Uma explosão de sensíveis sentimentos capazes de comover qualquer ser
humano. É assim que O Milagre de Anne Sullivan pode ser definido. O filme
consegue, violentamente, nos tocar para os limites do ser humano, e nos
sensibiliza ao ponto, de sofrermos juntos com o desenrolar de sua história.
Imagine uma menina cega. Não só cega, mas muda. E como se não fosse demais,
imagine uma menina surda, muda e cega. Essa personagem é Helen Keller, de sete
anos, filha de proprietários de terras. Keller não sabe o que é mundo e não
sabe como interpretá-lo, e apesar de tudo isso, ela precisa muito se expressar.
É imensurável dizer o quanto esse filme é belo, complexo e ao mesmo
tempo verdadeiro, sendo, inclusive, cruel e doloroso. Uma obra simplesmente
humana demais, mostrando como o ser humano não está seguro sobre as coisas que
a vida pode aprontar.
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