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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

14 de novembro – Dia Nacional da Alfabetização



A alfabetização é uma das competências que permitem ao indivíduo um maior desenvolvimento intelectual e moral

A data, instituída em 1966, é importante para a discussão de um grave problema nacional: o analfabetismo.

Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história.

A frase foi dita por Bill Gates, fundador da maior e mais conhecida empresa de software do mundo, a Microsoft. Em tempos de grandes avanços tecnológicos, infelizmente o prazer de reservar alguns minutos para a leitura de um livro, seja ele físico ou virtual, tem sido cada vez mais raro entre leitores de várias faixas etárias. Até mesmo Gates, magnata da informática, reconhece a importância do ato de ler para a formação intelectual e moral do indivíduo.


Em 1966, o dia 14 de novembro foi escolhido pelo Governo Federal como o Dia Nacional da Alfabetização, data que relembra a criação dos antigos Ministérios da Educação e da Saúde Pública. Felizmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, o analfabetismo vem diminuindo consideravelmente nos últimos quinze anos, embora muito ainda precise ser feito para que esse problema seja completamente erradicado. De acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto, 13 milhões de brasileiros ainda não conseguem ler ou escrever, número que preocupa e indica a urgente necessidade de melhorias no ensino público do país.

“Ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo.”
Fernando Pessoa

Na escola temos acesso às técnicas de leitura, aprendemos a decifrar o código, que é a língua portuguesa, mas nem sempre aprendemos a entender aquilo que lemos. A esse fenômeno deu-se o nome de analfabetismo funcional, isto é, o indivíduo, embora domine a técnica, não consegue compreender textos de diversos gêneros textuais, até mesmo os mais simples e mais acessados no cotidiano, como bulas de remédios, manuais de instruções e placas de rua ou ônibus. Sem a compreensão na leitura, não há desenvolvimento intelectual satisfatório, já que esse é um fator que limita a apreensão e assimilação de informações de maneira adequada.

“Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem.”
Mario Quintana

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