Janeiro
Branco: Que lente tens usado para ver o mundo? Como
está
sua saúde mental?
“Quem cuida da mente, cuida da
vida!”, este é o lema da campanha Janeiro Branco, que tem como foco principal
a promoção da Saúde Mental. Considera-se que este mês, por si próprio, traz
características terapêuticas para as pessoas, que após rituais de Natal e Ano
Novo – simbolizando renovações e (re)começos – começam a avaliar suas vidas e
traçar novas possibilidade. Assim, como em uma folha em branco, é possível
desenhar, criar novas possibilidades de ser e viver.
Sabe-se que corpo e mente andam juntos, não raramente, doenças físicas
surgem de um estado emocional ou são originárias de uma vida carregada de maus
hábitos. Estamos em uma era que cada vez mais se vive uma rotina acelerada e
rasa/superficial, com uso das redes sociais principalmente, passamos a ver e
demonstrar a vida (nossa e dos outros) a partir de uma lente, transmitindo
felicidade, paz, harmonia. E o que está por traz da tela? O que está dentro de
cada pessoa? Como está aquilo que não se pode ver, nem tocar? Aquilo que é mais
íntimo: nossas emoções!
Vamos atentar mais para:
- Estar mais “online”
presencialmente nos relacionamentos: amigos, colegas de trabalho, família,
parceiro(a) afetivo;
- Cuidar e reconhecer suas emoções, principalmente quando algo não vai
bem;
- Lutar contra maus hábitos: vícios, má alimentação, sedentarismo;
- Aprender algo novo: correr atrás de um determinado objetivo que tem na
lista há um bom tempo, ler, tocar um instrumento musical, conhecer novos
lugares, começar em um novo emprego, começar um novo curso. Aprender é crescer;
- Reservar mais tempos para lazer;
- Compartilhar sentimentos e momentos com outras pessoas: Somos seres
humanos relacionais, adoecemos e nos curamos na relação com o outro;
- Procurar ajuda de profissional especializado quando perceber que algo
está fora do comum e vem gerando sofrimento/adoecimento, tanto mental, quanto
físico;
- Autoconhecimento é a base: Vemos o mundo ao nosso entorno a partir da
lente dos nossos próprios olhos.
Raquel
Baldissera, psicóloga do Hospital Regional
São
Paulo, de Xanxerê / SC
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