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domingo, 1 de dezembro de 2019

Uma nova classe de pessoas deve surgir até 2050: a dos inúteis


Com o avanço da inteligência artificial, Yuval Noah Harari, autor de ‘Sapiens’, prevê que muitos profissionais não apenas ficarão desempregados, como também não serão mais empregáveis

 Realidade virtual: o futuro da humanidade?

Com o avanço da inteligência artificial, os humanos serão substituídos na maioria dos trabalhos que hoje existem. Novas profissões irão surgir, mas nem todos conseguirão se reinventar e se qualificar para essas funções. O que acontecerá com esses profissionais? Como eles serão ocupados? Yuval Noah Harari, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém e autor do livro Sapiens – Uma Breve História da Humanidade, pensa ter a resposta.

O verdadeiro perigo da tecnologia, segundo o autor de 'Sapiens'

Yuval Noah Harari afirma que os riscos não estão em uma possível "supremacia e tirania dos robôs", mas sim no uso que faremos dos avanços tecnológicos

Ana Laura Stachewski

Quando pensamos nos impactos da tecnologia para o futuro, uma das preocupações comuns tem a ver com os empregos: o que será de nós quando a inteligência artificial for capaz de fazer o que fazemos? Para o historiador Yuval Noah Harari, autor de Sapiens – Uma Breve História da Humanidade e professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, esse cenário têm proporção maior do que pensamos. Segundo ele, a tecnologia pode favorecer a formação de tiranias – e não precisa ter vontade própria para isso.

A análise foi feita por ele em um artigo publicado no site The Atlantic. O autor cita, por exemplo, o crescente protagonismo da tecnologia em detrimento do humano. No século XX, o “homem comum” era visto como herói e como a figura mais importante para o futuro. Hoje, termos como inteligência artificial (IA), blockchain e engenharia genética ganham cada vez mais relevância. O resultado disso é um aparente crescimento da insignificância do humano.

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