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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Futuro dos Jovens


Especialistas dão dicas de como os jovens podem planejar melhor o seu futuro.



Recentemente uma pesquisa da Datafolha sobre os jovens brasileiros revelou que 18% deles almejam trabalhar e se formar em uma profissão. Já o sonho do “sucesso profissional na carreira” ou apenas ter um bom emprego, ou seja, uma contratação sólida, com carteira, numa boa empresa e com bom salário ocupam o segundo lugar dos maiores sonhos dos brasileiros entre 16 e 25 anos, com 15% das respostas.



No entanto, tais aspirações podem barrar em dificuldades no seu próprio dia a dia, já que é necessário algum planejamento para tais conquistas. Sem tempo livre para a reflexão, a ansiedade toma conta deste público que está exposto a uma multiplicidade de eventos que se apresentam e fracionam o tempo de tal maneira que não se consegue dar atenção a nada.



De acordo com o diretor da PowerSelf, Jaime Wagner, a pressa, o ritmo acelerado da vida torna-se um vício e os jovens estão bastante vulneráveis em relação a esta realidade. “Semelhante à nicotina, à cocaína e as outras drogas que, uma vez experimentadas, demandam doses cada vez maiores, a adrenalina, decorrente do estresse e da pressa, também vicia”.



Jaime Wagner afirma que o processo de amadurecimento é acompanhado de um aprofundamento do horizonte de tempo. Por isso, ele considera o planejamento primordial. “Voltar a atenção para o futuro de modo sistemático e afirmativo, organizando a ação para atingir os objetivos e prevenir o indesejado é fundamental”.



Além da falta de planejamento, os jovens se deparam hoje com uma grande disponibilidade de tecnologia da informação, o que pode ser positivo e negativo. Ao passo que traz grandes benefícios, já que torna os usuários cada vez mais eficientes, o culto ao instantâneo tem dois efeitos maléficos. Primeiro, porque a frustração de verificar que mesmo com ferramentas mais rápidas, versáteis e portáteis, a capacidade de entendimento não aumenta. E, segundo, porque o estreitamento do horizonte de tempo, priorizando a adaptação às circunstâncias imediatas em detrimento de uma visão crítica que possa modificá-la no longo prazo. Assim cria-se uma distorção da perspectiva do tempo e da vida e o que preocupa é que esses efeitos afetam ainda mais, e cada vez mais, os jovens.

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