Pesquisar este blog

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Sugestões de Filmes para trabalhar Consciência Negra na escola



Besouro



Em uma época na qual os negros ainda não tinham conquistado sua liberdade, embora formalmente fossem considerados livres, alguns ex-escravos encontraram um caminho para lutar pelos seus direitos, uma estranha coreografia que mesclava luta e dança, conhecida como Capoeira. É neste cenário que surge um dos heróis mais lendários do Brasil, Besouro. Besouro está de volta, mais forte do que nunca, comprovando sua imortalidade como símbolo da cultura negra brasileira. Este mito foi resgatado pelo cineasta João Daniel Tikhomiroff

que por sua vez se inspirou na obra Feijoada no Paraíso, de Marco Carvalho. Ele procura resgatar esta história não como um filme documental, mas sim como uma mistura de ficção e fantasia.




O Contador de Histórias




O Contador de Histórias, filme de Luiz Villaça baseado na vida do mineiro Roberto Carlos Ramos, é a história de como o afeto pode transformar a realidade. Caçula entre dez irmãos, Roberto desde cedo demonstra um talento especial para contar histórias, transformando, com a narrativa, suas próprias experiências de frustração em fábulas cativantes.





Os Doze Trabalhos - 2007




Heracles é um jovem da periferia que para superar o passado que o desfavorece, e para conseguir o emprego de motoboy na cidade  de São Paulo terá que realizar 12 tarefas ao longo do dia.


O “motoboy” é um personagem que retrata a realidade brasileira, dentro de uma classe menos favorecida e sua própria existência é reflexo do caos no transito. É uma profissão que envolve condições precárias, de um dia a dia de trabalho exaustivo, situações de perigo, com pouca segurança, pouca solidariedade e um enorme preconceito social.




Quanto vale ou é por quilo?




O filme Quanto Vale ou É Por Quilo?, faz uma analogia entre o antigo trabalho escravo e a exploração da miséria na atualidade, por meio de cenas que exibem os dois momentos de forma alternada e possibilitam uma comparação entre estes por parte do telespectador. Aborda o abuso existente, por ONGs, que fazem uso da miséria para conseguir verbas em benefício de um pequeno grupo, provocando um sentimento de indignação frente a questão levantada por parte de quem assiste, uma vez que, é sabido que na realidade, fatos como estes acontecem no espaço e tempo real.





Filhas do Vento




Filhas do Vento aborda temas pertinentes às mulheres de qualquer parte do mundo, mas que ocorrem numa pequena cidade do interior do Brasil, onde os fantasmas da escravidão e do racismo afetam a vida das personagens de forma sutil. Em uma brilhante peça ficcional, de cunho político e social, o diretor substitui os tradicionais papéis estereotipados, comumente interpretados por atores negros nas telenovelas brasileiras, por uma rica e multifacetada construção de personagens, mesmo quando habilmente emprega diversos recursos da dramaturgia da novela para se comunicar com grandes audiências.




Antônia




Vila Brasilândia, periferia de São Paulo. Preta (Negra Li), Barbarah (Leila Moreno), Mayah (Quelynah) e Lena (Cindy) são amigas desde a infância e sonham em viver da música. Elas deixam o trabalho de backing vocal de um conjunto de rap de homens para formar seu próprio conjunto, o qual batizam de Antônia. Descobertas pelo empresário Marcelo Diamante (Thaíde), elas passam a cantar rap, soul, MPB e pop em bares e festas da classe média. Mas quando o sonho delas parece começar a se tornar realidade o cotidiano de violência, machismo e pobreza em que vivem afeta o grupo.






Barravento - 1962



O drama, filmado em 1962, conta a história do negro Firmino (Antônio Pitanga), que volta à aldeia de pescadores em que foi criado, para tentar livrar o povo do domínio da religião. A aldeia de pescadores é formada de descendentes de antigos escravos negros que chegaram ao Brasil, vindos da África. Firmino tenta persuadir novas ideias sobre liberdade para os nativos, mas a comunidade não lhe dá ouvidos e continua fatalista, religiosa, analfabeta e explorada pelos comerciantes da cidade.





Macunaíma - 1969



Diferente dos heróis da mitologia clássica, onde o nascimento é difícil ou cheio de presságios, Macunaíma nasce fácil, já homem formado.





Macunaíma é a representação do brasileiro que já nasce sem infância, abandonado a própria sorte, aprendendo no dia a dia a heroica tarefa de sobreviver, órfão de pai, que na simbologia familiar é a representação de autoridade. Em sua trajetória Macunaíma destituído de limites e das noções de direito e dever para com seus semelhantes, cria uma noção particular e egocêntrica da própria vida.





Como todo herói Macunaíma tinha seus poderes. O poder de Macunaíma é o da adaptabilidade, ele se adapta ao meio para sobreviver e sanar suas vontades, sejam elas quais forem.
 


Hotel Ruanda


Estamos em 1994. Ruanda é palco de uma das maiores atrocidades da história da humanidade onde, em apenas 100 dias, quase um milhão de tutsis são brutalmente assassinados por milícias de etnia hutu. No cenário destas indescritíveis ações um homem promete proteger a família que ama, acabando por encontrar a coragem para salvar mais de um milhar de refugiados. Hotel Ruanda conta-nos a história verídica de Paul Rusesabagina, um homem que conseguiu evitar o genocídio de mais de 1200 tutsis durante a guerra civil ao conceder-lhes abrigo no hotel que dirigia na capital de Kigali.






Nenhum comentário:

Postar um comentário