Os 30 melhores livros infantis para uma criança

É na infância o melhor momento para os pais incentivarem seus filhos à leitura. Há centenas de livros que cativam que conquistam os pequenos e os levam para momentos de pura fantasia e aprendizado. Veja 30 sugestões as crianças vão amar.

1. A Quatro Mãos, de Marilda Castanha

Esta é uma história sobre a passagem do tempo: os caminhos que uma menina percorre ao lado de seu pai, que está sempre por perto para dar uma mão a ela. Seja para carregá-la no colo, brincar de balanço ou dar um abraço. Esta história talvez seja, acima de tudo, sobre as pessoas queridas que nunca deixam a gente na mão.

2. O passeio, de Pablo Lugones e Alexandre Rampazo

  

O empurrãozinho de um pai faz uma menina superar o medo de andar de bicicleta sem rodinhas, e dá início a um passeio singular. Durante um longo trajeto, a filha revela as sensações e emoções que vive em cada momento na companhia de seu pai, e estas a fazem perceber como de uma hora para outra tudo pode mudar.

 

3. Lina e o balão, por Komako Sakai

Ao mesmo tempo singelo e profundo, com ilustrações delicadas e um enredo simples e atemporal, esse é um livro para os bem pequenos

Num passeio, Lina ganha um balão amarelo, que leva para casa amarrado no dedo. Ela não se desgruda do balão, que de brinquedo passa a companheiro de brincadeiras: comidinha, coroas de flores... Mas um vento forte carrega o balão, que fica preso na árvore! Lina fica triste, chora; tinham planos para a hora de dormir, escovarem os dentes juntos... Mas a mamãe promete que no dia seguinte pegará uma escada para alcançar o balão amarelo, e Lina se acalma. E quando olha da cama, pela janela, lá está ele, e se parece com a lua...

Komako Sakai, reconhecida autora e ilustradora japonesa, retrata com sensibilidade e doçura uma experiência comum da infância: a descoberta da amizade e suas alegrias, e o sofrimento das crianças quando esse laço é ameaçado.

Essa edição é traduzida do japonês pela premiada autora infantojuvenil Lúcia Hiratsuka, autora de Orie, publicado pela Pequena Zahar.

 

4. O sol se põe na Tinturaria Yamada, por Claudio Fragata e Raquel Matsushita

O senhor Yamada senta-se à porta da tinturaria. O sol aquece seu corpo, e suas lembranças da infância parecem ganhar vida. O neto brinca com a gatinha, a filha passa roupa e o senhor Yamada volta a Kyoto, cidade onde passou a infância. Lembra-se de alguns versos, depois da melodia da canção, do quintal onde brincava com os irmãos, da cerejeira e dos tsurus. Resolve então ensinar ao neto a velha cantiga e, assim, perpetuar sua história na nova geração.

 

5. O caminhão, por Lúcia Hiratsuka

O caminhão chega? Falta muito? Marina e as irmãs esperam. Faltam alguns dias ainda. O pai, a mãe, o avô, a avó, toda a família aguarda a chegada do caminhão. E o que traz esse caminhão? De onde ele vem? Você também pode seguir com o caminhão, passar por lugares diversos, sentir o cheiro da terra, conhecer novas paisagens e novas histórias... ou esperar com a família o dia em que chega o caminhão.

 

6. A mulher que matou os peixes, de Clarice Lispector e Mariana Valente

Quase todo mundo tem ou já teve um animal de estimação. Mas nem todos prestam atenção aos bichinhos que têm em casa, que não são exatamente de estimação, como as baratas, as lagartixas, as moscas e os mosquitos, por exemplo, que são bichos naturais, e não estão à venda nas lojas. Essa é uma história contada por uma mulher que ama todos os bichos do mundo, mas que, por um acidente, matou dois peixinhos vermelhos. Entre os animais que ela mais gostou estão a lagartixa, o vira-lata Dilermando, Jack - o cachorro americano, um mico muito bagunceiro, uma miquinha linda que usava brincos e colar e se chamava Lisete e tantas outras histórias dos animais de seus amigos. No final do livro, vamos saber se podemos perdoá-la ou não por ter matado os peixes.

 

7. A ilha do vovô, de Benji Davies

Toda criança que tem ou teve a chance de conviver com seus avós com certeza carrega boas recordações na memória. O cheiro da comida da avó, as brincadeiras com o avô, as conversas curiosas sobre outros tempos, ou mesmo as pequenas travessuras que não seriam possíveis na presença dos pais...

Com Syd e seu avô, personagens de A ilha do Vovô, não é diferente!

8. Com quantos pingos se faz uma chuva?, por Maria Amália Camargo e Ionit Zilberman

 

Qual o melhor método para limpar as orelhas dos livros: com um cotonete ou esfregando o mindinho? Por que algumas pessoas lambem o dedo antes de virar as folhas das revistas: para tirar o pó do rodapé das páginas?

Você gosta de frases com pontos de interrogação? Que tal um livro cheinho delas?

9. O mundo seria mais legal, de Marcelo Tolentino

O mundo é um lugar legal. Mas já imaginou se o mar não tivesse sal — e a gente pudesse tomá-lo de canudinho —, se todo encontro fosse pontual e se a sobremesa nunca chegasse no final? Não seria sensacional? Neste livro, leitores de todas as idades vão conhecer uma série de propostas malucas (e rimadas) para um mundo mais divertido. E ainda terão a chance de inventar o seu próprio planeta e dar a ele um toque único e especial!

 

10. No Sótão, de Hiawyn Oram e Satoshi Kitamura

Um maravilhoso convite ao mundo da imaginação.

Um menino tinha um milhão de brinquedos e se sentia muito entediado. Mas isso foi só até avistar o sótão e chegar lá usando a escada de seu pequeno caminhão de bombeiro. Lá ele encontra uma família de camundongos, uma aranha trabalhando na teia, um motor velho capaz de voar pelo mundo e um amigo tigre com quem conversar. Mas a brincadeira não pode durar para sempre, ele precisa voltar para o jantar.

No sótão traz belíssimas ilustrações em aquarela e nanquim do premiado Satoshi Kitamura e o texto sensível de Hiawyn Oram – dois grandes nomes da literatura infantojuvenil mundial.

“Um livro primoroso que mostra a importância da imaginação.” School Library Journal

 

11. Andar por aí, de Isabel Minhós Martins e Madalena Matoso

“Gosto de andar por aí. Desço as escadas a correr, salto os degraus dois a dois e num instante entro na rua.” Assim principia este livro encantador, no qual cada página — ou melhor, cada esquina — nos lembra das alegrias que existem num passeio pelo próprio bairro. Com texto afetuoso e delicado de Isabel Minhós Martins, acompanhado pelas imagens de Madalena Matoso, Andar por aí é um chamado para viver esta simples (e grandiosa) aventura: andar pelas ruas.

 

12. Polvo pólvora, de Laurent Cardon

O que há de melhor, para um polvinho impetuoso, que descobrir a tinta para se expressar no fundo do mar? No quarto livro da coleção “Que bicho sou eu?”, o polvo, ainda filhote, com muita criatividade, passará por diversos desafios para aprender a se relacionar com os outros bichos do oceano e, assim, se tornar o POLVO PÓLVORA.

 

13. Duas casas, de Roseana Murray e Elvira Vigna

O que acontece quando uma casa se divide em duas? O pai numa casa, a mãe na outra? O que acontece dentro do coração dos irmãos? Saiba como se pode amarrar duas casas e dois amores. É simples.

14. A volta dos gizes de cera, de Drew Daywalt e Oliver Jeffers

Como seria se, de repente, como num passe de mágica, passássemos a receber cartões postais com mensagens escritas por objetos que esquecemos por aí? Pois é a partir desse inusitado mote que Drew Daywalt elabora o divertido e cativante A volta dos gizes de cera, continuação do hilário A revolta dos gizes de cera, também criado em parceria com Oliver Jeffers.

15. De flor em flor, de JonArno Lawson e Sydney Smith

Muitas vezes, os gestos (e as imagens!) falam mais que as palavras. Neste livro, os desenhos contam a história de uma menina que colhe flores no asfalto e depois transforma cada uma delas em um presente especial — nos lembrando que a vida é feita de pequenos gestos, pequenas coisas e grandes pessoas.

 

16. Com que roupa irei para a festa do rei?, de Tino Freitas e Ionit Zilberman

O conto de fadas “A roupa nova do rei” serviu de inspiração para Tino Freitas contar nesse livro, em versos, uma história sobre animais e reis de todos os tipos (até mesmo do rock e do futebol…). Anunciada a festa, os bichos súditos correm para encomendar no alfaiate a mais bela vestimenta para o baile que o rei dará. Mas a sabedoria do jabuti é que vai dar um baile nas estratégias dos outros bichos. Um texto divertido e cheio de referências culturais, que ganhou as belíssimas ilustrações de Ionit Zilberman, é o que aguarda os leitores desse livro.

 

17. O dia da festa, de Renato Moriconi

Em um reino distante, todos esperam a chegada do unicórnio que vai curar os males do povo. Um dia, um belo animal branco, de chifre dourado, garboso e enfeitado, aparece cruzando diversos reinos. Será de fato o tão esperado unicórnio?

Mesclando belíssimas pinturas e colagens feitas com obras-primas da história da arte, o premiado artista plástico Renato Moriconi oferece aos leitores de todas as idades uma história surpreendente de impacto visual único. Hieronymus Bosch, Piero Della Francesca, Marcel Duchamp, Pedro Américo, Goya, Botticelli e outros grandes artistas servem de inspiração para a construção de uma narrativa onírica e imprevisível.

Moriconi já publicou aproximadamente 60 livros no Brasil e no exterior e entre os prêmios que recebeu estão os de Melhor Livro-imagem (2011 e 2014) e de Melhor Livro para criança (2012) da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ); o troféu Monteiro Lobato e o Jabuti de Ilustração Infantil (2014); e o Prêmio Fundación Cuatrogatos, dos Estados Unidos.

 

18. Rosa, de Odilon Moraes

Atravessamos o livro indo de uma margem a outra, oscilando entre o tempo das palavras e o das imagens. Cabe a nós, leitores, alcançar a terceira margem. Em 2014, o livro, que faz uma homenagem ao universo de Guimarães Rosa, venceu o tradicional Prêmio João-de-Barro.

 

19. Histórias de Willy, de Anthony Browne

Uma celebração mágica das histórias e do poder da imaginação por um dos mais premiados autores-ilustradores de sua geração.

Toda semana, Willy atravessa uma porta e embarca em aventuras emocionantes, inspiradas nos mais conhecidos clássicos da literatura mundial. Onde será que ele vai parar hoje? Na toca de um coelho cheia de objetos curiosos ou talvez a bordo de um navio pirata, cara a cara com o Capitão Gancho? Que tal ir junto com ele?

Com seu estilo único, Browne introduz o pequeno leitor a 10 histórias clássicas da literatura infantojuvenil:

- Robinson Crusoé

- A ilha do tesouro

- Robin Hood

- O isqueiro mágico

- Peter Pan

- Alice no País das Maravilhas

- As aventuras de Pinóquio

- O Mágico de Oz

- Rapunzel

- O vento nos salgueiros

Vencedor do cobiçado Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante da literatura infantojuvenil mundial, Anthony Browne tem outros 5 livros publicados pela Pequena Zahar: Na floresta, Vozes no parque, Gorila, O túnel e Tudo muda.

 

20. Direitos do pequeno leitor, de Patricia Auerbach e Odilon Moraes

Quando se trata de livros e leitura, os adultos têm seus direitos muito bem garantidos — eles podem ler o que quiserem, quando quiserem. Mas e os pequenos leitores? Aqueles que estão começando a se aventurar nas páginas dos livros: a que eles têm direito? Ser o personagem principal de uma história, brincar com os heróis mais queridos, reler um conto quantas vezes quiser, ou até abandonar uma leitura no meio. Este livro nasceu para garantir que todos esses e outros direitos sejam conhecidos por todas as crianças, e assim vai ser mais fácil garantir que eles sejam cumpridos.

 

21. Use a imaginação, de Nicola O’Byrne

O coelho está entediado. Ele gostaria muito que alguma coisa acontecesse. Um lobo sagaz – e prestativo – aparece com uma ideia brilhante: que tal usar a imaginação e criar uma história? o lobo, então, começa a criar uma história cujo final não parece muito feliz. Até que o coelho aprende, de fato, a usar o poder da imaginação, e o feitiço vira contra o feiticeiro de maneira surpreendente.

 

22. Muito cansado e bem acordado, de Susanne Strasser

"O porco-espinho, a raposa, o burrico, o pelicano e o jacaré estão todos dormindo, muito cansados…” Mas a foca está bem acordada. E ela não quer saber de ficar na cama! E agora? O que os outros dorminhocos vão fazer?

 

23. Deu zebra no ABC, de Fernando Vilela

Esse divertido “abichodário” traz uma sequência de animais que interage das maneiras mais inusitadas. A lista passa pelas 26 letras do alfabeto e animais de diferentes espécies e tamanho: do camelo que come a couve do dromedário, ao ornitorrinco que fica de olho nos ovos da pata, até chegar ao urso que urra assustando a vaca... Após a última letra, os animais que ficaram de fora do livro protestam com o autor, o que provoca um desfecho inesperado e o convite a uma nova leitura.

 

24. Adelaide, a canguru voadora, de Tomi Ungerer

A Aletria tem a honra de publicar Adelaide, um clássico de Tomi Ungerer, um dos mais destacados autores e ilustradores de literatura infantil do século XX, vencedor do Prêmio Hans Christian Andersen, a mais importante premiação da literatura infantil e juvenil do mundo. Adelaide é uma canguru que desde pequena se distinguia de seus irmãos por ter nascido com... um par de asas! Um belo dia, Adelaide decide voar para conhecer o mundo. As aventuras da Adelaide emocionam, encantam e ensinam sobre a importância da busca de nossa autonomia e individualidade.

 

25. Casa do Cuco, de Alexandre Camanho

Em tempos remotos, criaturas desconhecidas habitavam as florestas. Entre elas, o Cuco, um astuto e cauteloso pássaro que, com seu cantar, alertava os animais das armadilhas quase sempre fatais da maldosa bruxa. Certo dia, o cuco, fantasiado de estranho forasteiro, chega à casa da bruxa e consegue enganá-la, trocando os animais que ela mantinha em cativeiro por um falso cuco. A vingança da velha não tarda e o pássaro é capturado para sempre. Mesmo assim, ele cuidará da proteção e do destino das criaturas da floresta, saindo de hora em hora da casinha onde foi aprisionado.

26. Assopre, ponha o curativo e sarou!, de Bernd Penners e Henning Löhlein

Existe alguma brincadeira mais gostosa do que aquelas que a gente faz ao ar livre? Subir em árvores, pular muretas, saltar sobre barrancos, correr na lama e explorar gravetos no chão. Neste livro, cinco animais alegres exploram a natureza e se divertem a mais não poder. E, nas brincadeiras, terminam por se machucar um pouco. Nessas horas, o que fazer? Assoprar, pôr um curativo, dar um beijinho e pronto. Sarou? Então, é só voltar a brincar. Interativo, o texto do livro de Bernd Penners é rimado e cheio de ternura. Expressivas, as ilustrações de Henning Löhlein tornam mais vívidas as emoções que a obra desperta.

 

27. Pode pegar!, de Janaina Tokitaka

Um coelhinho de saia, batom e sapatinho de salto. Outro coelhinho de botas, calça e gravata. Assim fica fácil saber quem é menina e quem é menino! Mas e quando a menina quer usar botas pra atravessar o riacho? E quando o menino precisa do salto pra ficar mais alto? Batom serve pra desenhar? E esse chapéu, é de quem? Trocar de roupa é divertido! E agora, como faz pra saber quem é menina e quem é menino? Bom... Por que isso importa mesmo?

28. Super, de Jean-Claude Alphen

Todas as manhãs, superpapai vai trabalhar... E mamãe também. Algumas noites, o superpai assiste ao programa preferido do filho, enquanto a mamãe faz pipoca. Às vezes, papai volta do trabalho acompanhado de seus supercolegas... mesmo quando mamãe está supercansada. Um dia, o cotidiano do menino se transforma. O pai fica em casa, não usa mais a fantasia de super-herói e a mãe, que estava sempre presente, agora só trabalha. O que está acontecendo?

 

29. A cor de Coraline, por Alexandre Rampazo

Quantas cores cabem na pergunta “Me empresta o lápis cor de pele?”. Em A cor de Coraline, o ilustrador, designer gráfico e escritor Alexandre Rampazo passeia pelas inúmeras possibilidades contidas numa caixa de lápis de cor e na imaginação infantil a partir da pergunta de um colega para a pequena Coraline, e mostra que o mundo é mais colorido – e diverso – do que nos acostumamos a pensar. Com texto curto e bem-humorado e ilustrações graciosas, o livro aborda o tema da diversidade de forma lúdica para os pequenos. A quarta-capa é assinada pelo premiado escritor Ignácio de Loyola Brandão.

 

30. O caminho de Marwan, por Patricia de Arias e Laura Borràs

O caminho de Marwan, das espanholas Patricia de Arias (texto) e Laura Borràs (ilustrações), traduzido pela poetisa brasileira Roseana Murray, narra a história de Marwan, um menino que, de muito longe, tenta um novo espaço para viver ao mesmo tempo em que tenta resgatar suas recordações mais distantes. Um pequeno refugiado que, como outros milhões de seres humanos, vêm atravessando mares e desertos, fugindo da guerra e da fome, em busca de outro lugar de pertencimento. Passo após passo, até a próxima fronteira, Marwan tenta se lembrar da voz materna... E assim caminha, com ternura e curiosidade, lavando os leitores pelas mãos rumo à liberdade. Primeiro título da Trioleca, O caminho de Marwan resume as intenções da editora: por meio da boa literatura, que conjuga boas histórias com a harmonia entre textos e ilustrações, refletir sobre temas contemporâneos com sensibilidade e crença no futuro. A obra recebeu Menção Honrosa na Categoria New Horizons na Feira do Livro Infantil de Bolonha 2017.

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