Esporte como ferramenta de inclusão social
Mais do que entretenimento, o esporte move a sociedade
de forma positiva, levando pessoas tão diferentes a torcerem juntas por um
objetivo em comum: a vitória de um time!
Há, ainda, a importante relação entre esporte e
inclusão social. Promovidos por ONGs, empresas privadas e até mesmo o governo,
há programas gratuitos de incentivo à prática esportiva para família e crianças
de baixa renda, por exemplo. O propósito é que, por meio do esporte, haja
melhora na qualidade de vida dos indivíduos, aproximação entre as famílias,
além de acesso a oportunidades de crescimento intelectual, pessoal e
financeiro!
Assim como é possível aprender alguma modalidade do
esporte, é possível ser instruído por ele. Jovens que poderiam de alguma forma
estar envolvidos com atividades impróprias e ilícitas, muitas vezes conseguem a
chance de trilhar um caminho honesto e promissor por meio dessa atividade,
trazendo bons frutos no desenvolvimento do país.
O esporte ensina, na prática, o respeito às
diferenças. A inclusão de pessoas com deficiências é um avanço notório que
também foi alcançado pela possibilidade que o esporte traz para elas,
confirmando, mais uma vez, a relevância e o caráter enriquecedor do esporte nas
sociedades.
Como trazer o esporte como referência na redação
Referência
histórica:
A Ditadura Militar foi instaurada no Brasil em 1964,
mas seu auge no que diz respeito às manifestações de repressão, controle e tortura
começaram em 1968. A partir de então começaram os chamados “anos de chumbo”. Em
1970, a Copa do Mundo e a vitória do Brasil foram usados com um meio de
conquistar legitimidade da intervenção militar frente à população, junto,
ainda, ao “milagre econômico” vivido na época.
Em 2006, foi lançado um filme chamado “O ano em que
meus pais saíram de férias” que conta a história de Mauro, um menino que se vê
inesperadamente sem os pais, que precisaram viajar às pressas e o deixam aos
cuidados de um vizinho. Os pais, na verdade, foram obrigados a fugir da
perseguição política da época, na qual o país vivia sob o regime militar. O
filme retrata a ditadura brasileira sob o olhar da criança, que vive uma dura
realidade de vida, sem os pais, mas também de alegria, acompanhando a seleção
brasileira na Copa de 1970, um dos momentos de euforia para o menino. Veja o
trailer:
Fonte do vídeo: O ano em que meus pais saíram de férias
Outra produção
para ser citada:
Filme Invictus
(2009)
Sinopse: Após o fim do apartheid, o recém-eleito
presidente Nelson Mandela lidera uma África do Sul que continua racial e
economicamente dividida. Ele acredita que pode unificar a nação por meio da
linguagem universal do esporte. Para isso, Mandela junta forças com Francois
Pienaar, capitão do time de rúgbi, promovendo a união dos sul-africanos em
favor do time do país na Copa Mundial de Rúgbi de 1995.
Trailer:
Fonte do vídeo: Invictus
Textos de apoio
TEXTO I
No dia 02 de outubro do ano passado, quando o
presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, anunciou a
escolha do Rio de Janeiro para a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil
inteiro comemorou. No entanto, a maioria dos brasileiros não tinha ideia da
importância dessa decisão histórica para o futuro do país.
Sem dúvida, os legados que os Jogos Olímpicos Rio 2016
deixarão para a cidade maravilhosa – e, consequentemente, para o Brasil – tais
como os de segurança, infraestrutura, transporte, turismo, dentre outros, serão
visíveis e mensuráveis. No entanto, o Sistema CONFEF/CREFs vem alertando as
autoridades, políticos, Profissionais de Educação Física e sociedade em geral
quanto aos legados socioeducacionais. (…)
O simples fato de o Brasil ser sede dos Jogos
Olímpicos, certamente, já está causando um impacto positivo entre as crianças e
os jovens na medida em que um evento deste porte envolve emoção, glórias,
conquistas, além de contar com a participação de atletas renomados do esporte
mundial. Outros legados, como os de infraestrutura, por exemplo, também
servirão como estímulo para a inclusão da juventude no esporte.
Disponível em: http://www.confef.org.br/extra/revistaef/show.asp?id=3835
Acesso em: 14 jul. 2015
TEXTO II
A prática do esporte pode transformar as vidas de
muitas crianças e adolescentes, estimulando a superação de barreiras e
limitações e o crescimento das noções de solidariedade e respeito às
diferenças. Quem pratica esportes tem a oportunidade de se tornar um cidadão
melhor, porque treina também para a vida, para exercer os seus direitos e
compreender os seus deveres com disciplina e determinação.
No esporte brasileiro são inúmeros os exemplos de
superação, inclusão social e sucesso por meio do esporte. Se falarmos sobre
futebol, logo lembramos de Ronaldo “Fenômeno”. Nascido na periferia do Rio de
Janeiro numa família muito humilde, Ronaldo foi descoberto muito cedo e aos 17
anos já disputava sua primeira Copa do Mundo. (…) Outro ótimo exemplo é a pivô
da seleção brasileira de basquete feminino, Bianca Araújo. A jovem de 18 anos
era catadora de lixo nas ruas de Santo André, no ABC Paulista, desde os sete
anos de idade, ao lado da mãe e do irmão. Aos 13 anos foi descoberta por acaso
e viu sua vida mudar totalmente de rumo. Hoje, a menina de 1,91m de altura é
uma das promessas do basquete brasileiro.
Disponível em: http://www.euamoobrasil.org.br/noticia/o-esporte-como-ferramenta-de-inclusao-social
Acesso em: 14 jul. 2015
TEXTO III
Disponível em: http://www.gestaoesporte.com.br/layout/uploads/images/charge_olimpiadas(1).jpg
Acesso em:14 jul. 2015
TEXTO IV
Segundo Tempo/PanSocial já apresenta estatísticas animadoras
para as comunidades fluminenses
As estatísticas gerais do projeto são animadoras: dos
quase 50.000 jovens entre 7 e 24 anos atendidos em todo o estado, 99,2% frequentam
a escola. Rubem César pontuou o quão positivo é esse dado e elogiou todos os coordenadores
e estagiários do projeto pelo atendimento às metas pretendidas. “Um terço da
população brasileira entre 15 e 24 anos está fora da escola. Já entre os
participantes do Segundo Tempo/Viva Rio, o índice geral é 0,8%. Apesar de ser
bastante baixo, é com ênfase nesse público que temos que continuar trabalhando
nas próximas fases”, afirmou Rubem César. O secretário João Ghizoni reiterou a
importância dessa continuidade do trabalho para que o programa possa melhorar
em qualidade e se consolidar como uma política pública efetiva e contínua. “O
Segundo Tempo prova que uma criança praticando esporte custa ao poder público
10 vezes menos do que um presidiário, e forma cidadãos para o futuro”, explicou
Ghizoni, ao avaliar a aplicação dos recursos do governo federal em projetos que
tenham como meta desviar crianças e jovens de situação de risco social. “Todos
saem ganhando com estas ações”, completou o secretário.
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