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quarta-feira, 21 de março de 2018

Por que a cada 7 anos o nosso curso de vida muda?



Os antigos romanos acreditavam que o tempo é cíclico.

Nossa percepção do tempo nos leva a acreditar que é uma progressão linear. As repetições são uma parte essencial do tempo e podemos senti-la acontecendo até mesmo dentro de nossas próprias vidas.

Assim como as estações, a cada sete anos nosso curso de vida registra uma mudança dramática, e nós podemos senti-la mentalmente e fisicamente:

Primeiro Ciclo (0-7 anos)

A criança é o centro de seu próprio mundo durante seus primeiros sete anos de existência. Os adultos giram em torno da criança tentando satisfazer todas as suas necessidades. A criança está explorando e é totalmente focada em si mesma.

Segundo Ciclo (7-14 anos)

O mundo é um lugar novo nesta fase. A criança começa a explorar o mundo ao seu redor. A empatia não é o seu forte. Sua curiosidade a leva até mesmo a ser destrutiva em algum nível, como quebrar seus brinquedos para ver o que há dentro.

Terceiro Ciclo (14-21 anos)

Neste período a pessoa começa a compreender melhor como o mundo funciona e isso gera uma ansiedade, inquietude e pressa para experimentar novas sensações, este é, efetivamente, o início de sua entrada na idade adulta.

Quarto Ciclo (21-28 anos)

Esta é a fase que Shakespeare em sua poesia descreveu que o estágio do ‘Soldado’. Os jovens tornam-se focados em suas carreiras e ganhando poder e prestígio, mas, às vezes, essa dedicação os impedem de entrar em contato com seus sentimentos. Ambição torna-se a força motriz e as oportunidades parecem ilimitadas e cheias de potencial.

Quinto Ciclo (28-35 anos)

Esta é a fase de se estabelecer. Ela vem com aceitação de que todos os nossos desejos podem não ser possíveis de se alcançar. Há muita pressa para se aproveitar a juventude com um misto de amadurecimento e responsabilidade. As pessoas começam a procurar segurança e estabilidade e sentir-se apressadas, já que os prazeres momentâneos não servem para o mesmo propósito que antigamente.

Sexto Ciclo (35-42 anos)

Esta é a casa de recuperação da vida. De idade 35 anos em diante as pessoas começam a se estabelecer para o restante de suas vidas, já que não sentem mais a mesma necessidade de antes de correr atrás das coisas. As regras não são mais destinadas a serem quebradas, mas se tornam a base da sua segurança mental. As pessoas tornam-se definidas em seus ideais e qualquer questionamento que lhe causem desconforto. Nós nos tornamos convencionais por escolha.

Sétimo Ciclo (42-49 anos)

A necessidade de religião começa a infiltrar-se. Temos de começar a acreditar em poderes superiores quando, pela primeira vez, os nossos corpos começam a falhar e o declínio físico do envelhecimento começa. Cabelo fica cinza e tomar medicamentos agora torna-se uma parte da vida cotidiana. Conforme o relacionamento com o corpo torna-se mais difícil, torna-se mais importante também manter a atitude positiva e a alegria do presente.

Oitavo Ciclo (49-56 anos)

Superados os dramas das fases anteriores, a experiência e sabedoria proveniente da idade faz as pessoas encararem a vida com maior leveza e despreocupação. Percebe-se que a pressa em ser ser feliz na juventude é superestimada. O corpo já não é mais o mesmo, mas isso não importa, desde que haja saúde e hábitos saudáveis, há uma independência financeira e de filhos para se desfrutar em seu próprio tempo.

Nono Ciclo (56-63 anos)

Este é como uma segunda infância. Começamos a perder o interesse no mundo e nas pessoas ao nosso redor. Não importa o quanto você poderia ter dito a si mesmo que, mesmo como uma pessoa idosa, você seria ‘atualizado’. Aprender novas coisas pode ser mais difícil neste ciclo, mas entenda que isso não é impossível. Ainda há espaços para melhorar.

O ciclo final (63 em diante)

Finalmente chegamos à idade em que podemos perceber como a vida é frágil e sentimos mais gratidão pelo que construímos, bem como os arrependimentos das chances que deixamos passar. A vida chegou ao círculo completo.
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Fonte: Simple Capacity

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