteriorizar minhas ideias e
pensamentos...]
Hoje podemos
ouvir músicas, rádios, utilizar a internet, jogar jogos, uma infinidade de
aplicativos... E fazer ligações. Mas como eu mesmo já confessei acima, a
funcionalidade inicial não é mais o atrativo principal.
Chego a
conclusão hoje, que um celular sem redes sociais não serve para mais nada.
Findo assim
este conto que não vale nem um conto. Findo agora essa história que não é
história. É a verdade nua e crua. Tão virtual, mas real.
Zhé Lopes
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