Anísio
Teixeira
Abaixo excerto da fala do professor Anísio Teixeira na Assembleia
Constituinte do Estado da Bahia (1947), sessão em que foi debatido o capítulo
sobre Educação e Cultura, na qualidade de Secretário de Educação do Estado,
onde o educador expõe e analisa aspectos fundamentais da educação no País.
“Confesso que não venho, até
aqui, falar-vos sobre o problema da educação sem certo constrangimento: quem
percorrer a legislação do País a respeito do tema, tudo aí encontrará. Sobre
assunto algum se falou tanto no Brasil e, em nenhum outro, tão pouco se
realizou. Não há, assim, como fugir à impressão penosa de nos estarmos a
repetir. Há cem anos os educadores se repetem entre nós. Esvaem-se em palavras,
esvaímo-nos em palavras e nada fazemos. Atacou-nos, por isso mesmo, um estranho
pudor pela palavra. Pouco falamos os educadores de hoje. Estamos possuídos de
um desespero mudo pela ação.
Somente uma ocasião como esta
me obrigaria a vir repetir ideias que todos sabem e conhecem. Somente esta hora
me obriga a repetir uma exposição sobre os aspectos fundamentais do problema da
Educação no País. Esta hora, que é da maior gravidade para o mundo e para o
Brasil. Para o mundo porque chegamos àquele ponto em que a própria divisão do
planeta em nações se tornou incompatível com a paz, e isto nos compele à
necessidade inelutável de sua organização política em termos globais. E, para o
Brasil, porque pela terceira vez estamos a enfrentar o problema de implantar a
democracia no País. Pela terceira vez, estamos tentando fundar a República. É
natural que não queiramos falhar, é natural que, desta vez, fundemos realmente
a democracia.
Sabemos já o que seja
democracia. Vimo-la, há pouco, na sua mais tremenda provação. Foi o ímpeto de
sua vitória no mundo que no-la trouxe de novo às nossas plagas – para mais um
ensaio de implantação. Conhecemos as suas promessas e os seus frutos, mas
sabemos também que é, por excelência, um regime social e político difícil e de
alto preço. Todas as suas virtudes têm um reverso: a dificuldade. O seu próprio
lema, tão velho e sonoro de liberdade, igualdade e fraternidade, é uma forma
condensada dessas dificuldades. A liberdade não é a ausência de restrições, mas
autodireção, disciplina compreendida e consentida; a igualdade não fácil
nivelamento, mas oportunidade igual de conquistar o poder, o saber e o mérito;
e a fraternidade é mais que tudo isto, mais que virtude, mais que saber: é
sabedoria, é possuir o senso profundo de nossa identidade de destino e de nossa
identidade de origem. Democracia é, assim, um regime de saber e de virtude. E
saber e virtude não chegam conosco ao berço, mas são aquisições lentas e
penosas por processos voluntários e organizados. Na sua competição com outros
regimes, a desvantagem maior da democracia é a de ser o mais difícil dos
regimes – por isto mesmo o mais humano e o mais rico. Todos os regimes – desde
os mais mecânicos e menos humanos – dependem da educação. Mas a democracia
depende de se fazer do filho do homem – graças ao seu incomparável poder de
aprendizagem – não um bicho ensinado, mas um homem. Assim, embora todos os
regimes dependam da educação, a democracia depende da mais difícil das
educações e da maior quantidade de educação. Há educação e educação. Há
educação que é treino, que é domesticação. E há educação que é formação do
homem livre e sadio. Há educação para alguns, há educação para muitos e há
educação para todos. A democracia é o regime mais difícil das educações, a
educação pela qual o homem, todos os homens e todas as mulheres aprendem a ser
livres, bons e capazes. Nesse regime, pois, a educação faz-se o processo mesmo
de sua realização. Nascemos desiguais e nascemos ignorantes, isto é, escravos.
A educação faz-nos livres pelo conhecimento e pelo saber e iguais pela
capacidade de desenvolver ao máximo os nossos poderes inatos. A justiça social,
por excelência, da democracia, consiste nessa conquista da igualdade de
oportunidades pela educação. Democracia
é, literalmente, educação. Há, entre os dois termos, uma relação de causa e
efeito. Numa democracia, pois, nenhuma obra supera a da educação. Haverá,
talvez, outras aparentemente mais urgentes ou imediatas, mas estas mesmas
pressupõem, se estivermos numa democracia, a educação. Com efeito, todas as
demais funções do Estado democrático pressupõem a educação. Somente esta não é
a consequência da democracia, mas a sua base, o seu fundamento, a condição
mesma para a sua existência.
Que fizemos nós no Brasil, até
hoje, para que essa suprema função do Estado – a educação – se exercesse? A
resposta a esta pergunta exprime-se pelo fato mesmo de estarmos aqui a fundar,
pela terceira vez, a democracia.
Há quatro tipos de governo,
dizia-nos o Professor Russel, da Universidade de Colúmbia; há o governo dos
ignorantes pelos ignorantes, que é a tirania, há o governo dos que sabem pelos
ignorantes, que significa revolução próxima; há o governo dos ignorantes pelos
que sabem, que é despotismo benevolente; e há o governo dos que sabem pelos que
sabem, que é democracia. Que tivemos até hoje? Quando muito, despotismo
benevolente, o governo dos ignorantes pelos que sabem ou pretendem saber. E
isto por quê? Porque não fizemos da
educação o serviço fundamental e básico do Estado.
Falamos em democracia, temos
aspirações democráticas, sentimentos democráticos. Suspiramos pela democracia
que é a educação para todos, educação boa e bastante para todos, a mais
difícil, repetimos, das educações: a educação que faz homens livres e
virtuosos. E por que não a tivemos? Porque, força é insistir, jamais fizemos da educação o serviço
fundamental da República. E não se pense que esta é a história, em seus
começos, de todas as democracias. A democracia da América do Norte não começou
mais cedo do que a nossa: de certo modo, começou depois da nossa, quando Horace
Mann iniciou a sua grande campanha pela educação pública e gratuita para todos,
na presidência de um Conselho de Educação, como este que queremos fundar aqui.
Horace Mann, eleito em 1837 para o Conselho de Educação de Boston, inicia então
uma luta que só em 1847 começa a dar seus primeiros frutos.
[…] A escola sempre foi um dos
deveres mais relegados e menos sérios do Poder Público; a política, a cadeia
foram sempre mais importantes do que a escola pública.
[…]
Mas, por infortúnio nosso,
temos razão para ser assim.
Ouço constantemente
insistir-se na obediência às nossas tradições, e sou, devo declarar,
profundamente sensível às legítimas e boas tradições brasileiras. Mas distingo
entre estas tradições brasileiras algumas tradições que me parecem
profundamente más e perniciosas, embora vivas e vivazes.
Passemos, com efeito, os olhos
pela nossa história. Que fomos? Colônia, por mais de três séculos. E, como
colônia, governados por um grupo que não me atrevo a chamar de aristocrático,
porque antes seria escravocrata. Fomos, então, qualquer coisa como uma
escravocracia. Como poderíamos aprender democracia na Colônia? (Risos)
Tudo que pudemos aprender, foi
rebeldia; rebeldia que se fez, assim, uma das fundas e legítimas tradições
brasileiras. Mas rebeldia que é, senão conformidade negativa? Rebeldia era o
desejo de que os privilégios escravocratas, ou outros dos tempos coloniais,
viessem a competir a alguns nativos (não todos os nativos), em substituição
àqueles que nos estavam a todos explorando. (Risos)
E depois da Colônia, que
tivemos? A Monarquia, com o rótulo superlativo de Império. E o Império ainda
era um governo de ocupação, ainda era uma dinastia estrangeira ocupando o
Brasil, governando o Brasil com algum ou talvez bastante espírito nativo, com algum
ou talvez bastante espírito local, mas espírito, em essência, aristocrático, ou
melhor, oligárquico. Um grupo de brasileiros se substituíra numa vitória
daquele movimento de rebeldia já acentuado na Colônia ao grupo estrangeiro que
explorava o Brasil.
Porque jamais tivemos regime
que fosse, na real concepção da democracia, a integração de todo o povo “com” e
“em” seu governo; em que não houvesse uma distinção radical entre a classe
dominante e o povo, em que não houvesse a classe que se beneficia do Brasil e a
que trabalha, peleja e sofre para a existência dessa outra classe.
Às vezes ponho-me a indagar:
por que será que o Governo, entre nós, há de ser sempre como um bem privado,
que se conquista como se fosse um tesouro, uma riqueza a ser distribuída com os
amigos, companheiros e partidários? Tal concepção é tão profundamente
generalizada no Brasil, que me ponho, por vezes, a indagar da origem, por certo
vigorosa, de tão estranha deformação.
E ocorre-me que talvez não
tenha sido inocente a este respeito o método de colonização português. Enquanto
a Inglaterra colonizava por meio de companhias comerciais organizadas para o
objetivo privado da exploração e do lucro, e estas companhias comerciais, por
força das circunstâncias, faziam-se Governo e Estado, adquirindo, sem o
quererem, funções públicas de ordem e poder de tributação, Portugal colonizava
por intermédio de governos que se faziam, por força ainda das circunstâncias,
comércio e exploração de lucro privado. Assim, enquanto na colonização inglesa
era o comércio, era o privado que se fazia público, na colonização portuguesa,
era a autoridade pública, o governo, que se fazia comércio, que se fazia poder
privado e particular. Julgo que está aí, talvez, um pouco da explicação do
privatismo irremediável com que ficou maculado o nosso conceito de governo. O
problema já foi estudado pelo Professor Nestor Duarte, menos porém em sua
etiologia do que em seu diagnóstico. O que é certo é ser, entre nós, este
privatismo de senso do Estado mais profundo do que em outros países que
sofreram, como o Brasil, a colonização e, entretanto, mais cedo recuperaram ou
adquiriram o sentido de República.
Somente com a abolição e a
campanha republicana é que podemos dizer que o sentimento democrático se tenha
esboçado no Brasil. E com a proclamação, afinal, da República, é que o problema
da educação se apresenta em sua totalidade. Mas, profundas influências europeias
e aristocráticas nos levaram, então, a imaginar um duplo sistema de educação:
um sistema para a chamada elite e um para as camadas populares.
Mesmo, pois, com a fundação da
República, ainda não chegamos à democracia. O regime educativo visava assegurar
a manutenção de uma sociedade de classes, em que um grupo seria beneficiado com
uma educação alta e o povo, as “classes menos favorecidas” (singular linguagem
democrática), teria escolas primárias seguidas ou a par de inadequadas e
precárias escolas profissionais.
Esse dualismo entre educação
para os dirigentes e educação para os dirigidos corrompeu, desde o início, o
nosso conceito de educação democrática. E aqui faz-se indispensável prolongar a
nossa análise, a fim de descobrir as razões porque a nossa consciência
democrática, a despeito de assomos por vezes vigorosos, se mostra tão débil e
corruptível. Há, com efeito, algo de orgânico na falta de coerência e de
consistência nacional, na extrema tenuidade nacional.
Sabemos que somos um país de
distâncias físicas; sabemos que temos uma geografia que nos espanta e nos
separa em suas imensas distâncias. Mas, o Brasil não é apenas um país de
distâncias materiais, o Brasil é um país de distâncias sociais e de distâncias
mentais, de distâncias culturais, de distâncias econômicas e de distâncias
raciais. E nas dificuldades que todos sentimos em compreendê-lo, não devemos esquecer
este fato: é por causa dessas distâncias que há tantas linguagens pelo Brasil
afora. Falamos uma língua em voz alta e outra em voz baixa. Temos uma língua
para as festas e outra para a intimidade. Uma para o povo, outra para o
estrangeiro e outra para os nossos “iguais”. Um certo temor, uma certa
incompreensão em relação ao “povo”, nome que pronunciamos sempre como se fosse
entre aspas, provém, a meu ver, da existência dessas distâncias. Em virtude
delas, tudo no País fica esgarçado, frágil e tênue. Só uma força vence esse
distancialismo brasileiro, força que, se não existisse, tornaria bem difícil a
existência e a unidade do País, a despeito de sua constituição ganglionar e
esparsa. Só uma força vence este distancialismo, procurando unir debilmente a
gigantesca talagarça nacional – o sentimentalismo. Só isto nos une em nosso
imenso esfacelamento institucional, mas une corrompendo, deformando, viciando e
destruindo o vigor dos órgãos e dos tecidos nobres e criando, em seu lugar, um
monstruoso tecido conjuntivo, em que órgãos e funções desaparecem na massa
informe e sentimental do falso corpo nacional.
Em tudo, no País, vemos essa
força de dispersão. As melhores práticas. Uma certa invencível tenuidade
compromete na seriedade os esforços nacionais. Somos indivíduos sem outra
coesão social que a da família ou a do grupo oligárquico. Estes genocídios de
coesão formam nosso arquipélago nacional. Um arquipélago econômico, social,
cultural e intelectual.
A educação é a melhor, mas não
a única demonstração desse processo de diluição institucional corrente no País.
Nenhuma outra atividade pode, com efeito, melhor refletir a alma nacional. Que
sucede com as instituições educativas? É preciso não esquecer que, durante toda
a Monarquia, nossa cultura superior vinha da Europa. As escolas secundárias
existiam, mas se achavam, também, profundamente ligadas às instituições europeias,
aos processos e aos métodos da Europa.
Com a República, detém-se um
pouco essa importação da cultura europeia, ensaiamos aquelas ideias a que já
nos referimos de um duplo sistema de ensino – para a elite um, para o povo,
outro. Mas, nem uma, nem outra coisa funciona. A educação popular faz-se
seletiva e entra a preparar alunos (os célebres “alunos prontos”) para as
escolas secundárias e estas fazem-se o processo de “passar” da classe popular
para a da alta elite ou classe dirigente. E, apesar da República, toda a
educação continua oligárquica, como se estivéssemos na Monarquia ou na Colônia.
Apenas, o que não é pouco, as classes dominantes, privadas da contribuição da
cultura europeia, fazem-se populares – populares e menos cultas. É o tecido
conjuntivo que se vai fazendo podre. Nestas alturas é que a velha República
entra em dissolução e se esfacela. Inicia-se o período “revolucionário” de 30.
É perfeitamente visível, a quem acompanhou aqueles primeiros anos, que a Nação
sentiu, então, a gravidade de seu problema de educação. É vigoroso o choque de
ideias. O País, a despeito de tudo, crescera encetando a sua era industrial. As
aspirações democráticas, geradas pela nossa geografia e fortalecidas pela
indústria nascente, desejam impor-se. A educação para a elite e a educação
popular entram em choque e tendem a fundir-se. Nesta ocasião, a luta dramática
de São Paulo dá-nos 1934 e, pela segunda vez, a oportunidade de fundar a
democracia. Tivemos a Constituição de 34. Vamos retomar todo o esforço de 89 e
dirigi-lo. É justificada a esperança de renascimento. Mas, a fragilidade de
nossa democracia, por vício de nossa educação, lançados de novo num regime de
força, na velha e forte e tradicional corrente do poder pessoal.
Porque a República é que é um
programa de renovação, a democracia é que é uma revolução. Tradicional,
histórico, conservador, é o poder pessoal. A fugaz noção de República eclipsa-se
mais uma vez. O País volta a ter dono: o seu governante. Somos, de novo, como
na Colônia, como no Império, não uma Nação, mas a propriedade de uma
oligarquia, apenas agora ainda mais absorvente. A oligarquia é composta de
negocistas e de “operários”. Aos “operários” dá-se a mais desmoralizante das
legislações trabalhistas; e aos negocistas dão-se os negócios.
Confirmam-se certas categorias
de nosso desenvolvimento histórico e confirma-se aquele democratismo
sentimental. Tivemos uma ditadura considerada por alguns “profundamente mansa e
boa” (Risos). Os velhos e “novos ricos” são, pela sua tenuidade, frágeis e
acomodados. Ajustam-se à situação e tiram dela o proveito que podem. E na
educação, que sucede? Rompe-se o dualismo. Toda a educação faz-se popular. Mas
como a educação popular, comparada com a da formação das elites, era mais ou
menos uma burla, toda a educação faz-se uma burla. Os males de uma e outra
juntam-se no pandemônio educativo da ditadura. A vitória do “popular” no ensino
secundário institui o regime “das facilidades”.
Tudo é fácil para alunos e
professores. As forças amplas e difusas do sentimentalismo brasileiro escorrem
sobre as escolas desmanchando-as e diluindo-as. Nem elites, nem educação
popular. Os vícios mais ou menos contidos da educação popular – improvisada e
empírica – e da educação secundária – formalista e burocrática – misturam-se e
produzem a bacanal educativa do Estado Novo. A educação faz-se mero formalismo
para o aluno e uma desenfreada defesa de interesses pessoais para os
professores. E chegou-se, assim, àquele ponto de saturação, já revelado em
plena ditadura, de não poderem mais funcionar os serviços normais de governo.
Só em condições extraordinárias podia-se obter alguma eficiência. Só em
condições e… digo: sobre o Brasil comum, cumpria erguer um Brasil
extraordinário, que funcionasse. A ditadura trouxe-nos, talvez, este bem: levou
certos males nacionais às suas últimas extremidades, demonstrando com isso –
tragicamente, é certo – a necessidade de sua reforma. Mais do que outros,
ficaram demonstrados certos males do governo. Exacerbados os interesses até à
desordem pela ditadura, a exploração do governo, por esses interesses em
desordem, faz-se catástrofe. O regime do parasitismo e da irresponsabilidade
atingiu o auge. Saímos disto para esta nova tentativa de fundar, pela terceira
vez, a República.
Que iremos fazer dessa lição e
desta oportunidade? Da lição da ditadura e da oportunidade da revolução em que
nos achamos? Como iremos organizar o sistema de educação para todos, que nos
salve de nossos vícios e nos crie as condições para a democracia? Como
estabelecer a seriedade do processo educativo e a sua eficiência? A própria
ditadura – mergulhada no seu caos administrativo – foi obrigada, em certos
serviços, a mostrar o caminho. São os seus famosos serviços “especiais” e
serviços “extraordinários”. Um deles foi, por certo, o DASP, que constitui um
serviço aceitável em princípio, mas cuja atuação é um dos melhores exemplos de
quanto pode a extravagância nacional deformar e arruinar uma boa ideia.
Indico-o, aqui, porém, mais como modelo das organizações extraordinárias do que
para analisá-lo. As consequências de sua ação foram tremendas, a sua
inconsciência dessas consequências ainda mais pasmosas, mas o seu caráter de
órgão especial é muito interessante para demonstrar a impossibilidade de
funcionamento dos órgãos comuns da burocracia brasileira. Criado para
“consertar” esses órgãos comuns, esqueceu-se de que o remédio estava nos
próprios moldes de sua constituição – autônoma e responsável – e, em vez disso,
restringiu, limitou, mecanizou até à insensatez os serviços públicos do País.
Seria divertido estudar os disparates de sua inacreditável terapêutica.”
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TEIXEIRA,
Anísio. Educação e cultura na Constituição do Estado da Bahia. Revista
Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.65, n.151, set./dez. 1984.
p.685-696.
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