França, século XVI. O conflito entre católicos e protestantes é a grande
tônica do filme, junto com o jogo de intrigas em busca do poder. Apoiado em
fatos históricos, fornece um roteiro de prováveis intrigas amorosas e políticas
da monarquia para legitimação do poder, que culminaram no triste episódio da
Noite de São Bartolomeu – o massacre dos protestantes pelos católicos na
França.
A princesa Margot, mergulhada nas disputas de seus irmãos, vê-se
obrigada pela mãe (a católica Catherine
de Médicis) a casar com o protestante espanhol Henry de Navarre, na tentativa de pôr fim ao conflito; porém na
festividade de seu casamento ocorre o massacre.
Inicialmente alheia à disputa familiar, ela vai mudando de
posicionamento, motivada pelo seu envolvimento amoroso, arriscando-se a
proteger alguns dos sobreviventes do massacre, principalmente na busca do homem
que ama.
O filme fornece elementos para posterior discussão da intolerância de
qualquer natureza como cruel estratégia de sustentação de poder e dominação; da
necessidade de pensarmos nas composições e no respeito às diferenças étnicas,
religiosas e culturais como premissas para sustentação de sociedades justas e
pacíficas. Transpondo o enredo para a esfera escolar, temos elementos para
pensar na vida de grupo, pautada no respeito e convívio com as diferenças de
qualquer natureza.
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