Quem tem cães em casa sabe o quanto que um abanar de rabo pode mudar
tudo, digo tudo mesmo, internamente. Nosso dia pode ter sido difícil, a raiva,
o medo e a dor podem estar nos deixando ansiosos e tristes, mas basta chegarmos
em casa, e se torna impossível não abrir um sorriso e sentir a vibração de amor
que o nosso cachorrinho nos transmite.
Não é atoa que eles estão sendo usados como companhia para idosos
depressivos, em creches para crianças que não conseguem se adaptar facilmente e
em hospitais, já que, com seu amor, conseguem melhorar o humor e a sensação de
bem-estar dos pacientes e consequentemente ajudar no processo de cura.
Conhecida universalmente como Pet
Therapy e praticada em muitos hospitais pelo mundo a fora, ela mostra
resultados claros e objetivos, principalmente para pacientes com depressão.
A missão dos cachorros é tão especial que me atrevo a dizer que eles têm
uma função particular que se assemelha a missão de Jesus na Terra: nos ensinar
a amar! Eles nos ensinam a estabelecer um vínculo de amor tão forte que,
nenhuma pessoa consegue continuar indiferente a esse sentimento que enobrece a
alma, depois que convive por anos com um.
Algumas vertentes espiritualistas acreditam que eles são capazes de
absorver energias negativas dos ambientes e das pessoas, e que se purificam
através da água, das plantas ou de elementos naturais. E indicam que se
percebermos uma tristeza em seu olhar, pode ser que estão carregados dessas
energias que retiram de nossa casa ou de nós, e por isso, precisam de muito
carinho.
Outros ainda afirmam que a forte sensibilidade tanto olfativa quando
auditiva desses animais revelam essas características podem permitir que eles
enxerguem outras dimensões e que alcancem diversos níveis de consciência que
ainda não conhecemos.
Algumas vertentes espíritas acreditam que eles reencarnam rapidamente
após a morte porque estão aqui, como nós, em processo de evolução. Afirmam que,
quando morrem, quase instantaneamente, sua alma ou energia vital é atraída,
magneticamente, e por afinidade, para mais um processo de encarnação. Dessa
forma, de pouquinho em pouquinho, vai progredindo. E mais, quando o vínculo com
o dono é muito forte e o amor foi aprendido em sua essência, o nosso
animalzinho pode voltar para o nosso lar, em outro animal recém nascido.
É bom acreditar nesse processo evolutivo, diminui a dor da partida saber
que poderemos nos ver de novo. É tanto o que nos ensinam de bom, tanta
abnegação e bondade… e só pedem duas coisas em troca: Amor e cuidado!
Por:
Iara Fonseca
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