Ler regularmente aumenta sua expectativa de vida, diz estudo
Para manter a saúde, algumas medidas óbvias são
essenciais: não fumar, fazer exercícios e ter uma boa dieta, por exemplo. Mas
um novo estudo publicado no periódico Social
Science and Medicine descobriu uma alternativa mais incomum. Segundo os
pesquisadores, quem lê livros regularmente consegue viver por muito mais tempo.
Com testes envolvendo mais de 3 mil pessoas, eles
perceberam que aqueles que dedicam mais tempo à leitura — cerca de 3 horas por
semana — tendem a viver pelo menos dois anos a mais do que os participantes que
não costumam ler. O resultado parece ter relação principal com a melhoria
cognitiva adquirida durante a leitura. Outros fatores, como idade, gênero e
nível de escolaridade, não representaram mudanças na pesquisa.
Durante 12 anos, o grupo dividiu os participantes em
três grupos: quem nunca lia nada, quem lia por até 3,5 horas semanais ou menos
e aqueles que liam por mais de 3,5 horas toda semana.
Mesmo no segundo grupo, a probabilidade dos leitores
ocasionais morrerem nos anos seguintes já era 17% menor do que entre aqueles
que não costumavam ler.
“Ao ler livros,
parece que criamos uma vantagem de sobrevivência maior do que entre aqueles que
não dedicam tempo a esse tipo de atividade”, observaram os
cientistas. “A leitura envolve processos
cognitivos que promovem a inteligência emocional, empatia e percepção social,
características que sempre favoreceram a longevidade e sobrevivência humana.”
O estudo ainda ressalta que, por alguma razão,
revistas e jornais não apresentaram os mesmos avanços cognitivos capazes de
prolongar os anos de vida do leitor.
Texto de Humberto Abdo
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