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sábado, 8 de dezembro de 2018

Pais e Filhos



● O direito de educar os filhos por parte dos pais é original, essencial, primário, insubstituível e intransferível. Assim, a família não pode descansar e confiar a educação dos filhos aos professores, diretores e orientadores educacionais das escolas. É no seio da família que as crianças aprendem a viver em sociedade e, eventualmente, a viver como cristãos.

● Os pais, com humildade, haverão de esboçar uma proposta educativa juntamente com os filhos, através da escuta, da busca do bem comum, do discernimento e da leitura dos sinais dos tempos.

● O bem da sociedade depende de famílias bem constituídas que possam educar os filhos.

● A violência disseminada e a frustração de tantos seres humanos parece se dever à inexistência de famílias que acolham bem os que chegam ao mundo.

● Há uma diferença entre o discurso dos pais e aquilo que, na prática, é vivido pelos mesmos pais e propostos pelos meios de comunicação.

● Há pais, ainda em nossos dias, que se preocupam que nada falte aos seus filhos. Pensam num melhor colégio que os faça chegar vitoriosos a uma faculdade; querem que os filhos viajem, aproveitem a vida. Esquecem da dimensão racional, do crescimento e aprimoramento do diálogo e da necessidade de constantes revisões da rota encetada.

● Educar para o amor ou para a solidariedade significa propor ética do maximalismo e não do minimalismo.

● A família é o lugar por excelência onde se pode descobrir as palavras mais importantes do vocabulário humano: PAI, MÃE e IRMÃO.

Importante aos filhos


● Levá-los a crescer com senso crítico para que possam justificar suas opções e escolhas;

● Servir-se dos programas de televisão para conversar sobre temas aí vinculados;
● Aprender a assumir responsabilidades de forma progressiva e aceitando as consequências de suas escolhas;

● Aprender a construir seu projeto de vida, aceitação da crítica construtiva e da correção fraterna, mecanismo necessário para aprender a crescer na autonomia;

● Compreender que os laços de fidelidade não se opõem à liberdade, mas levam a arrumar e organizar seu mundo interior;

● Pano de fundo de uma educação familiar: ter espírito de família, evocação em casa das memórias da família do pai e da mãe; harmonia do casal apesar das diferenças; alegria, cordialidade e acolhimento.

● Pais são espelhos – dizer a verdade aos filhos é uma forma de educar e formar o caráter desde a primeira infância.

● Para Piaget, a moralidade da criança é a compreensão e o entendimento que ela tem das regras de convívio social, das regras que permitem o bem estar de si mesmo e do próximo.

● É na família que os valores são transmitidos e vivenciados, sendo os pais a primeira referência que a criança tem para compor a sua personalidade e o seu padrão de comportamento.

Autoestima: é a confiança em nossa capacidade para pensar e enfrentar os desafios da vida. É a confiança em nosso direito de ser feliz, a sensação de sermos merecedores, dignos, qualificados para expressar nossa necessidade e desejos e desfrutar os resultados de nossos esforços.

Autenticidade: é quando podemos perceber que nossa angústia, nosso sofrimento emocional, não passam de um sinal de que estamos indo contra nossas verdades e que, portanto, não refletem a essência do nosso pensamento.

Amadurecimento: é quando paramos de desejar que nossa vida fosse diferente e começamos a ver que tudo o que acontece contribui para o nosso crescimento.

Respeito: é quando começamos a perceber como é ofensivo tentar forçar algumas situações ou alguém, apenas para realizar aquilo que desejamos, mesmo sabendo que não é o momento, ou a pessoa não está preparada, inclusive nós mesmos.

Amor próprio: é quando começamos a nos livrar de tudo que não for saudável: pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que nos Poe para baixo. De início chamamos essa atitude de egoísmo.

Simplicidade: é quando deixamos de temer nosso tempo livre e desistimos de fazer grandes planos, abandonamos os projetos de futuro, fazemos o que achamos certo, o que gostamos, quando queremos, e nosso próprio ritmo.

Humildade: é quando desistimos de querer ter sempre razão e, com isso, erramos muito menos.

Plenitude: é quando desistimos de ficar revivendo o passado e de nos preocuparmos com o futuro, mantendo-nos no presente, que é onde a vida acontece, vivendo um dia de cada vez.

Saber viver: é quando percebemos que a nossa mente pode nos atormentar e nos decepcionar. Mas, quando a colocamos a serviço do nosso coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

“Como educadores, de hoje e do futuro, devemos ser verdadeiros místicos com o grande ideal, motivação, utopia e profetismo. Para isso somos convidados a cultivar algumas dimensões que tornarão possível uma ação geradora de vida em todos os níveis.”

● Fomos educados de forma autoritária, e com medo de repetir o erro com os nossos filhos, acabamos caindo no extremo oposto que é a permissividade, a única responsável, muitas vezes, pela grande dificuldade hoje em se estabelecer limites.
● Educar não é simplesmente fixar limites, mas ensinar a viver de acordo com a virtude.

“Cada um na família é especial em sua maneira de ser. Prezem as diferenças de idade, os níveis de desenvolvimento, as habilidades, experiências e limitações. Isso é que propicia variedade, valor, essência, caráter e força à sua família.”

Escola de Pais do Brasil

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