Porque pessoas sensitivas não conseguem se relacionar com pessoas falsas
Por Iara
Fonseca
As pessoas sensitivas costumam
ser vulneráveis à presença de espíritos ou energias, principalmente, se elas
ainda não sabem controlar esse dom. É bastante normal terem fortes
pressentimentos e intuições, fator que leva a capacidade de perceber, e também
ser afetado, pela energia de outras pessoas.
Na maioria das vezes conseguem
sentir o estado de espírito do outro logo quando e aproximam, e são capazes de
captar mensagens que não são normalmente percebidas pelas outras pessoas.
Alguns chamam de Empata,
outros de Sensitivo e há ainda aqueles que chamam de Médium Esponja. Mas, na
verdade a nomenclatura não é o mais importante. O que realmente importa é
identificar as características ou sintomas e aprender a lidar com tal condição
da melhor maneira possível.
Eles detectam uma mentira quando
contada, essa característica é muito comum entre as pessoas sensitivas. Se uma
pessoa lhe diz uma coisa quando na verdade está sentindo ou pensando de outra
forma, o empata sempre irá saber. E é melhor confiar nele!
Mas não é só isso, na
psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma “espécie de
inteligência emocional” e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva –
relacionada com a capacidade de compreender a perspectiva psicológica das
outras pessoas; e a afetiva – relacionada com a habilidade de experimentar
reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.
Quando pessoas falsas se aproximam de um empata
As pessoas sensitivas ou
empatas se sentem desconfortáveis ao lado de uma pessoa falsa, eles logo
começam a sentir tonturas, ânsia, literalmente suas energias são drenadas, e
após algum tempo, precisa se retirar porque as enxaquecas, vômitos e desmaios
acontecerão fatalmente.
Isso acontece porque a pessoa
falsa carrega com ela uma energia muito pesada que é facilmente perceptível por
pessoas mais sensíveis.
Comportamentos
daqueles que possuem empatia afetiva
◾Ficam com medo exagerado ao
assistir um filme de terror,
◾Começam a chorar durante uma
situação ou cena triste,
◾Preferem não visitar alguém
que esteja triste,
◾Não gostam de multidão,
◾Alguns desenvolvem síndromes
como a do pânico,
◾Recebem mensagens que não
sabem de onde vieram, mas são certeiras,
◾Amam animais e crianças e
ambos se sentem conectados,
◾Durante o sono conseguem fazer
viagens astrais impressionantes,
◾Conseguem arranca verdades de
pessoas que nem mesmo os conhecem,
Comportamento
daqueles que possuem empatia cognitiva
◾São mais racionais, como por
exemplo, um terapeuta ou psicólogo clínico ao aconselhar um de seus pacientes,
◾Acabam se aprofundando em
estudos científicos e religiosos,
◾Buscam meios de controlar e
utilizar o dom de melhores formas, afim de contribuir com outras pessoas e
também se ajudar,
◾Trabalham a empatia
espiritualmente e, muitas vezes, a leva para o campo profissional,
◾Não são vulneráveis e
conseguem controlar suas emoções e sentimentos
◾Não se deixam abater pelas
emoções alheias, sabem separar as coisas,
◾Percebem situações e pessoas
mal intencionadas, mas não são afetados emocionalmente,
Como aprender a se
tornar um empata cognitivo sendo um afetivo
Busque conhecimento! Isso
mesmo, não fique tentando abafar esse dom, porque ele surge mais forte e acaba
te deixando doente se você não estiver preparado para lidar com ele. Pessoas
falsas existe aos montes e você não pode ficar vomitando ou tendo dores de
cabeça todo vez que se encontra com uma, ou muito menos, deve se manter
afastado da vida social por conta disso. Existem meios de controlar e você
precisa aprender, procure formas de trabalhar essa sua capacidade e ajudar
outras pessoas com esse dom, trabalhando e estudando você conseguirá, aos
poucos, se tornar mais racional e perder esse medo todo.
Muitas pessoas reclamam: Mas
por que comigo? Eu não quero ser um sensitivo… Eu tenho medo… Eu não escolhi
isso… E assim por diante…
Eu sei que você não
escolheu ser um empata
Ninguém escolhe depois que
está aqui, escolhe antes… Mas como essa vida é uma escola, e todo empata deve
entender isso rapidamente, esse dom ou carma ou lição, como você queira ver, é
também uma forma de aprendizado bem modelada, feita perfeitamente para o seu
caso e para o que você deve aprender nessa vida.
Muitas pessoas deixam o ego
tomar conta e se sentem melhores que os meros mortais porque são sensitivos…
Isso acontece quando eles já aprenderam a controlar e já sabem várias verdades
do universo… Esse é um grande risco que os empatas sofrem, ao invés de
aprenderem o que vieram aprender, acabam adquirindo novas falhas… Mas tudo é um
teste da vida, a gente passa, ou reprova e tem que fazer aquela matéria
novamente… Simples.
O que o sensitivo veio aprender?
Partindo do pressuposto
espírita de mediunidade, faculdade mediúnica não é um dom e nem é uma punição.
A mediunidade é uma faculdade orgânica, sendo certo que a pessoa que a possui
jamais terá a condição de retirá-la de si. Pode ocorrer, em alguns casos, que
essa faculdade fique, por um período, adormecida, mas, quem é médium jamais
deixará de ser. E por quê?
Um médium, empata ou sensitivo
que não zela pela capacidade que recebeu funciona como uma vela acesa numa sala
escura, atraindo insetos à sua volta. Atrai tudo o que se afiniza com seus
pensamentos, palavras e ações. Conquista companhias das quais é difícil se
livrar.
O conhecimento é única forma
de libertação!
Quem tem essa capacidade veio
aqui para aprender a trabalhar em favor dos outros, a ser caridoso, e
finalmente aprender a importância de se doar com amor ao próximo. Se formos
levar em conta a análise espírita, o empata que reencarna com essa tarefa
implorou para isso, pediu insistentemente para receber essa chance de trabalhar
em benefício do próximo. Chegando aqui, se perde em meio aos prazeres,
distrações e preconceitos, e não presta atenção aos apelos que a vida faz para
que ele se dê conta das suas características, a fim de que cumpra com o que foi
combinado. Não faltam avisos. Durante a vida, muitos avisos, diretos ou
indiretos, muitas sugestões e “coincidências” ocorrem para ajudá-lo a lembrar
do seu dever… Mas cabe a ele buscar conhecimento e realizar aquilo que precisa
ser feito, sem dar vazão ao ego destruidor.
Fonte:
Site Resiliência Mag
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