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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Morrer é preciso?


Sim eu, você, todos nós vamos desaparecer! Quando? Pode ser a qualquer hora!

Trágico não? Realidade! Fato! Única certeza diria muitos!

Mas vamos morrer e vão ficar todas nossas chamadas conquistas em todas as gavetas possíveis que adquirimos em todos os armários possíveis que compramos um dia nas muitas liquidações da vida.

Vai ficar também a conta da luz do mês, da água, da internet, do gás para pagar. E agora?

Vai estragar muita comida que tínhamos para recepcionar os amigos. Muita picanha, camarão para aquele almoço especial de domingo...

Vamos morrer e alguém vai tomar aquelas tantas garrafas de vinhos que guardamos há tantos e tantos anos e um dia esperamos chegar "um momento especial" para degustar com "aquelas pessoas especiais" para brindar "mais uma conquista".

A gente morre, se dissolve e somente a importância que um dia pensamos que talvez tínhamos perante à família, à sociedade, pois a vida vai continuar, o mundo vai continuar girando, fazendo sua transição normalmente, as pessoas vão continuar se lastimando outras tanto se superando e seguindo suas rotinas normalmente.

Puxa vida, me lembrei agora, e todos os problemas que eu tenho hoje, que você tem hoje que julgamos serem os MAIORES do mundo, quem irá resolver?

Eles irão sumir?

Eles irão juntos com as cinzas?

Para o caixão?

Como é que faz?

Eu não paro de pensar neles, e eles vão desaparecer com o meu desaparecimento? É assim Deus?

Quando eu me incomodo muito com tamanha falta de justiça, com tamanha falta de equidade entre os povos, com a falta de vergonha das pessoas, elas continuarão fazendo e agindo assim e eu vou me embora e aí como vai ficar?

Será que realmente vale a pena tudo isso?

Vou embora sem perdoar? Como vai ficar?

Não dei nem um abraço naquela pessoa que nunca mais enxerguei e que me lembro bem fui rude com ela na última vez que conversamos e agora acabou assim do nada?

E os pneus do meu carro, eu estava tão preocupado que precisava trocá-los, nem dormia direito, quem vai dirigir meu carro de agora em diante?

Minhas coleções de livros, de discos, de anéis, de joias?

Quem vai cuidar?

Meu dinheiro aplicado, minhas aplicações?

Meus imóveis? São tantos?

Eu preciso voltar...

Não dá mais?

Não! Eu preciso...

Preciso viajar, abraçar mais, ver meus cachorros, caminhar e correr mais...

Tomar meu remédio...

Comer meu churrasco, tomar minha "gelada", saborear meu prato preferido...

Morrer agora não era preciso...

Quando é preciso morrer?
Você morre todos os dias quando renúncia a você mesmo (a)!

Por Júnior Chisté.
Escritor - Palestrante - Master Trainer – Psicólogo.

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