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segunda-feira, 16 de julho de 2018

O emprego das expressões depende da situação de uso






As duas expressões existem na língua portuguesa, mas seu emprego depende da situação de uso. Veja nos exemplos abaixo.

Para eu ler (ver/ assistir/ buscar)

É muito comum ouvirmos construções como “Empresta o livro para mim ler” ou “Trouxe um sanduíche para mim comer depois”, entre outras. Tais sentenças estão, segundo a norma culta, gramaticalmente incorretas e devem ser evitadas. 

As frases deveriam ser escritas da seguinte forma: “Empresta o livro para eu ler” e “Trouxe um sanduíche para eu comer depois”.

Nessas situações, o pronome pessoal eu tem a função de sujeito do verbo no infinitivo. Ela só pode ser exercida pelos pronomes pessoais retos, nunca pelos oblíquos, como é o caso do pronome mim.

Errado: Há vários exercícios para mim fazer.

Correto: Há vários exercícios para eu fazer.

Para mim estudar é uma alegria

Nada de errado nessa construção. Nesse caso, o pronome oblíquo mim não é sujeito de estudar. Observe que houve apenas uma inversão da ordem natural da frase. Em ordem direta teríamos: Estudar é uma alegria para mim, onde “para mim” funciona como complemento de estudar.

Para deixar clara a função de complemento de “para mim”, recomenda-se separá-lo do verbo por uma vírgula.

Exemplo: Para mim, estudar é uma alegria

Fonte: 1001 dúvidas de português, de José de Nicola e Ernani Terra. Editora Saraiva

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