O filme “Menina de Ouro” é uma obra que foge às convenções esperadas.
Não aborda questões de caráter lógico, e sim o aspecto humano em toda a sua
fragilidade. Trata da fragilidade das questões humanas, éticas e familiares, ao
nos mostrar até onde pode chegar o drama da existência. Nos aponta o papel dos
traumas na vida de um ser humano, e nos apresenta uma ideia de familiaridade
que se constitui fora dos laços de sangue que caracterizam tradicionalmente a
família.
As tentativas de constituições familiares, tais como os outros temas
refletidos no filme, nos sugere que o filme de Eastwood é um retrato
multifacetado clássico e elegante da realidade. A respeito das questões morais
que marcam o filme, sob a ótica das tragédias familiares, “Menina de Ouro” questiona
inteligentemente a questão da eutanásia (e põe à prova todas as variações de
julgamentos ético-morais acerca deste problema).
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