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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Filme: Gênio Indomável


O filme Gênio Indomável (1997) nos revela como a superdotação pode nascer mesmo nos ambientes mais desfavoráveis, onde existem pressões sociais e financeiras. Acreditamos que o professor precisa refletir sobre como: ajudar o aluno a desenvolver suas habilidades; trabalhar a autoestima; ajudá-lo a desenvolver bons hábitos de estudo; respeitar o ritmo de cada indivíduo; criar um clima favorável a aprendizagem, fazendo com que o aluno se sinta valorizado, respeitado e estimulado a dar o melhor se si; priorizar a dimensão afetiva, contribuindo para o desenvolvimento social do aluno e a educação do caráter; criar estratégias que estimulem a investigação e permitir uma aprendizagem mais profunda em tópicos selecionados pelo aluno.

Halloween no Brasil




Popularizada no Brasil pelas escolas de inglês, a festa do Dia das Bruxas – que se comemora em 31 de outubro – é um pretexto divertido para reunir crianças e adultos ao redor de uma mesa com decoração “assustadora”, cheia de doces e outras delícias bem temperadas.
Do caldeirão de culturas e crenças, inclusive cristão, surgiu a festa de Halloween – nome que deriva de All Hallows Eve, o dia de todos os santos. O evento tem origem na Irlanda, com os celtas, há 2.500 anos, nas comemorações das boas colheitas. Acreditava-se que na noite de 31 de outubro acontece o encontro do mundo espiritual com o material e a volta dos mortos à Terra. Para afastar os maus espíritos, as pessoas apagavam o fogo das casas, fantasiavam-se e enfeitavam as ruas com esculturas de legumes, principalmente nabos, iluminados com velas. No século XIX, o costume foi levado aos Estados Unidos, onde, em vez de nabos, foram utilizadas abóboras. A data virou tradição entre as crianças, que pedem doces aos vizinhos perguntando: “Trick-or-Treat? (travessuras ou gostosuras?).  No Brasil, a festa acontece há cerca de poucos anos e é bastante comemorada nas escolas de inglês.

As lanternas de abóboras. (em inglês Jack o’-lantern) vêm do folclore irlandês. A lenda diz que o ferreiro Jack fez um acordo com o diabo, preso no alto de uma árvore. O homem desenhou uma cruz no tronco e se o diabo nunca o atormentasse ele apagaria a cruz, deixando o capeta descer. Quando Jack morreu, por causa do trato, ele foi condenado a vagar pela terra e recebeu uma vela. Para mantê-la acesa por mais tempo colocou-a dentro de uma nabo esculpido. Nos EUA, o costume de colocar abóboras na janela é para ajudar Jack encontrar seu caminho na escuridão.


Diz a lenda que o costume do trick-or-treat é relacionada ao Souling, que tem origem na Europa no século IX. No Dia dos Mortos, os cristãos andavam pelas ruas pedindo “soul cakes” (tortas feitas com pão e groselha), em troca de orações para os parentes mortos dos doadores das guloseimas. Naquela época, o povo acreditava que todas as lamas ficavam no purgatório após a morte e que somente com orações elas iriam para o céu.

Halloween


Halloween é uma festa de origem celta, povo que viveu nas ilhas britânicas antes de Cristo. Era chamada originalmente de All Hallows Eve”, que significa “véspera do dia de todos os santos”, e comemorava o fim do verão.


Para o povo celta, nessa época, as almas dos que morreram durante o ano voltavam para tomar os corpos dos vivos. Os vivos que não queriam ser possuídos não deveriam acender fogueiras para o local ficar frio e, consequentemente, indesejado pelos mortos. Deviam também se fantasiar assustadoramente para espantar as almas.

A partir do descobrimento da América alguns imigrantes introduziram a festa de Halloween nos Estados Unidos. Hoje é uma festa típica dos Estados Unidos, Inglaterra e Canadá que acontece tradicionalmente todos os anos, no dia 31 de outubro. Ao anoitecer, crianças e adolescentes, vestidos com fantasias de fantasmas, bruxas, múmias, Drácula, duendes, gnomos, entre outras criaturas carregando abóboras iluminadas com velas, praticam o mesmo ritual: batendo de porta em porta, pedindo doces aos moradores, dizendo Trick or Treat, que significa “Doce ou Travessura”.

No Brasil a comemoração desta data é recente e chegou ao país através da grande influência da cultura americana. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa no Brasil, pois valorizam e comemoram a data com seus alunos, uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.

Muitos brasileiros, argumentando que o Brasil é um país que tem um rico folclore e que deveria valorizá-lo, defendem que a data não tem nada a ver com a nossa cultura e, portanto, não deveria ser comemorada. Por esta razão, foi instituído em 2005 o “Dia do Saci”, para ser comemorado também em 31 de outubro.

O “dia das bruxas” é uma festa alegre e divertida que conta também com a participação dos adultos, que enfeitam casas, lojas, escritórios e ruas com as cores preto, lilás e roxo, e temas que lembram assombrações.


Sugestão de leitura

Abaixo o bicho-papão!

Walcyr Carrasco

Série Lazuli infantil

Companhia Editora Nacional

Bruxas e Mulheres


“Bruxas eram mulheres empoderadas.
Insubordinadas.
Livres.
Que conheciam as ervas, os mistérios da natureza, da vida, da morte. Seu corpo, seu ciclo menstrual, seu poder.
Muitas não se casavam, preferiam viver na floresta com os animais e suas amigas. Ou sozinhas com suas plantas.
Recusavam os padrões da normatividade.
As que se casavam certamente não eram submissas a seus maridos como as mulheres da época.
Tinham sabedoria da ancestralidade, curavam doenças, dançavam pra lua, contavam histórias.
Tinham visões, sonhos, intuições.
Eram mulheres, apenas.
Foram perseguidas e mortas na idade média no maior feminicídio já visto por representarem uma ameaça ao patriarcado. Por saberem o que os homens não entendiam.
Associadas a imagens de feias, assustadoras, velhas, solitárias, loucas e principalmente más.
A caça às bruxas foi possivelmente o início do afastamento das mulheres de sua própria essência. Por questão de sobrevivência passaram a renegar sua natureza selvagem, se esconder e a ver como amaldiçoado seu corpo de mulher.
Nós somos as bisnetas, tataranetas..... não só das que não conseguiram queimar mas principalmente das que queimaram.
Carregamos a história de todas as mulheres e o fogo da inquisição arde em nós.
E dele renascemos.”

Leitura: Família de Alta Performance, de Içami Tiba



O que realmente ensina a ética a um filho é assumir as consequências dos seus atos. Simplesmente castigar (surrar, tomar de volta o que já foi dado) não educa e não desenvolve a ética. Perdoar, fingir que não percebeu, poupar etc. não ajuda na educação dos filhos. A impunidade deseduca, por maior amor que haja. Na educação combina-se a consequência. Para quem tem a prática da ética, a transparência é uma das maiores virtudes. A verdade tem mais valor que sair ileso de uma transgressão com base em uma mentira. A conduta ética traz mais autoconfiança e a transparência melhora a autoestima, levando à Alta Performance. (Içami Tiba, livro: Família de Alta Performance).