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sábado, 1 de dezembro de 2018

O amor à Natureza!


O amor à natureza que deve ser transmitido aos filhos, diferentemente do que faz o sistema atual, deve ser ensinado de um modo mais espiritual do que ecológico, ou seja, mostrando-lhes antes de tudo que esta constituiu uma manifestação divina que ele deve conhecer e respeitar. Não nos interessa, portanto centrarmos no aspecto material e prático do mundo em que vivemos, pois para isso só precisamos atender os slogans que constantemente vêm até nós e de onde a conclusão que se extrai é que devemos proteger a natureza para que ela possa continuar a nos oferecer as matérias primas que necessitamos para manter o nosso ritmo de consumo. Em outro nível de pensamento, temos de ensinar aos pequenos o sentimento de que o dano que causamos às vidas que se manifestam na natureza é similar e inclusive pior do que o que nós mesmos poderíamos sofrer.

Necessita-se recuperar aquela cosmovisão na qual o universo era entendido como organismo vivo onde cada uma de suas partes cumpre uma função, porém todas elas estão intimamente conectadas, e o desequilíbrio até de algo considerado insignificante altera a harmonia do “todo”. Podemos ter certeza de que se não formos nós os que iremos recuperar essa concepção tradicional do mundo e transmiti-la às novas gerações, nenhum outro fará. Manterá sim, essa interpretação romântica da natureza que na atualidade está na moda, onde um amanhecer constitui o cenário perfeito de um casal de namorados, um bosque é a paisagem perfeita para passar uma agradável tarde em companhia da família e as altas montanhas resumem-se no ambiente mais propício para livrar-se das preocupações cotidianas e do stress.

Sem negar que a vida na cidade leva muitas vezes à necessidade da tranquilidade que oferece um ambiente menos artificial, não podemos por isso nos limitarmos a considerar apenas as qualidades “belas” da natureza. A observação cuidadosa de uma alma com uma sensibilidade mínima deve levar, no entanto, a elevar-se acima do sentimentalismo para descobrir que essa lei inalterável rege o mundo natural e que constitui a última razão da conservação de uma ordem perfeita.

Fonte: @matriamulheres

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