Segundo Miguel Thompson, CEO do Instituto Singularidades, não adianta
esperar uma educação com foco no futuro formando professores como no passado
Instituto Singularidades
A
formação do professor tem sido o centro das discussões de diversos sistemas
educacionais. O professor que ainda só passa conceitos e definições pode
facilmente ser substituído pelo Google.
Os
docentes têm de perceber que existe uma série de competências que não se
restringem a levar apenas o conhecimento conceitual, que dão movimento aos
projetos e consequentemente, ao desejo de criar significados. E todas essas novas
ferramentas tecnológicas, e as ideias de trabalhar nos currículos e nos
desafios relacionados aos problemas contemporâneos estão vindo para
revolucionar a escola.
Isso não
quer dizer que devemos abrir mão da formação acadêmica rigorosa do professor. O
docente tem de continuar dominando todo o conhecimento da sua área, só que
esses conteúdos devem ser trabalhados como ferramentas de interpretação do
mundo que cerca o estudante.
Há que
haver um meio termo. Hoje, precisamos de um professor bem formado academicamente,
mas que saiba criar possibilidades de conectar o aluno com a prática. Isto pode
ser feito por meio de estágios com aulas diferenciadas, para que quando ele
entre, de fato, como profissional, já tenha tido uma vivência de sala de aula.
Muito diferente da geração anterior, quando os professores eram focados na
teoria.
Construindo o professor do futuro
Uma
maneira de construirmos isso é por meio da homologia de processos. Os
professores ensinam seus estudantes nos cursos de licenciatura da mesma maneira
que esperam deles a mesma qualidade de trabalho quando estiverem em campo.
Dessa forma nossos atuais alunos e futuros docentes também ensinarão seus
alunos de forma dinâmica e prática.
Não
adianta construirmos um currículo linear para um mundo aleatório e complexo.
Cada aula é uma inovação, cada aula é uma novidade, cada hora é uma
originalidade. Mas o professor jamais pode deixar de se preparar acadêmica e
rigorosamente em sua especialidade. Ele tem de dar conta do conhecimento
pedagógico e das ferramentas didáticas, mas também estar preparado para as
inovações e ter foco.
É natural
do ser humano buscar novas ideias pois o conhecimento é infinito. Então, cabe
às instituições formadoras que estabeleçam algumas diretrizes básicas e, a
partir disso, formar um profissional robusto, preparado para as incertezas,
dentro desse novo tempo.
Sobre o
Autor:
Miguel
Thompson é CEO do
Instituto Singularidades. Licenciado em
Biologia pela Universidade Mackenzie, doutor e mestre em Oceanografia pela
Universidade de São Paulo (USP), Thompson também tem um MBA em Markting pela
Fundação Instituto de Administração, da mesma instituição.
Para saber
mais:
www.institutosingularidades.edu.br
Entre em
contato:
singularidades@singularidades.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário