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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Filme: A Rainha Margot


França, século XVI. O conflito entre católicos e protestantes é a grande tônica do filme, junto com o jogo de intrigas em busca do poder. Apoiado em fatos históricos, fornece um roteiro de prováveis intrigas amorosas e políticas da monarquia para legitimação do poder, que culminaram no triste episódio da Noite de São Bartolomeu – o massacre dos protestantes pelos católicos na França.



A princesa Margot, mergulhada nas disputas de seus irmãos, vê-se obrigada pela mãe (a católica Catherine de Médicis) a casar com o protestante espanhol Henry de Navarre, na tentativa de pôr fim ao conflito; porém na festividade de seu casamento ocorre o massacre.

         

Inicialmente alheia à disputa familiar, ela vai mudando de posicionamento, motivada pelo seu envolvimento amoroso, arriscando-se a proteger alguns dos sobreviventes do massacre, principalmente na busca do homem que ama.

      

O filme fornece elementos para posterior discussão da intolerância de qualquer natureza como cruel estratégia de sustentação de poder e dominação; da necessidade de pensarmos nas composições e no respeito às diferenças étnicas, religiosas e culturais como premissas para sustentação de sociedades justas e pacíficas. Transpondo o enredo para a esfera escolar, temos elementos para pensar na vida de grupo, pautada no respeito e convívio com as diferenças de qualquer natureza.

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