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quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Redação: Saneamento básico no Brasil



“35 milhões de brasileiros ainda não têm água tratada, o que equivale à população inteira do Canadá. Segundo o “esgotômetro”, medidor de esgoto despejado na natureza, disponível no site do Trata Brasil, mais de 1,5 milhão de piscinas olímpicas de esgoto foram lançadas ao meio ambiente no Brasil desde 1º de janeiro de 2019.”


Texto 1:

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) discutiu nesta quarta-feira (25/9) a universalização do saneamento básico no Brasil. Durante audiência pública, os expositores alertaram para o fato de que 48% da população brasileira ainda não têm coleta de esgoto. Eles pediram a atenção do Senado e do governo para mudar essa realidade.

O presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, afirmou que todos os objetivos de desenvolvimento sustentável são conectados ao saneamento. O instituto é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que atua no Brasil desde 2007, formado por empresas com interesse nos avanços do saneamento básico e na proteção dos recursos hídricos do país. Segundo Édison, 35 milhões de brasileiros ainda não têm água tratada, o que equivale à população inteira do Canadá. Segundo o “esgotômetro”, medidor de esgoto despejado na natureza, disponível no site do Trata Brasil, mais de 1,5 milhão de piscinas olímpicas de esgoto foram lançadas ao meio ambiente no Brasil desde 1º de janeiro de 2019.

— O Brasil exporta tecnologia agrícola e não consegue ainda entregar esgoto tratado — lamentou.

Édison Carlos disse ainda que a falta de saneamento básico impacta mais as mulheres, que geralmente são as que mais perdem dias de lazer, de aula e de trabalho pelo fato de terem que se deslocar para buscar água potável e cuidar dos doentes da família. A falta de coleta de esgoto também atinge 59% das escolas do ensino fundamental no Brasil, segundo ele.

A falta de saneamento básico implica o aumento de doenças na população. Segundo Édison, há mais de 300 mil internações por ano no Brasil causadas por diarreias graves. Além das doenças, há ineficiência da entrega de água. O presidente do Trata Brasil informou que, em 2017, o Brasil teve prejuízo de R$ 11 bilhões, o que daria para ter abastecido 30% da população.


Texto 2:

A ausência de serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto tem impacto direto em diversas áreas da sociedade, desde educação, saúde pública e qualidade de vida. O Lançamento do esgoto in natura impacta principalmente as áreas irregulares, desencadeando inúmeros prejuízos.

De acordo com dados do estudo Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento brasileiro 2017 – Instituto Trata Brasil e Organização Mundial da Saúde (OMS), se 100% da população tivesse acesso à coleta de esgoto haveria uma redução, em termos absolutos, de 74,6 mil internações. 56% dessa redução ocorreria no Nordeste onde os índices são gritantes.

Algumas das doenças que o saneamento previne:

Diarreia: a diarreia é uma doença gastrintestinal que pode ser contraída por água e/ou alimentos contaminados.

Leptospirose: a leptospirose está liga à locais com saneamento precário onde os roedores se proliferam, como locais perto de córregos, aglomerados subnormais.

Dengue: a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti que se multiplica em água parada. O mosquito atualmente é transmissor de outras doenças, como Zika Vírus. 

Amarelão: o amarelão é a doença do Jeca Tatu, é transmitida principalmente por um parasita que pode ser encontrado no solo contaminado.


Texto 3:

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Saneamento básico no Brasil”.

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