Tudo o que
realmente vale a pena saber,
eu aprendi no
jardim de infância
Tudo o que hoje preciso
realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim
de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de
pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.
Estas são as coisas que
aprendi:
1. Compartilhe tudo;
2. Jogue dentro das regras;
3. Não bata nos outros;
4. Coloque as coisas de volta onde pegou;
5. Arrume sua bagunça;
6. Não pegue as coisas dos outros;
7. Peça desculpas quando machucar
alguém; mas peça mesmo!
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de
deitar;
9. Dê descarga; (esse é importante)
10. Biscoitos
quentinhos e leite fazem bem para você;
11. Respeite o limite dos
outros;
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um
pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco
todos os dias;
13. Tire uma soneca a
tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros;
15. Dê a mão e fique junto;
16. Repare nas maravilhas da vida;
17. O peixinho
dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho
plástico, todos morrem... nós também.
Pegue qualquer um desses
itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida
familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é
verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no
mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da
tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos
os governos tivessem como regra básica, devolver as coisas ao lugar em que elas
se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor
darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as
coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos
nem os desejos de razão.
O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida
está nos olhos de quem souber ver.
Robert Fulghum
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