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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Além da sala de aula 2013

Além da sala de aula
 
Baseado em fatos, o filme narra a trajetória e os desafios enfrentados por uma professora recém-formada em uma escola temporária para sem-tetos nos Estados Unidos.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

CASA COMUM – NOSSA RESPONSABILIDADE



Neste ano temos a 4ª. Campanha da Fraternidade Ecumênica. O tema é CASA COMUM – NOSSA RESPONSABILIDADE; e o lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). O planeta Terra é a casa comum de todos nós, é nela que todos nós habitamos. É responsabilidade de todos nós cuidarmos desta casa.

A frase do profeta Amós nos lembra que nesta Casa Comum, além do cuidado, deve acontecer a justiça e o direito. Quando se estraga a natureza quem mais padece pela falta de água e pelas contaminações, são os pobres.

O objetivo da CFE é assegurar a todas as pessoas o direito ao saneamento básico e fomentar o nosso empenho, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro da nossa casa comum. É o desafio de fazer a justiça acontecer para milhões de pessoas. E quando se fala em saneamento, entram muitos itens a serem analisados, praticados e reivindicados, desde água potável até coleta de resíduos sólidos, e coleta, tratamento e destino correto dos esgotos.

Por saneamento básico entendem-se os serviços públicos de abastecimento de água, manejo adequado dos esgotos sanitários, das águas pluviais, dos resíduos sólidos, o controle de reservatórios e dos agentes transmissores de doenças. Assegurar isto é garantir melhoria nas condições de saúde e de vida da população e a sustentabilidade do planeta.

Vivamos esta quaresma convertendo-nos e praticando novas ações em termos de cuidado de nossa casa comum! Temos muito a nos reeducar e a realizar. Participemos da celebração das cinzas, das vias-sacras, dos encontros de grupos, das 24 horas com o Senhor e demais propostas de vivência quaresmal e do Ano Santo. Não desperdicemos este ano de graças, este tempo de salvação que Deus misericordiosamente nos concede.

Padre Ivo Pedro Oro

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Carnaval



Algumas considerações sobre a data: Carnaval

 

Calendários variam conforme países e culturas. O ritmo que surgiu na Bahia e se sedimentou no Rio de Janeiro espalhou-se Brasil afora. Sendo assim, o samba tornou-se o gênero símbolo do Carnaval brasileiro.

 
O Rio de Janeiro de antigamente



No início do século 20, nas principais cidades brasileiras, a festa se dividia entre o Carnaval de elite e o popular. No primeiro havia corsos (desfiles de carruagens) e desfiles das sociedades carnavalescas, com carros alegóricos e bandas que tocavam marchas e até trechos de ópera. No outro predominavam blocos, cordões e ranchos, onde se ouvia chulas e lundus, ritmos populares que deram origem ao maxixe e ao samba.


  Carro alegórico em 1907



O corso reunia famílias mais abastadas que saíam com amigos e convidados em desfile com seus carros, fantasiados de pierrôs1, colombinas ou marinheiros, travando batalhas de confete e serpentina. Muitas vezes iam acompanhados de bandas tocando marchas. Ainda na metade do século 19 surgiram no Rio de Janeiro as sociedades carnavalescas, formadas por brancos da classe média e aristocratas que se reuniam para discutir negócios, jogar cartas, beber e organizar o carnaval.

Ao lado das marchinhas, o samba fixou-se no final dos anos de 1920, como principal ritmo do Carnaval do Rio de Janeiro. Nessa época nascem as primeiras escolas de samba. As mais famosas e tradicionais Mangueira e Portela, surgiram da união de grupos e blocos do morro de Mangueira e do subúrbio de Madureira que queriam se divertir com samba. Na era do rádio, a partir dos anos de 1930, e com o disco, o ritmo se espalharia pelo Brasil, predominando como gênero de Carnaval.


Na literatura brasileira – em livros de José de Alencar, Júlio Ribeiro entre outros – há inúmeras descrições a revelar que nas rodas de danças de negros da área rural, se criava um intercâmbio cultural provocado por aquela proximidade física das famílias brancas dos proprietários com seus escravos e colonos.

O carnaval de nossa gente, era o carnaval de antigamenteA Vida Como A Vida Quer



Para saber mais sobre ritmos e gêneros do Carnaval brasileiro, leia e ouça uma reportagem especial sobre marchinhas, com a temática Crônica Social em Forma de Música, publicada no site da Câmara dos Deputados.



1 Personagem sentimental da antiga comédia italiana que passou para o antigo teatro francês.