Não decerto os canhões, as bombas ou a
força dos exércitos.
Nem tampouco o culto saudosista,
irrefletido, doentio aos heróis.
Muito menos ficar de joelhos ou aplaudir a
demagogia de políticos oportunistas.
O que nos torna livres e independentes é a
consciência de que somos seres históricos.
E que podemos fazer a nossa própria
história a partir da realidade e de um conhecimento sólido.
Transformado em sabedoria pela leitura
crítica que efetivamente fazemos do cotidiano.
Mas, acima de tudo, através da luta pela
superação através da ação.
E a nossa defesa reside na preparação do
espírito que presa a liberdade como herança de todos, homens e mulheres, sem
distinção alguma, onde quer que se encontrem.
Pois se aceitarmos a servidão, a submissão
e a exploração seremos cúmplices.
E serão nossos próprios braços, nossos
ombros, nossa carcaça que irão suportá-las.
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